Acorda Dilma!
A diferença entre um político e um estadista que entra para a história é feita, algumas vezes, em segundos.
Foi em poucos segundos, em 1944, no dia da libertação de Paris, que Charles de Gaulle entrou para a história.
Neste dia o General Charles de Gaulle, cercado por uma multidão em júbilo, se dirigia para a Catedral Notre Dame, quando, de repente, ocorreu um tiroteio.
Paris ainda era um lugar perigoso onde os últimos nazistas tentavam, em um golpe de sorte, matar o General símbolo da Resistência.
Neste momento nasceu para a história o líder Charles de Gaulle, que, no meio do tiroteio, permaneceu de pé, com um cigarro na mão, enquanto os seus auxiliares e o povo, acovardados, se jogaram ao chão com medo das balas.
A figura de De Gaulle, impávido, cercado por uma multidão assustada fez história.
Hoje, 71 anos depois, a situação mudou. Os heróis e os grandes estadistas desapareceram. No lugar temos o outro lado do espectro.
Aqui no Brasil vivemos o impensável.
A nossa Presidente Dilma, quando ameaçada pelo barulho de um panelaço (não de um tiroteio) se esconde nos confins do Palácio e não tem coragem nem para discursar no dia do Trabalho, coisa que todos os presidentes, por piores que tenham sido, fizeram.
Seria interessante ouvir a opinião de Charles de Gaulle sobre a sua colega brasileira. Pena que ele já não mais esteja aqui...
Mas sempre há uma esperança.
Quem sabe hoje, com o dinheiro novo chinês correndo nas veias do Brasil, a presidente, recupere a coragem e volte a assumir a liderança que abandonou há muito tempo.
Afinal, sonhar é preciso.
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