FENÔMENOS ÓPTICOS
ADULARESCÊNCIA, LABRADORESCÊNCIA E AVENTURESCÊNCIA |
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Adularescência
Trata-se
de um fenômeno óptico observado na pedra-da-lua (ou adulária), a mais
conhecida variedade gemológica do grupo dos feldspatos.
A
adularescência consiste de lampejos prateados que lembram o brilho da
lua e resulta da reflexão interna da luz na peculiar estrutura da
pedra-da-lua, ordenada em camadas alternadas de dois tipos de
feldspato: o ortoclásio (mineral de dureza 6 na escala de Mohs) e a
albita.
Quando
estas camadas são grossas, a luz que nelas se reflete produz efeitos
de interferência que dão lugar a um resplendor (ou schiller) ondulante,
de cor branca ou incolor. Por outro lado, se as camadas não são
demasiadamente grossas, o resplendor resultante é azulado e a gema mais
atraente e valorizada.
Para
se obter o máximo rendimento deste fenômeno, a pedra-da-lua deve ser
lapidada de tal forma que a base do cabochão seja paralela ao plano das
camadas de feldspatos. O efeito é melhor observado em determinadas
direções, à medida que o exemplar é girado.
Usualmente,
a adulária é semi-transparente e, além das mencionadas cores, ocorre
nos matizes marrom, cinza, verde e rosa. Suas mais típicas inclusões
são fissuras de tensão, com aspecto de insetos do tipo centopéia.
O
Efeito Tyndall, responsável pela opalescência, também pode contribuir
para realçar o fenômeno óptico apresentado pela pedra-da-lua.
Pedra-da-Lua (Adulária)
Labradorescência
Fenômeno
óptico que produz destelhos de cores espectralmente puras e que
gradualmente se modificam, à medida que a gema é girada sob luz
refletida. Atribui-se o efeito à difração e interferência da luz nos
finos planos de geminação polissintética.
Este
fenômeno ocorre em um mineral do grupo dos feldspatos, denominado
labradorita, um membro intermediário da série dos plagioclásios,
consisitindo de uma mistura amorfa de 2 minerais deste grupo, a albita e
a anortita, variando esta última de 50 a 70 por cento.
Na
labradorita, ocorrem reflexões de cor azul ou verde, embora outros
matizes possam ocorrer, principalmente cinza e branco. Nas denominadas
espectrolitas, os destelhos apresentam diversas cores.
O fenômeno de labradorescência se assemelha bastante ao da iridiscência (ou jogo de cores) observado na opala preciosa.
Labradorita
Aventurescência
A
pedra-do-sol ou feldspato aventurina é a variedade preciosa de
oligoclásio, um membro intermediário da série dos plagioclásios.
Trata-se
de uma gema translúcida, que deve seu atrativo às reluzentes inclusões
vermelhas a alaranjadas de microscópicos cristais aplanados dos
minerais de ferro hematita e/ou goethita, que lhes proporcionam
reflexos avermelhados, graças à orientação paralela das lamelas.
A
labradorita pode também apresentar aventurescência, sendo então
denominada labradorita pedra-do-sol ou labradorita aventurescente.
As
principais ocorrências dos feldspatos pedra-da-lua, labradorita e
aventurina mencionados neste artigo encontram-se no Madagascar, Myanmar,
Índia, Sri-Lanka, Canadá, EUA, Finlândia, Brasil, Tanzânia, Austrália e
Rússia.
Bracelete de Prata com Feldspato Aventurina | |
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domingo, 7 de junho de 2015
FENÔMENOS ÓPTICOS ADULARESCÊNCIA, LABRADORESCÊNCIA E AVENTURESCÊNCIA
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