MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO
DA DUPLA REFRAÇÃO |
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No
artigo anterior, descrevemos a propriedade óptica conhecida como
refração e a técnica de determinação da “dupla refração”, por meio do
instrumento denominado refratômetro.
Neste, abordaremos dois outros métodos de averiguação da dupla refração de uma gema, o primeiro utilizando um instrumento denominado polariscópio e o segundo empregando-se uma lupa de 10 aumentos.
Polariscópio
Este
é um instrumento simples que consiste de 2 filtros polaróides
giratórios montados paralelamente um sobre o outro, em posição
horizontal.
Polariscópio (Foto: Luiz Antonio Gomes da Silveira)
As
direções de vibração da luz através desses 2 filtros devem ser
perpendiculares entre si, o que se consegue girando o filtro superior
até obstruir a passagem da luz que chegaria ao observador, procedente
da base do instrumento.
Ao
se colocar uma gema entre filtros cruzados, apoiá-la sobre o filtro
inferior e promover-se uma rotação completa deste, ela pode se
comportar segundo uma das seguintes possibilidades:
- permanece escura: a gema é monorrefringente (minerais do sistema cúbico e materiais amorfo)s; - transmite e extingue a luz alternadamente: a gema é birrefringente (minerais dos demais sistemas); - permanece clara: a gema é um agregado birrefringente; - não transmite nem extingue completamente a luz, aparecendo manchada: a gema é “birrefringente” anômala (minerais do sistema cúbico e materiais amorfos submetidos a tensões).
Outra
forma de realizar o teste com os mesmos resultados, consiste em
manter fixos os filtros cruzados e girar a pedra lentamente,
observando-se o seu comportamento.
Lupa
Caso
uma gema possua dupla refração e sua birrefringência seja elevada,
pode-se detectar este fenômeno pela simples observação do exemplar com
uma lupa de 10 aumentos.
A
gema deve ser examinada através de sua faceta principal (mesa),
focalizando-se nitidamente as arestas das facetas inferiores próximas à
culaça, quando se notará que estas aparecerão duplicadas.
Este
procedimento é muito útil na distinção entre o diamante e a
moissanita sintética, uma vez que o primeiro cristaliza-se no sistema
cúbico (portanto é monorrefringente), enquanto a segunda apresenta o
referido efeito de maneira muito evidente, pois possui elevada
birrefringência (0,043).
Como
todas as gemas birrefringentes têm uma direção de monorrefringência -
que eventual ou propositadamente poderá coincidir com a direção
perpendicular à mesa - é prudente examiná-las também em outras
direções na tentativa de detectar uma possível duplicação de arestas.
Duplicação das arestas do pavilhão em moissanita sintética observada através de faceta bezel (Foto: Richard B. Drucker - www.gemguide.com)
Fontes:
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domingo, 7 de junho de 2015
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA DUPLA REFRAÇÃO
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