domingo, 7 de junho de 2015

TRANSPARÊNCIA


TRANSPARÊNCIA




A beleza das gemas depende inteiramente da luz, que as tornam únicas e cobiçadas. Quando um raio de luz incide sobre uma delas, com ela se interage e nos transmite cor, brilho, fogo, efeitos ópticos e transparência.

Por este último termo designamos a quantidade de luz que pode ser transmitida através de uma substância, também denominada diafaneidade. Esta depende das porções de luz absorvidas e dispersadas ao passar através da gema, bem como da quantidade de luz refletida por sua superfície.
As gemas se classificam, quanto à transparência, em:
Transparentes: aquelas que se deixam atravessar pela luz, permitindo distinguir perfeitamente o contorno de um objeto visto através delas.
Translúcidas: apenas parte da luz é transmitida, mal permitindo ver um objeto através delas.
Opacas: impedem totalmente a transmissão da luz.
A rigor, pode-se acrescentar o termo “semitransparente”, para referir-se às substâncias que se deixam atravessar quase totalmente pela luz, mas o contorno de um objeto visto através delas não é inteiramente nítido. Do mesmo modo, a designação “semitranslúcida” pode ser usada para descrever as substâncias que transmitem apenas uma ínfima parte da luz, não permitindo que vejamos um objeto através delas.
A maior parte dos principais tipos de gemas ocorre mais comumente na forma transparente (diamante, rubi, safira, esmeralda, etc), o que não significa que não possam ser encontrados também como espécimes translúcidos ou opacos. Por outro lado, os que ocorrem usualmente na forma opaca (lápis-lazúli, turquesa, ônix, etc), ou translúcida (jade, opala de fogo, quartzo rosa, prehnita, etc), raramente ou jamais ocorrem na forma transparente.
É oportuno salientar que, embora tendamos a considerar sinônimos os termos transparente e translúcido, no que tange à gemologia eles têm diferentes significados, como se pode constatar por suas definições.

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