segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Amazônia será deles...

A Amazônia será deles...





A cada período de dez anos nós somos atingidos por várias campanhas intervencionistas mundiais que visam a internacionalização da Amazônia Brasileira.

Na década de quarenta, no plano da Unesco e na instalação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica os americanos da Fundação Hudson chegaram ao cúmulo de planejar a transformação da Amazônia em um grande lago: um plano forjado por imbecis que não deu certo.

Por décadas fomos submetidos às investidas multinacionais com "soluções” para a Amazônia” que invariavelmente penalizavam o povo e o país como um todo.

A última está sendo patrocinada pelo Avaaz e tem como objetivo transformar a Amazônia, “o pulmão do mundo” em uma reserva ecológica transnacional totalmente protegida.

Como nas outras investidas é alegado a ocupação, os povos indígenas, os minérios a biodiversidade, o oxigênio e, mais recentemente os recursos hídricos.

Para eles a Amazônia não é nossa. É deles!

Essa política intervencionista foi propagada em alto e bom tom pelo vice-presidente americano Al Gore e pelo presidente francês François Mitterrand.

Segundo eles nós precisamos aceitar que a “Amazônia não é do Brasil”.

A verdade é que todos querem uma parte da Amazônia e falam, sem a menor vergonha, como se fôssemos mais uma pequena colônia a ser conquistada.

O plano de conquista é antigo e pretende arregimentar o apoio da população brasileira para convencer a presidente Dilma, em sua fraqueza, a apoiar o movimento.

Imagine que esse movimento seja bem sucedido e que a Amazônia Brasileira vire uma reserva como esses intervencionistas querem.

O que acontecerá com todo o imenso potencial econômico da Amazônia que vai tirar da miséria e da pobreza milhões de habitantes?

O que acontecerá com os milhões de empregos, com os trilhões de dólares da produção mineral, do agronegócio, do turismo e das dezenas de segmentos econômicos que serão todos extirpados e abandonados para que o mundo, que já consumiu as suas florestas e continua poluindo como nunca, possa se gabar de ter o “pulmão” preservado.

Basta ver a imagem de satélite ao lado que mostra onde estão sendo gerados os gases de efeito estufa do mundo. Quase toda a poluição mundial vem do hemisfério norte onde os Estados Unidos, a Europa e a Ásia, assim como todos os países industrializados já consumiram as suas florestas e enriqueceram.

Agora esses hipócritas, que diga-se de passagem nada fazem para reduzir de fato a poluição que eles causam, querem nos condenar à eterna subserviência subtraindo imensas regiões de grande potencial econômico como a Amazônia.

Hipocrisia de alto nível que encoberta um plano de conquista econômica.

Você aceitará o comando e o jugo de uma entidade internacional que irá mandar e determinar na Amazônia?

O que realmente querem esses engraçadinhos travestidos de ecologistas, do alto de seus ricos escritórios, nas poluídas Londres e Nova York?

Com certeza não é o bem do Brasil!

Dar de presente a Amazônia brasileira (é isso que eles querem) é condenar o Brasil ao subdesenvolvimento e a miséria para a eternidade.

Eles querem que nos unamos no terceiro-mundismo a Colômbia, Venezuela e Bolívia.

Esses grupos tem uma agenda secreta.

Eles querem neutralizar o Brasil como potência econômica. Na estratégia deles seremos um grande competidor a menos.

Eles querem, simplesmente, a erradicarão da Amazônia do cenário macro socioeconômico: uma região que pode ter uma gigantesca rentabilidade.

Então, quando formos definitivamente condenados ao terceiro mundismo eterno esses hipócritas poderão dormir tranquilamente em seus berços esplêndidos.

Essa será uma excelente notícia para aqueles países que veem o Brasil como uma ameaça. Será feriado nacional na Austrália que não mais consegue competir com o minério de ferro que vem da Amazônia...

Será o fim do Brasil como conhecemos.

Se essa proposta fosse fundamentada em profundos e confiáveis estudos socioeconômicos que levassem em consideração todo o potencial econômico presente e futuro da região a ser preservada, que seria pago ao Brasil a título de aluguel da Amazônia, talvez ela pudesse ser considerada.

Mas, cá entre nós, a verdade é que ninguém quer pagar pelos danos à população brasileira e pelos lucros cessantes da Amazônia.

Esse pessoal quer mesmo é dar uma de “ João sem braço” no povo brasileiro que ingenuamente acredita nas suas “boas intenções”...

Pulmão do mundo...

Faz tempo que a Ciência sabe que o pulmão do mundo são os oceanos...

Talvez o que o mundo não saiba é que ninguém aqui no Brasil quer destruir a floresta.

Nós queremos que ela seja preservada dentro de um projeto socioeconômico autossustentável onde possamos extrair as riquezas com o menor impacto ambiental possível, restituindo à floresta a área que for utilizada sem os vestígios da exploração anterior.

Mesmo sendo um povo que emporcalha os seus próprios terrenos e águas, que inviabiliza bilhões de metros cúbicos de água na represa Billings, nos rios Tietê e outros, que polui o mar da Guanabara, que destrói belezas extraordinárias em todo o território nacional, paradoxalmente, ainda conseguimos progredir.

Com certeza ainda não estamos fazendo tudo que deveríamos. Mesmo porque estamos sendo gerenciados por um Governo que quebrou o país e não consegue nem cumprir o plano de investimentos básicos na saúde, infraestrutura e educação, quando mais meio ambiente...

Mas, apesar de todos os percalços, de nossa assustadora falta de educação, de nossa política corrupta e falida, avançamos no combate ao desmatamento e na preservação das nossas florestas.

Projetos como o de Carajás (veja abaixo), no seio da Amazônia, que gera dezenas de bilhões de dólares, cujo impacto ambiental é relativamente pequeno e que será minimizado no final das minas é um dos modelos viáveis a ser seguido.

Isso é possível e desejável!


Devastação em volta de Carajás
A imagem acima diz tudo. A região de Carajás que produz bilhões de dólares está preservada e, em volta, centenas de fazendas que pouco produzem e tudo destroem...

O que não deve ser permitido é a devastação das florestas por madeireiros e fazendas de gado, soja, milho, algodão etc...que desrespeitaram as leis e simplesmente tornaram estados como o Mato Grosso (um bom exemplo) em um único campo, sem mata e sem diversidade.

Queremos que somas significativas sejam investidas na preservação e no combate a devastação e que os projetos sejam aprovados pelo mérito socioeconômico, pelo menor impacto ambiental e pelo plano de reabilitação ambiental a ser feito no final.

Queremos um Brasil melhor com o meio ambiente e suas florestas preservadas e recuperadas. Sem intervenção dos hipócritas do norte.

É possível preservar sem empobrecer!

É possível sobreviver sem entregar!






Fonte: O PORTAL DO GEÓLOGO

Orçamento: o Brasil quebrou ou é só incompetência?

Orçamento: o Brasil quebrou ou é só incompetência?




No mundo empresarial eu nunca vi um diretor financeiro iniciar o ano dizendo que não tem competência para manter o orçamento dentro da meta e, que por isso, deverá gastar muito mais do que o previsto.

Esse diretor seria demitido sumariamente e teria que mudar de carreira...

Não parece ser o que está ocorrendo com o Brasil.

O Governo Dilma, na mais clara declaração de incompetência e total desprezo com o dinheiro público e com os rumos do Brasil afirma que irá gastar a mais do que o orçamento proposto...

Talvez essa estratégia faça parte da meta da presidente Dilma que, quando atingida será dobrada...

Ela bem que tentou engrossar a carga tributária, que já nos mata, como uma solução pouco inteligente que foi agressivamente rechaçada pela população e pelos políticos.

Reconhecer a sua incompetência no gerenciamento de um Governo onde existe tanto para se cortar, reduzir, enxugar, otimizar e para concertar, deixa, não só os brasileiros, mas o mundo todo perplexo.. .

Agora, mais do que nunca cabe a frase: que governo é esse?

Um Governo que assina o atestado de óbito do País que dirige, espalhando aos quatro cantos que não tem competência para gerenciar o seu próprio orçamento, não pode ser merecedor do grau de investimento que tanto nos orgulha.

Hoje o Governo Dilma enterrou fundo a credibilidade do Brasil.

Os furacões e as manchas solares

Os furacões e as manchas solares



 
As manchas solares são fenômenos temporários conhecidos a milhares de anos pelo Homem.

O interesse pelas manchas solares é profundo. Gráficos com o aparecimento e desaparecimento destas interessantes feições são conhecidos por mais de 400 anos .

Uma mancha solar é uma intensa concentração de fluxo magnético que reduz, localmente, a temperatura ao mesmo tempo em que são emitidas grandes quantidades de massa coronal e raios solares altamente danosos.

As manchas podem ter diâmetros de centenas de milhares de quilômetros e ocorrem em ciclos de 11 anos, quando atingem a maior atividade.

Os geólogos e astrônomos acreditam que elas refletem as zonas de convecção solar que a cada 11 anos emergem na superfície da estrela, em pares, formando gigantescas depressões magnéticas. A vida útil dessas manchas é medida em dias e semanas.

O fenômeno é chamado Solar Maximum quando as manchas atingem a maior intensidade.

Além de afetar drasticamente as nossas comunicações as manchas influenciam, também, o nosso clima e, por incrível que pareça, a formação dos furacões terrestres.

Você deve estar imaginando que quanto mais intenso o fenômeno maior o número de furacões na Terra.

Nada disso!

Na realidade quando as manchas atingem o ápice e a Terra sofre o maior bombardeio de raios cósmicos e de radiação UV, é quando a ozonosfera é aquecida. Com o aquecimento da ozonosfera a atmosfera fica mais homogênea, menos contrastante e mais estável.

Este é o período de menor intensidade de furacões.

Os furacões se desenvolvem ao máximo, nos intervalos de pequena atividade solar.

É quando a Terra recebe um menor bombardeio de radiações o que leva a um resfriamento da atmosfera e maior contraste com as temperaturas dos oceanos cuja evaporação causa os furacões.

Sem contraste de temperatura não serão possíveis os mecanismos para a formação dos furacões terrestres.

O marco da enrolação

O marco da enrolação




De comissão em comissão, de promessa em promessa, de reunião em reunião os anos passam e nada acontece, mas o Marco da Mineração permanece “em debate”.

Pelo menos agora, cinco anos depois que um grupo de neófitos ligados ao MME elaborou uma das piores peças da mineração moderna, existe o debate. O mesmo debate que fomos privados e que só ocorreu nos últimos dois anos.

Foi na era Quintão que a geologia e a mineração, assim como a sociedade brasileira e seus representantes, tiveram a oportunidade de emitir o seu descontentamento sobre esse mal redigido Marco Regulatório da Mineração.

Até então não havíamos sido convidados a opinar sobre o “nosso marco”, o Marco da Mineração... Um paradoxo que só poderia ocorrer em um país à beira do caos como o nosso.

Mas a era Quintão passou e o MRM continua sendo debatido...

Agora teremos seis das sete audiências públicas que deverão ventilar e dirimir dúvidas , mais uma vez, sobre um assunto que já está caduco. Uma lei que sofreu tantas modificações, retalhos e cirurgias que ninguém mais neste país pode se arvorar em conhecer.

Na primeira audiência, das sete, foram ouvidos especialistas do setor mineral.

O que vimos foi mais um overkill da ignorância do sistema, afinal todos os especialistas presentes já haviam se manifestado através de inúmeras entrevistas, ações e matérias publicadas na mídia contra vários pontos do natimorto projeto.

Mesmo assim os “especialistas” foram ouvidos novamente e, obviamente, manifestaram o seu profundo desagrado.

Por que será que não estamos surpresos?

O MRM, da forma como está redigido, é um atraso. Ele se tornou mais palatável após as modificações sugeridas por Quintão, mas continua não agradando gregos e troianos.

Muito pior do que o atraso são as consequências desta incerteza.

Para o mundo o Brasil rasgou os contratos e a legislação e a pesquisa mineral brasileira foi jogada no lixo, sucateada e absolutamente abandonada pelo Governo e seus Ministros de Minas e Energia.

Nunca ouvimos, sequer a voz daqueles que tem por função fomentar a pesquisa mineral no país...

Com esse descaso total, frio e absoluto, como atrair o capital necessário?

Os investimentos secaram, os investidores abandonaram o país e, hoje, o desemprego e a desesperança é o que permanece no nosso setor.

Enquanto isso o MRM permanece um monumento à ineficiência de um Governo: um verdadeiro marco da enrolação.

E o Governo finge que não vê...

Como poderia?

Fique tranquilo, sei que não serve de consolo, mas não estamos sozinhos neste abandono. Existem outros 204 milhões que também sofrem as consequências do descaso e do péssimo gerenciamento de um país que priorizou a corrupção ao invés do progresso.

Folhas fósseis? Não, imagem das drenagens congeladas de Marte

Folhas fósseis? Não, imagem das drenagens congeladas de Marte




Uma linda imagem da superfície congelada de Marte mostrando, nitidamente, a cabeceira de drenagens, talvez resultantes do fluxo de água em um passado remoto.

Durante a estação mais fria do planeta são comuns imagens como essa onde se veem os vales parcialmente cobertos por gelo. O gelo visto na imagem não é de água, mas, provavelmente de CO2 (gelo seco).

Essas ocorrências são comuns nas latitudes mais elevadas do hemisfério sul do planeta.

Acredita-se que esse gelo possa criar atividade superficiais, inclusive deslizando e erodindo as drenagens como a da foto.

A imagem foi tirada no dia 11 de abril de 2015 pela HiRISE, uma câmara de alta resolução a bordo da nave da NASA que orbita Marte. Esta câmara está monitorando esta região em busca de mudanças no comportamento do gelo.

domingo, 30 de agosto de 2015

Geológos identificam jazidas de diamantes no Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso

Geológos identificam jazidas de diamantes no Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso







Geólogos do governo federal identificou várias novas áreas distribuídas pelo país que são potencialmente ricas em diamantes. A maior parte dessas áreas está presente no Pará, Amazonas, Rondônia e no Mato Grosso.

Os detalhes desses achados ainda são mantidos em sigilo e a previsão é que a esses dados podem atrair empresas e levar a um aumento da produção de diamantes no Brasil.

Essas pesquisas fazem parte do projeto Diamante Brasil, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. As pesquisas de campo começaram em 2010 e desde esse ano as equipes de geólogos visitaram cerca de 800 localidades em todo Brasil, recolhendo amostras de rochas, fazendo perfurações e levantando informações sobre as gemas encontradas.
 
Segundo o geólogo Francisco Valdir Silveira, chefe do Departamento de Recursos Minerais do CPRM e coordenador do projeto, o objetivo dessa pesquisa é realizar uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no país. 

O ponto inicial da equipe de pesquisa foi uma lista que a De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes, deixou com o governo brasileiro após anos de investimentos e atividades no país. Nessa lista constavam coordenadas geográficas de 1250 pontos, muitos deles kimberlitos, mas não constavam nada de detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras. Kimberlito são rochas que servem como um canal do subsolo até a superfície, em que geralmente os diamantes são encontrados.
 
"O projeto Diamante Brasil não foi concebido para descobrir novas áreas de diamantes. Mas a grande surpresa foi que conseguimos registrar novos kimberlitos e áreas com potencial para que outros kimberlitos sejam descobertos", comentou Silveira.

"O projeto já descobriu e cadastrou mais de 50 corpos (possíveis depósitos de diamantes no subsolo)", acrescentou. Segundo Silveira, em praticamente todos os Estados a equipe identificou áreas com potencial para produção de diamantes. Várias delas não constavam no documento da De Beers, como por exemplo um kimberlito descoberto no Rio Grande do Norte. No entanto, as maiores novidades estão no Norte e Centro-Oeste (Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso).
 
Agora em 2013, com o trabalho de campo praticamente concluído, os geólogos do Diamante Brasil vão se dedicar mais à descrição dos minerais encontrados e às análises dos furos das sondas e o projeto vai ser finalizado no ano que vem.

Esse levantamento ajudará a atrair investimentos de mineradoras e ajudar na mobilização de garimpeiros em cooperativas. Com isso, vai haver um aumento na produção de diamantes no Brasil.

Atualmente, a produção nacional de diamantes é pequena e, em grande parte, ilegal, disse Silveira. É importante saber que o país é signatário do Processo de Certificação Kimberley, um acordo internacional chancelado pela ONU, que exige dos países participantes documentação que ateste procedência em áreas legalizadas.
 
Além disso, todo o diamante que sai do país é  produzido aindaem áreas de aluvião e Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso são alguns dos Estados com atividade garimpeira expressiva. O país não tem mina aberta extraindo diamante em rocha primária, no subsolo, onde estão depósitos maiores e as pedras são mais valiosas. Assim, os novos achados podem abrir caminho para potenciais novas minas.
 
De acordo com Silveira, reservas dos chamados diamantes industriais e também de gemas, para uso em joias, se espalham pelo país, que são os mais rentáveis.
 
Para se ter uma idéia de valores, um diamante pode ser vendido em um garimpo no Brasil por R$ 2 milhões. Posteriormente, um atravessador de Israel ou da Europa paga R$ 10 milhões pela mesma pedra e ela pode chegar a Antuérpia, por exemplo, para ser lapidada, ao preço de R$ 17 milhões ou até R$ 20 milhões.

Esses diamantes brutos, grandes e valiosos estão no radar do CPRM e esse projeto ainda não conseguiu desvendar um mistério sobre a origem dos maiores diamantes do país. O alvo principal é o município de Coromandel e região, no leste de Minas Gerais, onde foram encontrados nas últimas décadas grandes diamantes, vários com mais de 400 quilates.
 
Silveira finaliza que os geólogos do CPRM vão testar novos métodos para encontrar os kimberlitos que dão origem a essas pedras preciosas.

sábado, 29 de agosto de 2015

Minerador inglesa vai explorar diamante em Goiás

Minerador inglesa vai explorar diamante em Goiás


A mineradora Five Star, com sede em Londres, vai operar uma mina para exploração de diamantes no Estado de Goiás, com investimento de R$ 190 milhões.
A unidade ficará localizada entre os municípios de Catalão e Ouvidor (distante cerca de 300 quilômetros da capital), em uma mina desativada, e será a primeira em funcionamento da empresa, fundada no ano passado.
O Brasil foi escolhido por causa do potencial de exploração e pela segurança política do país.
“Pelo fato de a maioria das minas estarem relacionadas a problemas de guerrilha e ditadura na África, os investidores buscam fontes limpas do diamante”, diz Luís Maurício Azevedo, diretor-executivo da Five Star no Brasil.
Todo o aporte será destinado à aquisição de maquinários –80% deles nacionais– para fazer, por exemplo, a captação e a identificação do mineral por meio de raio-x e a separação das pedras.
A unidade deverá entrar em operação ainda neste ano, com 60 funcionários, e projeta produzir até dezembro 3.000 quilates.
A partir de 2016, a mineradora prevê que a produção anual atinja 400 mil quilates, dos quais cerca de 60% serão destinados à exportação.
A empresa pretende atuar somente no Brasil, com foco em Goiás, entretanto, tem sondagens em andamento também no Pará e na Bahia.

Turmalina Paraíba

Turmalina Paraíba


GENUINAMENTE BRASILEIRA E PARAIBANA.
A gema mais cara que o diamante!




As turmalinas são pedras brasileiras com uma enorme variedade de cores. As Turmalinas Paraíba estão entre as gemas mais raras e cobiçadas do mundo. Um grama da turmalina paraíba pode custar mais de US$100 mil. Cada quilate chega a valer US$50 mil.
Mas, afinal, o que significa a palavra "paraíba"? Uma reportagem do jornal inglês "Financial Times" revela que sua coloração incandescente e única deve-se a uma combinação de traços de cobre e manganês dentro da pedra. Assim, "paraíba" tornou-se denominação de um tipo de azul neon único, no mineral encontrado por aqui.







A Turmalina Paraíba foi encontrada pela primeira vez no distrito de São José da Batalha, no interior da Paraíba. O Brasil é rico em turmalinas, de diversas cores, mas a variedade de um azul único surgiu da obstinação do mineiro Heitor Dimas Barbosa, que escavou durante sete anos, até que, em 1989, achou um punhado de turmalinas. Estranhou a cor e mandou para análise no maior laboratório de gemas do mundo, o "Gemological Institute of America". Eram pedras únicas no planeta. O Instituto ficou tão impressionado que publicou uma reportagem de nove páginas em sua revista. De um azul profundo e hipnotizante, dizem os entendidos que esse tipo de gema é capaz de acender à noite. Outra coisa interessante em relação à Turmalina Paraíba, é que comumente ela possui em seu interior uma boa quantidade de ouro. De qualquer forma é o cobre que dá à ela o seu brilho inconfundível e as cores azul turquesa e verde, enquanto os tons de violeta e vermelho são causados pela presença do manganês. É importante ressaltar que as turmalinas paraíba mostram a sua magnífica cor somente quando lapidadas.

A beleza e raridade dessas gemas fascinaram o mercado. O fundador da H.Stern, Hans Stern, falecido em 2007, tinha as turmalinas como suas pedras preferidas. Era tão aficcionado pela gema que deixou uma coleção particular de turmalinas, a maior e mais importante do planeta, aberta à visitação pública na matriz da joalheria, no Rio. Hans Stern era um caçador de turmalinas, investindo e rastreando até que a coleção chegasse às espantosas 971 pedras de hoje.




O mercado das gemas acreditava ser a Paraíba a única produtora do mundo, quando em 2001 apareceram no mercado as turmalinas lapidadas, oriundas da Nigéria, muito semelhantes às brasileiras, mas o nome "paraíba" foi mantido, por ser a primeira ocorrência desse tipo de pedra no estado de mesmo nome.








A turmalina paraíba é utilizada pela grifes brasileiras Arrigoni, Amsterdan Sauer e H. Stern, além das internacionais Dior e Tiffany & Co UK












Uma Turmalina Paraíba de 191,87 quilates e lapidação oval está aguardando a sua inclusão na edição 2011 do Guiness Book of World Records. Ao ser incluída neste livro seu valor irá dobrar (leia-se alguns milhões de dólares).



A TURMALINA PARAÍBA

A TURMALINA PARAÍBA





            A novela Flor do Caribe tornou conhecida de milhões de brasileiros uma gema da qual pouca gente ouvira falar até então, a turmalina Paraíba. Isso não é de estranhar, porque a principal característica dessa gema é a raridade.

            Para início de conversa, a turmalina Paraíba só se tornou conhecida em 1989, quando foi descoberta na Paraíba (daí seu nome), na localidade de São José da Batalha, município de Salgadinho. Nos anos seguintes, foi descoberta também no Rio Grande do Norte (a divisa com a Paraíba fica bem perto de São José da Batalha), em dois locais do município de Parelhas.

          
              Após mais algum tempo, descobriu-se que havia turmalina Paraíba também na África, na Nigéria e em Moçambique. E só. Por enquanto, é o que se sabe em termos de ocorrência, e com um agravante: as jazidas brasileiras estão esgotadas e as africanas, até onde eu sei, também estão acabando. O que me deixa desolado; são cada vez mais remotas as chances de eu ter uma turmalina Paraíba na minha coleção de gemas...

        Existem turmalinas azuis (indicolita), verdes (verdelita), rosa, vermelhas (rubelita), incolores (acroíta) e pretas (schorlita).  Os cristais de turmalina são prismáticos ou colunares e muitas vezes mostram metade com uma cor e a outra metade com cor diferente. Outras vezes são três as cores, uma em cada ponta e uma terceira no centro do cristal. Mas, tem mais: alguns cristais são verdes externamente e vermelhos no centro (turmalina-melancia). Com toda essa profusão de cores, o que menos se esperava era a descoberta de uma turmalina de cor diferente de todas as conhecidas. Pois a turmalina Paraíba surpreendeu exatamente por isso, com uma cor azul muito diferente, que vem sendo chamada de azul elétrico, azul néon ou azul fluorescente. Pode também ser verde ou verde-azulada, mas também em matizes diferentes daquele da verdelita ou da indicolita.

        Mas, não são só a escassa distribuição geográfica e a cor inusitada que tornam essa gema rara. Contribui também para sua raridade o fato de raramente aparecer com boa transparência, tendo geralmente abundantes fissuras. Além disso, forma cristais pequenos: a grande maioria deles pesa menos de um grama e o maior cristal com qualidade gemológica encontrado até hoje tinha apenas vinte gramas.


            Com tudo isso, não é de se admirar que a turmalina Paraíba seja uma gema tão cara. Para se ter uma ideia, gemas lapidadas pesando entre 5 e 10 quilates (1 a 2 gramas), de excelente qualidade custam até 120 dólares por quilate se foram turmalinas comuns de cor rosa; até 200 dólares por quilate se forem verde a verde-azuladas; até 300 dólares se forem vermelhas e até 350 dólares se tiverem cor azul. Já as turmalinas Paraíba verde néon de mesma faixa de peso e mesma qualidade (excelente) valem até 10.000 dólares por quilate e as de cor azul-néon podem atingir 20.000 dólares o quilate. Se tiverem 10 quilates, o preço dispara para 35.000 dólares por quilate. Lembremos que são necessários cinco quilates para totalizar apenas um grama...


          Na novela Flor do Caribe, antes de descobrirem as turmalinas, Cassiano e Duque encontraram, na mina, um veio de cobre.  As jazidas brasileiras não têm esse veio, mas ele não chega a ser um absurdo geológico, já que o que dá a cor verde e azul à turmalina Paraíba é a presença de pequena porcentagem daquele metal (até 1,92%). Se houver também manganês, com pouco cobre, a turmalina Paraíba fica violeta. 

            As duas primeiras fotos são de Marcelo Lerner e estão no excelente livro Minerais e Pedras Preciosas do Brasil, dos meus amigos Andrea Bartorelli e Carlos Cornejo, onde os interessados podem encontrar informações adicionais sobre a mais valiosa turmalina brasileira.  A segunda é uma turmalina da coleção de Luiz Alberto Dias Menezes.
            A ultima foto são anéis da griffe Yael.

Extração ilegal de turmalina na Paraíba movimentou R$ 2,5 mi, diz PF

Extração ilegal de turmalina na Paraíba movimentou R$ 2,5 mi, diz PF

Pedras saíam do Estado e eram destinadas ao mercado internacional
O esquema de extração ilegal da turmalina paraíba, desarticulado durante operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) nessa quarta-feira (27), movimentou mais de R$ 2,5 milhões entre os oito investigados. De acordo com a Polícia Federal, o potencial exploratório da mina era de cerca de 1 bilhão de dólares.Os detalhes da investigação, que teve início em 2009, foram divulgados em entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, em Cabedelo. De acordo com a Polícia Federal, seis pessoas foram presas, um suspeito está foragido, e outro, que mora no exterior, está sendo procurado pela Interpol.
Policiais federais do Nordeste também cumpriram oito mandados de sequestro de bens e 19 de busca e apreensão. Foram apreendidos carros de luxo, uma quantia em dinheiro não divulgada e algumas pedras de turmalina. Nenhuma das prisões realizadas na operação foi feita na Paraíba, segundo a polícia.
Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas. A operação ‘Sete Chaves’ ocorreu nas cidades paraibanas de João Pessoa, Monteiro e Salgadinho e também nos municípios de Parelhas e Natal, no Rio Grande do Norte, além de Governador Valadares (MG) e São Paulo (SP).
Durante a entrevista coletiva, a Polícia Federal apresentou um mapa  do caminho que as pedras faziam no esquema (veja abaixo). Segundo a PF, o esquema criminoso começava com a extração da pedra no distrito de São José da Batalha, em Salgadinho (PB). Uma empresa paraibana existente no local não possuía licença para extração da pedra, mas segundo as investigações, as pedras paraibanas eram extraídas pela empresa, ilegalmente, e enviadas para uma mina na cidade de Parelhas (RN), onde ganhavam certificados legais de exploração.
Do Rio Grande do Norte, as pedras seguiam para Governador Valadares (MG), para serem lapidadas. Lá, comerciantes enviavam as gemas para o exterior, em mercados na cidade de Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China e Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.
"As pedras paraibanas são de maior qualidade e portanto atraem maior interesse de colecionadores e dos suspeitos. As pedras eram exportadas como sendo do Rio Grande do Norte, e assim declaradas com valor inferior, e só no mercado do exterior que os comerciantes diziam a real origem da pedra paraibana e portanto vendiam com preço elevado", disse a Polícia Federal.
A PF comentou que por causa da cor e da raridade da pedra, um quilate (0,2 gramas) da turmalina paraíba custa US$ 30 mil. Ainda de acordo com o delegado, a depender das características, o valor pode subir para US$ 800 mil. A turmalina paraíba só é encontrada em cinco minas em todo mundo, três estão na Paraíba e duas na África. As pedras extraídas na Paraíba são consideradas as mais valiosas entre as turmalinas.
Segundo a Polícia Federal, entre os integrantes suspeitos de participarem da organização criminosa estão diversos empresários e um deputado estadual, que utilizavam uma rede de empresas para realizar o suporte das operações bilionárias em negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.
A polícia suspeita que um grande volume destas pedras esteja nas mãos de joalheiros e de pessoas no exterior. O nome da operação faz referência aos negociadores no mercado restrito da turmalina azul, que guardavam à ‘sete chaves’ o segredo

América do Sul vive nova corrida ao ouro

América do Sul vive nova corrida ao ouro


O comerciante colombiano Lucio Ruiz (Foto: João Fellet/BBC Brasil)
Lucio Ruiz observa as pilhas de ouro que serão negociadas com grupos empresariais de Medellín
A valorização de quase 100% no preço do ouro desde o início da crise econômica mundial, em 2008, está provocando uma nova corrida ao minério na América do Sul, com a reabertura de minas desativadas há décadas e a migração em massa para áreas de garimpo.
O fenômeno é sentido, em variados graus, em pelo menos nove países, segundo levantamento da BBC Brasil.
Enquanto tentam atrair investimentos estrangeiros para o setor, os governos da região vêm intensificando os esforços para combater a mineração informal.
Eles argumentam que a atividade destroi o meio-ambiente, sonega impostos e cria áreas sem lei, onde há problemas como a exploração sexual de mulheres. Além disso, dizem que grupos criminosos em alguns países sul-americanos estão se valendo da exploração de ouro para se financiar e lavar dinheiro.
Considerado um investimento seguro em tempos de instabilidade nas bolsas e forte oscilação de moedas, o ouro valia cerca de US$ 800 a onça (31 gramas) no fim de 2007.
Desde então, dobrou de preço, chegando a US$ 1.600. "Com o preço nesse nível, minas que não eram viáveis por terem baixo teor de ouro, hoje, se tornaram rentáveis, e minas já exploradas estão sendo reabertas", disse à BBC Brasil Arão Portugal, vice-presidente no Brasil da mineradora canadense Yamana.
No Brasil, entre as minas que serão reabertas está a de Pilar de Goiás, cidade fundada em 1741 durante o primeiro ciclo de ouro brasileiro. Outra é Serra Pelada, no Pará, que deve retomar suas atividades no início de 2013.

Migração

No Peru, principal produtor de ouro da América do Sul e sexto maior do mundo (os primeiros do ranking são China, Austrália e Estados Unidos), a alta do minério tem estimulado dezenas de milhares de moradores da região andina a tentar a sorte na Amazônia, onde há vastas reservas inexploradas sob a floresta.
Muitos deles se instalaram em barracas à beira da recém-inaugurada Interoceânica, estrada que liga o noroeste brasileiro a portos peruanos no Pacífico, para explorar ouro no entorno do rio Madre de Deus e de seus afluentes.
A BBC Brasil esteve em alguns desses garimpos, que se estendem na rodovia por ao menos 50 quilômetros e começam a surgir a cerca de 250 km da fronteira com o Brasil.
Ao redor dos acampamentos, áreas desmatadas e que tiveram o solo revirado expõem os efeitos colaterais da atividade, agravados à medida que a exploração avança pela floresta. Os danos ambientais incluem ainda a sedimentação dos rios e contaminação de suas águas por cianeto e mercúrio, usados no beneficiamento do minério.
Para combater a mineração informal, o governo peruano aprovou, no início do ano, um decreto que torna a atividade crime, com pena de até dez anos de prisão. Simultaneamente, passou a explodir dragas encontradas nos garimpos.
Em resposta, cerca de 15 mil mineradores, segundo estimativa da imprensa local, foram protestar em Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. O grupo se deparou com 700 policiais, que abriram fogo para dispersar a multidão. Os confrontos deixaram três mineradores mortos e ao menos 55 pessoas feridas, entre as quais 17 policiais.

Economia local

Confrontos em razão de restrições governamentais à mineração informal também têm ocorrido na Colômbia. Em dezembro, mineradores da região do Baixo Cauca, no noroeste colombiano, incendiaram pneus e fecharam vias na cidade de Caucasia. Eles protestavam contra o que consideram um tratamento prioritário dado pelo governo às multinacionais na concessão de licenças para mineração. As forças de segurança intervieram com bombas de gás lacrimogênio.
Garimpeiro (Foto: João Fellet/BBC Brasil)
Alta no preço do ouro provoca reabertura de minas desativadas e migração para áreas de garimpo
Segundo Carlos Medina, professor da Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade Nacional da Colômbia, o ouro começou a ser explorado no Baixo Cauca nos tempos coloniais. No entanto, a atividade foi reduzida drasticamente nas últimas décadas, porque deixara de ser rentável. Com a escalada nos preços, o ouro voltou a sustentar a economia local.
O lojista Davidson Garcez, que atua na compra e revenda de ouro em Caucasia desde 1986, calcula que nos últimos quatro anos houve um incremento de 40% no comércio do minério. Ele diz que, quando ingressou no mercado, os mineradores que empregavam retroescavadeiras tinham de encontrar três castelhanos (ou 13,5 gramas) de ouro por dia para cobrir seus custos. Hoje, devido à valorização, basta que encontrem 1 castelhano (4,5 gramas) ao dia.
"Minas que foram degradadas há 15, 20 anos voltaram a ser exploradas", disse ele!
Em sua loja, o vendedor Lucio Ruiz observa orgulhoso as pilhas de ouro que serão negociadas com grupos empresariais de Medellín, maior cidade da região. De lá, serão exportadas principalmente para a Europa, Ásia e Estados Unidos.
"Gosto de imaginar que logo este ouro poderá estar no pescoço de alguma mulher americana, ou quiçá nos cofres de um banco no Japão", afirma.

Combate

Em discurso em janeiro em Caucasia, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que buscaria coordenar esforços com países vizinhos que também estariam sofrendo com a mineração ilegal, entre os quais citou o Equador, o Peru e o Brasil.
"É um fenômeno que está acontecendo na região, entre outras coisas, pelo alto preço do ouro, mas também porque os grupos criminosos encontraram um filão onde às vezes os Estados demoram em ser efetivos em sua reação."
Nos últimos anos, governos da Venezuela, Bolívia e Equador também vêm adotando linha mais dura quanto à mineração informal, empregando inclusive as Forças Armadas em operações contra a atividade.
No Brasil, 8.700 militares atuam desde o último dia 2 numa megaoperação na Amazônia que busca, entre outros objetivos, combater garimpos ilegais nas fronteiras com a Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A ação, denominada "Agata 4", mobilizará, por um mês, 11 navios, nove helicópteros e 27 aviões. A iniciativa se soma a três operações da Polícia Federal (PF) ocorridas desde o ano passado para combater o garimpo ilegal de ouro na região Norte.
O governo brasileiro vem sendo cobrado especialmente pela Guiana Francesa, Guiana e Suriname a controlar a ação de garimpeiros brasileiros na fronteira com esses países, atividade desenvolvida há décadas mas que ganhou novo fôlego com a alta dos preços.
No dia 25 de abril, num sinal da crescente tensão na região, cerca de cem mineradores brasileiros foram presos na Guiana.

Alta do ouro reativa produção em minas históricas brasileiras

Alta do ouro reativa produção em minas históricas brasileiras


Mina de ouro em Pilar de Goiás (Foto: João Fellet/BBC Brasil)
Brasil está recebendo investimentos bilionários para voltar à lista dos principais exploradores de ouro
Maior produtor mundial de ouro entre 1700 e 1850, o Brasil está recebendo investimentos bilionários para voltar à lista dos principais exploradores do minério.
Paralelamente, o governo está intensificando o combate ao garimpo ilegal de ouro na Amazônia, foco de atritos em regiões de fronteira, num esforço que também visa formalizar o setor para tirar proveito dos altos preços do minério.
Hoje na 11ª posição do ranking dos produtores, segundo o Serviço Geológico Americano (USGS), o país pode subir ao 7º posto caso os planos do governo de dobrar a extração de ouro até 2017 se concretizem. Para cumprir a meta, espera-se que o setor receba US$ 2,4 bilhões em investimentos entre 2011 e 2015.
A meta do governo, expressa no último Plano Nacional de Mineração, se sustenta nos preços do minério, que dobraram desde o início da crise econômica mundial, em 2008.
Considerado um investimento seguro em tempos de instabilidade nas bolsas e forte oscilação de moedas, o ouro valia cerca de US$ 800 a onça (31 gramas) no fim de 2007. Hoje está cotado em US$ 1.600. A valorização tornou rentáveis minas com baixo teor de ouro e outras já exploradas, antes tidas como esgotadas.
Entre as minas que serão reabertas está a de Serra Pelada, no sudeste do Pará. A mina atraiu milhares de migrantes nos anos 80 e fechou em 1992, em meio ao declínio da produção. Celebrizada pelas fotografias do "formigueiro humano" que abrigava, foi considerada o maior garimpo a céu aberto do mundo.
Outras minas que serão reabertas estão a de Riacho dos Machados, em Minas Gerais, e a de Pilar de Goiás.
Em 2011, segundo o USGS, o Brasil produziu 65 toneladas de ouro. A maior produtora mundial é a China, com 345 toneladas. Na América Latina, a produção brasileira é superada apenas pela do Peru, com 170 toneladas.

Incremento

Responsável por 26 das 65 toneladas de ouro extraídas anualmente no Brasil (17% do total), a mineradora canadense Yamana espera aumentar em 11 toneladas (40%) sua produção até 2014. O incremento virá de três novas minas na Bahia, Mato Grosso e Goiás.

Garimpeiro amador encontra pepita de ouro gigante na Austrália

Garimpeiro amador encontra pepita de ouro gigante na Austrália


Pepita de ouro gigante encontrada em Ballarat, na Austrália
Dimensão da pepita aumentou seu valor no mercado
Um garimpeiro amador no Estado australiano de Victoria surpreendeu especialistas ao encontrar uma pepita de ouro de 5,5 quilos.
O homem não identificado, que usava um detector de metais portátil, encontrou a pepita na quarta-feira, enterrada da cidade de Ballarat.
O valor foi estimado em mais de 300 mil dólares australianos (cerca de R$ 645 mil).
Especialistas locais afirmam que a prospecção de ouro na região é comum há décadas, mas que, até então, nenhuma descoberta semelhante havia sido feita.
"Sou um prospector e negociador há duas décadas e não me lembro da última vez que uma pepita de mais de 100 onças (cerca de três quilos) foi encontrada localmente'', afirma Cordell Kent, proprietário da loja especializada Ballarat Mining Exchange Gold Shop.

Corrida do ouro

"É extremamente significativo como um espécime mineral", acrescentou Kent. "A corrida do ouro por aqui já dura 162 anos, e Ballarat continua produzindo pepitas. É sem precedentes."
Um vídeo exibindo a pepita que tem um formato de ''Y'' foi postado no YouTube na quarta-feira pelo usuário TroyAurum.
O dono da loja especializada afirma que a pepita estava enterrada, mas que o garimpeiro usou um detector de metais ultramoderno, o que possibilitou que ele a encontrasse a uma profundidade considerável, em uma área em que prospecções já foram realizadas várias vezes no passado.
O ouro atualmente é comercializado na Austrália a cerca de 1,6 mil dólares australianos (cerca de R$ 3,4 mil) por onça, o que significa que a descoberta valeria cerca 283,2 mil dólares australianos (cerca de R$ 600 mil), mas a sua raridade e o fato de que a pepita pesa bem mais do que um quilo encarece o valor.
Antes de encontrar a pepita gigante, o garimpeiro amador só havia feito pequenas descobertas.

Britânico garimpa ouro para aliança em rio em que conheceu a noiva

Britânico garimpa ouro para aliança em rio em que conheceu a noiva


O casal britânico George Maciver e Tina Lear.
O casal se conheceu garimpando ouro nas Terras Altas escocesas
Um homem britânico passou um ano garimpando ouro em um rio na região das Terras Altas escocesas, para fazer uma aliança para sua noiva.
George Maciver, de 53 anos, voltou à região montanhosa onde ele e sua noiva, Tina Lear, se conheceram há dois anos, para conseguir a matéria-prima do anel.
Na época em que se conheceram, os dois garimparam ouro no mesmo rio durante uma excursão em grupo.
Três vezes por semana, durante um ano, Maciver fazia uma trilha de duas horas, para chegar até o local, que já foi famoso pelo garimpo.
No total, foram 156 viagens até que ele conseguisse 6 gramas de ouro. Após o processo de derretimento, a aliança ficou com 4 gramas.
Paixão pelo garimpo
Tina Lear, de 31 anos, disse que o gesto de Maciver "simboliza o nosso relacionamento perfeitamente".
"Nós temos interesses parecidos e nos unimos mais por causa de nossa paixão pelo garimpo de ouro."
"Eu soube, assim que vi a aliança, que era ouro da Escócia", disse a mulher.
Maciver, que é escritor e fotógrafo, diz que o esforço das caminhadas até o rio - em que carregava uma mochila de 30 quilos em equipamento de garimpo - valeu a pena.
"Eu comecei a garimpar para me manter em forma, mas depois da primeira vez, me apaixonei tanto que se tornou quase um vício", disse.
George Maciver garimpa em rio na Escócia.
George Maciver conseguiu seis gramas de ouro para a aliança de noivado
Ele disse ainda que sua noiva chegou a ajudá-lo em algumas das viagens, sem saber que o ouro encontrado seria usado em sua aliança.
O casal ainda não definiu a data do casamento, mas decidiram fazer as alianças para a cerimônia também com o ouro que garimparem.
"Estou ficando melhor com o tempo. Posso encontrar os melhores lugares para garimpar, o que torna o processo mais rápido."
"Espero conseguir fazer a aliança do casamento em alguns meses, ao invés do ano que levei para a de noivado", diz.
A região das Highlands (Terras Altas) escocesas ficou famosa nos anos 1800, depois que uma pepita de ouro foi encontrada na área.
Em 1869, havia cerca de 600 garimpeiros de todo o mundo na região, tentando encontrar o metal.

Disputa com mineradora em vilarejo na Amazônia testa direitos de garimpeiros

Disputa com mineradora em vilarejo na Amazônia testa direitos de garimpeiros

Na extraordinária corrida que se seguiu à descoberta do ouro na bacia do rio Tapajós, em 1958, dezenas de milhares de garimpeiros se instalaram no local.
Apenas alguns enriqueceram. Mas a maioria conseguiu melhorar de vida, tendo lucrado mais do que se tivesse continuado extraindo borracha, pescando ou investindo na agricultura de subsistência.
Apesar de a atividade de ter diminuído nos últimos anos, muitos homens ainda trabalham de forma primitiva em minas de ouro ainda não cadastradas.
A descoberta de vastas reservas do metal precioso no subsolo coloca os garimpeiros em pé de guerra com as grandes empresas mineradoras, que reivindicam o direito de tocar essas riqueza, inacessíveis pelos métodos artesanais.
A aldeia de São José, que fica às margens do rio Pacu, no sul do Pará próximo ao Amazonas, está no centro de um conflito entre garimpeiros e a companhia Ouro Roxo Participações.
Há alguns anos, a Ouro Roxo Participações – parte do grupo de mineração canadense Albrook Gold Corporation – garantiu os direitos de exploração do subsolo na mina de Paxiuba, onde garimpeiros ainda extraem ouro com métodos tradicionais.
Em março de 2010, a Polícia Federal e autoridades do governo chegaram a ordenar a saída dos garimpeiros.
Após uma relutância inicial, eles acataram as ordens, mas argumentaram que suas famílias haviam vivido na região por mais de meio século e durante este tempo haviam adquirido direitos sobre a terra.
 
Cidade tem quatro bares que funcionam como bordéis nos fins de semana
O líder garimpeiro José Gilmar de Araujo diz que desde então eles vêm tentando legalizar as atividades de mineração, tendo levado seu pleito até Brasília.
"Mas não estamos chegando a lugar nenhum", disse.

Vida de minerador

São José não é mais tão agitada como antigamente, mas continua sendo um local onde os garimpeiros se encontram com prostitutas ou para beber no final do dia.
As lojas em torno da praça central, que funciona também como campo de futebol, vende produtos a preços inflacionados.
Comerciantes cobram mais de R$10 por um quilo de cebolas, usando pequenas balanças para medir o pagamento em ouro.
Há quatro bordéis. Durante a semana, mulheres entediadas passam o tempo em torno dos bares, servindo bebidas.
Mas no final de semana, as casas ganham vida.
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Os garimpeiros chegam das minas próximas e, depois de extraírem seu ouro, gastam o dinheiro ganho com suor.
No início, havia muita violência em São José, segundo os residentes. "Quando cheguei em 1986, alguém era morto quase todo dia", relembra Ozimar Alves de Jesus, dono de um bordel.
Mas hoje o lugar é bastante tranquilo. Traficantes são convidados a deixar o local, e associações de moradores se reúnem com frequência para resolver qualquer problema da comunidade.
A prostituição é aceita. Há muitos casos de mulheres que chegam para trabalhar nos bordéis, casam com garimpeiros e abrem pequenos negócios na cidade.

Cassino

O trabalho dos garimpeiros é árduo e imprevisível. Para muitos, é esse o aspecto mais sedutor da vida de um garimpeiro. "É meio como ir a um cassino", confessa um deles, ao contar como volta diversas vezes à mesma mina, na esperança de encontrar algo.
O principal problema deles é o futuro incerto da mina - e o poder das grandes mineradoras.
Image copyright Nayana Fernandez
Image caption Garimpeiros reclamam da dificuldade para conseguirem se regularizar
"Essas empresas chegam e todas as portas se abrem", diz o garimpeiro José de Alencar. "Eles conseguem regularizar a situação do dia para noite. Parece que há uma lei para as grandes mineradoras e outra para nós."
Depois da expulsão de 2010, os garimpeiros passaram três anos tentando obter permissão para retornar à mina Paxiuba.
Em 12 de junho de 2013, eles cansaram de esperar e decidiram agir, retomando o controle do lugar.
Gilmar Araújo, o líder garimpeiro, disse que a decisão foi tomada por "necessidade econômica".
"Colocamos todo o nosso dinheiro nessa mina. Seria o nosso fim se não pudéssemos produzir nenhum ouro."
E desde então eles continuam trabalhando na mina. Enquanto isso, a Ouro Roxo Participações está perdendo dinheiro - e está irritada.
"Se eles permaneceram lá, vão tornar o projeto todo inviável para nós, por conta do dano que estão causando lá", disse Dirceu Santos Frederico, um dos acionistas da empresa.
"Os garimpeiros não evoluem. Eles estão presos na cultura da pobreza, da prostituição e das drogas."
Frederico atua como representante da Ouro Roxo na região. Em documentos obtidos pela reportagem, ele assina em nome da empresa.
A BBC também ligou duas vezes para o escritório que a Ouro Roxo mantém na cidade de São Paulo, sem conseguir contato com nenhum outro representante da companhia até o fechamento do reportagem, além de tentar contato com a Albrook no Canadá, que não quis fazer comentários.

Tensão

 
Image caption Acionista de mineradora diz que garimpeiros estão 'presos na cultura da pobreza'
De acordo com o advogado dos garimpeiros, Antônio Joâo Brito Alves, o conflito está enfrentando uma escalada. Ele afirma ter sofrido ameaças de Frederico, que teria dito que o advogado e sua família "sofreriam as consequências" se ele não desistir do caso de Paxiuba.
Frederico nega com veemência a acusação.
As ramificações desse conflito, no entanto, têm implicações que vão muito além das margens do rio Pacu.
Se os garimpeiros ganharem, ou se receberem uma considerável indenização por terem de deixar a mina, muitas outras comunidades garimpeiras podem fazer a mesma demanda.
Assim, o vilarejo de São José tem se tornado um improvável teste de uma batalha muito mais ampla sobre o direito dos garimpeiros.

As maiores pepitas de ouro do mundo

As maiores pepitas de ouro do mundo, brasileiras, preservadas em seu estado natural, estão expostas no Museu de Valores do Banco Central do Brasil. Estas pepitas foram encontradas por garimpeiros que trabalhavam na Serra Pelada e em outros garimpos. A maior pepita de ouro encontrada no Brasil na região da Serra Pelada pesou aproximadamente 60 kg (com 52 kg de ouro contido).
 
 

Figuras 1: As três maiores pepitas do mundo com seus pesos em gramas, extraídas da Serra Pelada, Pará, no Brasil.

Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante

Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante


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Embora alumínio, minério de ferro e petróleo sejam as riquezas exploradas atualmente pela mineração em maior escala, o ouro e o diamante sempre estiveram ligados aos grandes anseios não apenas dos mineradores, mas da própria humanidade.
O ouro não resistiu ao desenvolvimento das novas técnicas geoquímicas e geofísicas, e hoje seus depósitos são mais facilmente detectáveis, ainda que a exploração desses depósito nem sempre seja economicamente viável.
Mas o diamante tem permanecido fugidio. Localizar reservas de diamante é muito mais difícil do que encontrar agulhas em meros palheiros, tornando um “mapa da mina de diamante” provavelmente muito mais valioso do que um “mapa da mina de ouro”.
Tipos de minas de diamante
Há dois tipos de “minas de diamante” – que os geólogos chamam de ocorrência. Uma ocorrência de grande porte e já mensurada passa a ser considerada uma reserva. E uma reserva explorada comercialmente torna-se uma mina.
O primeiro tipo são os diamantes de aluvião, cuja rocha matriz – onde diamante nasceu – sofreu um desgaste erosivo ao longo de milhões de anos, fazendo com que as preciosas pedras rolassem e se depositassem em regiões mais baixas dos leitos d’água, atuais ou passados. Todos os diamantes encontrados no Brasil são desse tipo de reserva mineral.
O segundo tipo é o kimberlito, a rocha matriz onde o diamante se forma, a grandes profundidades e pressões enormes. Movimentos tectônicos, ou a própria erosão do terreno circundante, podem deixar essas rochas até bem próximo da superfície, facilitando a exploração. A maioria das grandes minas de diamante, como as da África do Sul, são minas de kimberlito.
Mapa da mina de diamante
Mas, como se formam a profundidades muito grandes, encontrar kimberlitos é muito difícil e não existem muitas técnicas para que isso seja feito em larga escala.
Agora, em um trabalho de grande impacto na área, um grupo internacional de geólogos conseguiu mapear milhares de kimberlitos ao longo de toda a Terra. O estudo poderá ajudar na localização de áreas com maior probabilidade de se encontrar diamantes.
O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.
O motivo é que estão ali os diamantes de extração mais economicamente viável.
Como se formam os diamantes
Os diamantes são formados em condições de alta pressão a mais de 150 mil metros de profundidade, no manto, a camada da estrutura terrestre que fica entre o núcleo e a crosta.
A distribuição desses diamantes no subsolo é controlada por plumas mantélicas, um fenômeno geológico que consiste na ascensão de um grande volume de magma de regiões profundas. Essa distribuição natural tem sido feita dessa forma há pelo menos meio bilhão de anos.
As plumas, originadas da fronteira entre o núcleo e o manto terrestre, são responsáveis pela distribuição dos kimberlitos, as raríssimas rochas vulcânicas das quais são retirados os diamantes.
Os cientistas reconstruíram as posições das placas tectônicas nos últimos 540 milhões de anos de modo a localizar áreas da crosta continental relativas ao manto profundo nos períodos em que os kimberlitos ascenderam.
“Estabelecer a história da estrutura do manto profundo mostrou, inesperadamente, que dois grandes volumes posicionados logo acima da divisa entre o manto e o núcleo têm-se mantido estáveis em suas posições atuais no último meio bilhão de anos,” disse Kevin Burke, professor de geologia na Universidade de Houston, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo.
Dúvidas geológicas
De acordo com os pesquisadores, esses kimberlitos, muitos dos quais trouxeram diamantes de mais de 150 quilômetros de profundidade, estiveram associados com extremidades de disparidades em grande escala no manto mais profundo. Essas extremidades seriam zonas nas quais as plumas mantélicas se formaram.
Estranhamente, contudo, suas localizações parecem ter-se mantido estáveis ao longo do tempo geológico.
“O motivo para que esse resultado não tenha sido esperado é que nós, que estudamos o interior da Terra, assumimos que, embora o manto profundo seja sólido, o material que o compõe deveria estar em movimento todo o tempo, por causa de o manto profundo ser tão quente e se encontrar sob elevada pressão, promovida pelas rochas acima dele”, disse.

Câmara rejeita proposta de incentivos para indústrias de lapidação e ourivesaria

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O Programa Nacional de Pedras e Metais Preciosos (PNPMP) criado pelo Dep. Fábio Ramalho foi rejeitado por falta de informações fundamentais, como estimativas das despesas da União e fonte dos recursos necessários à condução do projeto.

Um erro básico que pôs um rápido fim no projeto.

Esta proposta previa incentivos e financiamentos pelo BNDES para maquinários, bem como uma alíquota fixa de 10% sobre os rendimentos brutos dos participantes, inclusive garimpeiros.

Newmont, em busca de custos mais baixos, compra mina por US$820 milhões

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Com a prolongada queda do ouro as mineradoras estão vendo o lucro desaparecer. Em uma matéria especial sobre o assunto, mostra que será uma questão de vida ou morte baixar o AISC (all-in sustaining costs por onça) das minas ou elas terão que fechar.
A situação é séria e as empresas mais ágeis como a Newmont já estão adquirindo ativos com AISC baixos para melhorar o seu custo médio de produção.

Essa foi a estratégia da Newmont Mining, a segunda maior produtora de ouro do mundo. A empresa comprou as minas de Cripple Creek e Victor no Colorado da AngloGold Ashanti pela bagatela de US$820 milhões.

Com isso a mineradora espera baixar o seu AISC médio que hoje é de US$1000/onça. A mina de Cripple Creek deverá produzir, em 2016, 400.000 onças a um AISC de US$825/onça.

A Anglo, pressionada por um débito de US$3,1 bilhões, teve que vender um ativo de qualidade.

É mais um erro clássico, que vai pesar no futuro próximo.

A Anglo tem um AISC médio altíssimo (US$1027/onça), ainda com a influência de Cripple Creek.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Raro diamante azul, de 30 quilates, é encontrado na África do Sul

Raro diamante azul, de 30 quilates, é encontrado na África do Sul

A pedra é uma das maiores descobertas da mineradora Petra Diamonds e poderá ser leiloada por até US$40 milhões

O diamante azul de 29.6 quilates, encontrado pela Petra Diamonds (Foto: Petra Diamonds)
Um diamante de quase 30 quilates e da cor azul – um dos mais raros e cobiçados do mundo – foi descoberto em uma mina na África do Sul, pertencente à mineradora Petra Diamonds. A pedra – que cabe na palma de uma mão – possui uma forte coloração azul e foi achada na mina Cullinan, localizada perto de Pretoria, capital administrativa da África do Sul. Pesa exatamente 29,6 quilates. Segundo o jornal The Guardian, poderá ser leiloada por um valor entre US$ 35 milhões e US$ 40 milhões.

O CEO Johan Dippenaar segura o diamante azul descoberto em janeiro de 2014 (Foto: Petra Diamonds)
A mina onde foi encontrado o diamante azul pertence à mineradora desde 2008 e é a mesma de onde, em 1905, saiu o Cullinan Diamond, conhecida como a maior gema já encontrada e que pesava 3.106 quilates. Foi lá também que a Petra Diamonds conseguiu mais duas pedras preciosas. Em 2008, o diamante nomeado de Star Josephine foi achado lá e vendido por US$ 9,5 milhões e, no ano passado, um diamante azul de 25 quilates foi vendido por quase US$ 17 milhões.
A verdade é: quem tem dinheiro, está comprando diamantes raros e caros, pois a tendência é que dobrem de valor em breve pois as minas no mundo todo estão esgotando.

Mas, segundo o CEO da mineradora, Johan Dippenaar, a recente descoberta pode ultrapassar todas as anteriores. “É provável que essa seja a mais importante pedra que já encontramos”.
 

Adolescente encontra diamante e vende por R$ 200 mil

Adolescente encontra diamante e vende por R$ 200 mil

Diamante foi encontrado durante visita a parque nos Estados Unidos e pode financiar a faculdade da garota

Crater of Diamonds State Park, onde a jovem encontrou seu diamante (Foto: Divulgação)
Tana Clymer, de 14 anos, vendeu um diamante de 3,85 quilates que ela mesma encontrou por R$ 200 mil. O diamante foi parar nas mãos da adolescente durante uma visita  a um parque estadual nos Estados Unidos em Murfreesboro, Arkansas, onde há uma concentração de pedras preciosas. Lá, os visitantes podem procurar e levar para casa caso encontrem alguma coisa valiosa.
A peça foi encontrada em outubro do ano passado, segundo noticiou o próprio parque. Ela tinha o tamanho de uma jujuba. O preço da venda não foi divulgado no site inglês The Guardian.
Na época, Tana afirmou que estava escavando uma região há cerca de duas horas quando notou algo na superfície. "Achei que era um pedaço de papel ou embalagem de algum doce", disse. "Acho que Deus me apontou o diamante. Eu estava indo encontrar a minha família e Deus me disse para ir mais devagar e olhar. Aí, encontrei!"
Ao canal de televisão KWTV, a garota disse que planejava usar o dinheiro para pagar sua faculdade.

Diamante de 232 quilates é encontrado na África do Sul

Diamante de 232 quilates é encontrado na África do Sul

A pedra, que pode valer R$ 36,5 milhões, fez com que ações da empresa responsável pela venda subissem 8%

Descoberta foi considerada "excepcional" (Foto: Divulgação/Petra Diamonds)
Uma empresa de mineração de Londres encontrou um diamante branco de 232 quilates em Cullinan, na África do Sul. Especialistas dizem que a pedra pode valer até US$ 16 milhões (cerca de R$ 36,5 milhões).
O achado pesa 46 gramas e foi divulgado como uma descoberta "excepcional". As ações da Petra Diamonds, que fez a descoberta, subiram 8% após a notícia.
Segundo informações do site de notícias Guardian, é o maior diamante branco encontrado pela Petra desde 2009.
A empresa, que reportou uma receita de cerca de US$ 473 milhões no exercício anterior, recusou especificar quanto o diamante poderia custar.
A mina sul-africana é famosa por ser o local onde foi encontrado o maior diamante já recuperado, com 3.106 quilates, em 1905. Ele foi divido em pedras menores que hoje fazem parte das joias da coroa britânica.