Petrobras sitiada
Publicado em: 15/9/2015 15:16:00
Nunca a situação da Petrobras foi tão crítica.
Os preços do barril de petróleo continuam a cair. O barril futuro está em US$46,37 o que praticamente pulveriza todo e qualquer lucro do petróleo extraído no pré-sal.
O lucro da Petrobras ocorre pois ela compra petróleo barato lá fora e vende combustível caríssimo aqui dentro.
A China mostra claros sinais de desaquecimento o que implica em novas quedas do preço do barril.
A Petrobras, como previsto, sofreu mais um rebaixamento perdendo definitivamente o grau de investimento. Agora os papeis da Petrobras, considerados lixo pelo mercado, não poderão ser comprados pelos grandes fundos. Os bônus de 100 anos já caíram mais de 15% e as ações continuam em queda...
A empresa mais endividada do mundo terá um custo adicional para continuar solvente e um custo ainda maior para buscar novos e necessários financiamentos.
O garrote da Operação Lava Jato continua asfixiando a Petrobras e novos executivos são acusados em um processo interminável que mostra as entranhas corrompidas da outrora “orgulho do Brasil”.
Dilma Roussef é mencionada em delação premiada e sofre, a cada dia mais, ameaças de impeachment, enfraquecendo o Brasil e a sua maior estatal.
O Presidente do Conselho Murilo Ferreira depois de 5 meses de “trabalho” pede férias para se concentrar na Vale. Um sinal inequívoco de que a Petrobras está afundando rapidamente e que ele não tem condições de interferir nos rumos da empresa.
Fora do Brasil os processos contra a nossa estatal aumentam e se fundem em uma única causa que poderá tirar dos cofres da empresa bilhões e colocar na cadeia seus executivos acusados de esconder informações vitais dos investidores.
Para piorar, não existe nenhum sinal de melhoras. A situação pode se agravar bem mais penalizando a empresa, seus empregados, as comunidades que dela dependem e seus acionistas.
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