O Diamante
O diamante é uma pedra preciosa que nos fascina desde tempos imemoriais. Talvez pelo seu brilho, talvez pela sua dureza, o que é facto é que não nos é indiferente. Saiba como se forma, qual a sua origem e como se determina a sua idade.
“O diamante tem fascinado o Homem, pelas suas características ópticas de grande beleza (brilho adamantino e fogo (1) ), bem como pelas suas propriedades de grande durabilidade e dureza.” (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
Na escala de dureza de Mohs, o diamante ocupa o topo da escala, o nº 10, imediatamente a seguir ao corindo (rubis e safiras), que corresponde ao nº 9 e é, no entanto, cerca de 140 vezes menos duro que o diamante.
O diamante é a substância natural mais dura que existe e daí, provavelmente, a origem do seu nome, “(…) proveniente deadiamantun, palavra latina derivada do grego adamas, que significa Invencível”. (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
O diamante é a substância natural mais dura que existe e daí, provavelmente, a origem do seu nome, “(…) proveniente deadiamantun, palavra latina derivada do grego adamas, que significa Invencível”. (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
Constituído quase exclusivamente por carbono, o diamante contém algumas impurezas de azoto e boro, que são responsáveis pelas suas cores. Podem ser incolores (ou mais frequentemente com ligeiros matizes amarelados) e de cores fortes - diamantes fancy(fantasia) - que podem ser amarelos, laranja, verdes, azuis e encarnados (os mais raros).
O diamante e a grafite são, ambos, formas cristalinas de carbono, mas enquanto que a grafite é macia, opaca e pouco densa (densidade relativa = 2.23), o diamante é transparente, duro e mais denso (densidade relativa = 3.52). A razão destas diferenças está no arranjo dos átomos de carbono, nas respectivas estruturas cristalinas.
É a forma como os átomos estão ligados entre si (ligações covalentes), e a curta distância entre os mesmos, que confere ao diamante a sua grande dureza, o que não quer dizer que uma pancada forte, aplicada em determinadas direcções, não o possa dividir. Isto deve-se ao facto de possuir clivagem (capacidade de um cristal se dividir segundo determinados planos da estrutura cristalina, deixando faces mais ou menos planas).
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