quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

As fontes primárias dos diamantes - os kimberlitos -

 As fontes primárias dos diamantes - os kimberlitos -
          kimberlite_system  As fontes primárias dos diamantes - os kimberlitos - aparecem normalmente na forma de chaminés intrusivas na crosta, podendo apresentar contribuições variáveis de xenólitos das rochas por onde passou a intrusão. Os kimberlitos são rochas híbridas, ultrabásicas, potássicas e ricas em voláteis (CO2 e H2O), compostas por fragmentos de eclogitos e/ou peridotitos, em uma matriz fina formada essencialmente de olivina (predominante), flogopita, calcita, serpentina, diopsídio, granada, ilmenita e enstatita (Chaves & Chambel, 2003).

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O diamante se forma numa área delimitada pela interseção entre o Manto Superior e a região basal da Litosfera, onde esta se torna mais espessa. Esta área bem delimitada se denomina de Janela do Diamante. O seu limite superior é a isotermal de 900oC e o limite inferior, de 1200oC. Abaixo da curva do Manto Superior está a zona de equilíbrio do diamante e acima, a zona de equilíbrio da grafita. A gênese do diamante exige uma profundidade entre 150 e 200 km (acompanhe a curvatura da figura).

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Esta figura (acima) mostra o início da ascensão da chaminé kimberlítica, a partir do Manto Superior, transportando os cristais de diamante no seu interior.

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Concluída a sua ascensão, a chaminé kimberlítica atinge a superfície do terreno. Observe que o kimberlito estéril (barren kimberlite) se encontra na zona de equilíbrio da grafita, não podendo, portanto, conter diamante.

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