Descoberta na Venezuela a maior pepita de cristal de ouro do mundo
Pesquisadores do National Laboratory de
Los Alamos usaram um scanner de nêutrons para estudarem a peça de
217,78 g, aproximadamente o tamanho de uma bola de golfe, que vale mais
de R$ 3,3 milhões.
O seu proprietário, que vive nos Estados
Unidos, entregou as amostras para o geólogo John Rakovan, para que ele
avaliasse a peça e comparasse a sua cristalinidade com a de quatro
outras pepitas, as quais ele havia encontrado há décadas atrás na
Venezuela. Ao provar que era um cristal, foi comprovado que seu design é
natural, e isso aumenta mais ainda seu valor no mercado.
“A estrutura ou arranjo atômico dos cristais de ouro desse tamanho nunca foi estudado antes, e temos uma oportunidade única para fazê-lo agora“, disse o professor da Universidade de Miami.
A equipe usou um scanner de nêutrons,
pois eles, diferentes de outras sondas, como raios- X e elétrons; são
capazes de penetrar vários centímetros de profundidade na maioria dos
materiais. Três das quatro amostras revelaram-se pedaços únicos de
cristal de ouro, em vez de múltiplos pedaços, como acontece com o
cristal comum.
Além disso, a interpretação dos
resultados também forneceu uma compreensão maior de como as peças raras
podem ter sido formadas antes de serem ligeiramente deformadas por
sedimentos antigos.
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