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A Jaguar Mining informou hoje  que identificou várias interseções de alto teor na mina de ouro Pilar, que faz parte do Complexo Caeté, em Minas Gerais. A empresa canadense destacou o furo PPL302, que encontrou interseção de 7,4 metros com teor de 18,22 gramas de ouro por tonelada, incluindo 4,3 metros com 27,19 gramas de ouro por tonelada.
Pilar é uma das duas minas subterrâneas que fornecem minério para o Complexo Caeté. Essas minas representam aproximadamente dois terços da quantidade de onças de ouro produzida pelo ativo. As informações são de comunicado enviado ao mercado..
A campanha de sondagem na mina teve início no terceiro trimestre do ano passado e visa testar potenciais extensões e profundidades da mineralização abaixo dos atuais níveis em que a atividade de mineração é realizada. A Jaguar disse que todos os furos interceptaram mineralização de alto teor, confirmando a extensão de um sistema mineralizado em profundidade na mina Pilar.
A mineradora identificou também mineralização de alto teor na lapa do principal corpo mineral, chamado de AB, oferecendo a oportunidade para adicionar novos recursos minerais em extensão e profundidade na mina Pilar.
“As interseções dos furos de sondagem confirmam o potencial para expandir as reservas e recursos de Pilar, aumentando portanto potencialmente a vida útil da mina e o perfil de produção. Com esses resultados, nós reiniciamos as atividades de planejamento da mina visando considerar o recomeço das atividades primárias e secundárias de desenvolvimento em Caeté”, disse George Bee, CEO da Jaguar.
O executivo disse, porém, que qualquer decisão de recomeçar essas atividades não será tomada “até que o atual programa de exploração esteja completo, o planejamento e custeamento da mina concluídos e que os resultados econômicos positivos de uma possível retomada no desenvolvimento estejam evidentes”.
Os resultados dos furos de sondagem no corpo mineral AB de Pilar incluem interseção de 8,7 metros com teor de 14 gramas de ouro por tonelada (g/t); 6,1 metros com teor de 8,48 g/t; 13,6 metros com teor de 10,63 g/t; sete metros com 9,22 g/t; 3,7 metros com 20,98 g/t; 5,1 metros com teor de 9,34 g/t; e 3,5 metros com 5,56 g/t.
A campanha de sondagem em Pilar também incluiu o corpo mineral C, que teve cinco furos. Os principais resultados são interseção de 4,3 metros com 41,99 gramas de ouro por tonelada, incluindo 0,6 metro com 82,42 g/t; e interseção de 6,6 metros com teor de 10,95 g/t, incluindo 24,86 g/t.
A Jaguar opera no Brasil por meio de três empresas, a Mineração Serras do Oeste (MSOL), a Mineração Turmalina (MTL) e a MCT Mineração. A mineradora canadense possui ainda as minas de ouro Turmalina e Paciência, também em Minas Gerais, o projeto Gurupi, no Maranhão, e o projeto greenfield Pedra Branca, no Ceará.