Principais domínios metalogenéticos do ouro: representatividade no tempo geológico, sua distribuição espacial e importância econômica.
A
distribuição dos depósitos de ouro ao longo da coluna geológica do
Arqueano ao Recente não é uniforme mas marcadamente assimétrica. Das
épocas geológicas da Terra, o Arqueano se constitui no período mais
favorável às mineralizações auríferas que se concentraram devido à
combinação de eventos tectonometamórficos e ígneos que deram origem aos
greenstone belts, podendo ser encontradas em praticamente todas as áreas
do planeta. Exemplos na Província Estrutural Superior e Slave no Canadá
incluem os distritos auríferos de Porcupine, Kirkland-Larder Lake,
Noranda Cadillac-Malartic-Val d'Or, Long Lac, Red Lake e Yellowknife, ao
passo que nos escassos terrenos pré-cambrianos dos U .S.A. a mina de
Homestake figura como o depósito de ouro mais expressivo. Nos Crátons de
Kaapvaal e da Rodésia da África Meridional destacam-se os distritos de
Barberton, Steynsdorp e Murchison e diversos outros depósitos no
Zimbabwe. Na Austrália Ocidental, encontram-se concentrados
preferencialmente nos greenstone belts do Cráton do Yilgarn. Finalmente,
na Índia são famosos os distritos auríferos de Kolar que se -situam nos
greenstone belts do sistema Dharwar. As mineralizações auríferas do
Proterozóico são de pequeno porte e de pouca expressividade econômica
(exceto Witwatersrand), reaparecendo de forma conspícua apenas a partir
do Mesozóico, com os depósitos mais jovens mostrando um teor mais alto
em prata. Exemplos importantes compreendem Mother Lode em rochas
jurássicas de Sierra Nevada na Califórnia (U.S.A.) e os depósitos
terciários associados a cobre porfirítico (por exemplo Bingham, Utah e
vários depósitos ao longo da cadeia Andina), a rochas carbonáticas (por
exemplo Carlin, Nevada) e a veios polimetálicos (por exemplo Butte,
Montana). O Brasil, de forma análoga a outras áreas arqueanas, tem nos
greenstones belts as mais importantes fontes de ouro, quer seja
diretamente na sua forma primária (por exemplo Morro Velho, Raposos,
Crixás e Andorinhas), ou indiretamente associado aos pláceres atuais
(garimpos oriundos da Amazônia Oriental). O Proterozóico brasileiro, em
termos de mineralizações auríferas importantes, caracteriza-se
principalmente pelos conglomerados do Grupo Jacobina, Formação Moeda e
Chapada Diamantina, pela Mina de Passagem no Supergrupo Minas, Serra
Pelada na Formação Rio Fresco e a Faixa Weber no Greenstone Belt do Rio
Itapicuru (BA). Em qualquer análise metalogenética de uma província
aurífera onde se pretende compreender as leis que regem suas
mineralizações no espaço e tempo, deve-se levar em conta a existência de
uma multitude de metalotectos reveladores, suas diversas combinações e
intensidade dos processos, especialmente no caso dos depósitos de ouro
em greenstone belts arqueanos.
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