Só o ouro consegue se manter, os demais metais caem
Os metais básicos operam em baixa, com destaque para os contratos de níquel negociados na London Metal Exchange (LME). Os estoques do metal na LME atingiu o recorde de 446 mil toneladas nesta quarta-feira, o que indica que o mercado está amplamente abastecido.
Por volta de 7h30 (de Brasília), o níquel para três meses caía 1,4%, para US$ 12.910 por tonelada, após ter alcançado a mínima em quase quatro semanas de US$ 12.785 por tonelada mais cedo. Para alguns analistas, o declínio do petróleo apoia a teoria do "novo normal" de que o consumo de commodities pela China está diminuindo conforme a economia do país desacelera.
No entanto, outros observadores afirmam que o preço baixo do níquel está sendo guiado por vendedores especulativos. "A queda nos preços do níquel, em particular, provavelmente está sendo puxada por especulação", avaliam analistas do Commerzbank.
O recuo do níquel contaminou o desempenho de outros metais básicos, que não conseguem se recuperar das fortes perdas de ontem. No mesmo horário acima, o cobre para três meses caía 0,3% na LME, para US$ 6.200 por tonelada, após atingir a mínima em quase três semanas de US$ 6.194 por tonelada mais cedo. O alumínio recuava 0,2%, para US$ 1.786 por tonelada, também após a mínima de US$ 1.785,50 por tonelada.
O zinco perdia 0,7%, para US$ 2.211,50 por tonelada; o chumbo declinava 0,7%, para US$ 1.923 por tonelada; e o estanho tinha baixa de 0,4%, para US$ 15.940 por tonelada.
Na Comex, às 7h46, o cobre para julho caía 0,39%, para US$ 2,8265 por libra-peso.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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