Uma
das principais fontes de beleza das pedras é a luz, que, em interação
com os minerais
Beleza
Uma
das principais fontes de beleza das pedras é a luz, que, em interação
com os minerais, causam cores esplêndidas nas pedras preciosas.
Cada
gema tem sua beleza diferente, que causa fascínio nos olhos de quem a
vê. As texturas e formas também são um forte atrativo para quem as
aprecia. A pedra, no seu estado bruto, não é tão bonita, já que ainda
não foi lapidada e não recebeu os tratamentos adequados. Somente algumas
pedras, como a ametista, por exemplo, aparentam beleza mesmo em seu
estado bruto.
Raridade
A
raridade de uma pedra é o que mais conta na hora da criação de seu
valor, tanto comercial, quanto estético. As pedras mais caras,
geralmente são as mais raras, que têm cores diferenciadas e
características únicas. O diamante incolor, por exemplo, é a pedra
preciosa mais cara por sua raridade. Joias e acessórios elevam
absurdamente seus preços pela presença de pequenas quantidades dessas
pedras. O valor de uma gema depende muito da qualidade de suas cores,
que são o que mais chamam atenção à primeira vista. O peso de uma gema
também pode determinar sua raridade. As pedras de tamanho grande, são
muito mais apreciadas do que as de tamanhos menores. O peso da pedra é
medido em quilates. Nesse sistema de medida 5 quilates são iguais a 1
grama. O preço de uma gema também pode variar muito de acordo com os
ideais de beleza e moda da época. Algumas pedras que eram apreciadas
antigamente, não têm grande valor na atualidade, por exemplo.
Durabilidade
As
pedras preciosas conseguem passar milhares e milhares de anos com
preservação máxima, principalmente em seu estado bruto. Isso ocorre por
causa da resistência às alterações em sua composição química e sua
dureza.
A dureza diz respeito à
resistência da pedra. Para calcular e medir esse grau de durabilidade, é
usado um sistema que foi estabelecido em 1822, denominado 'escala de
Mohs'. Nessa escala, foram inseridos 10 minerais de diferentes durezas
existentes na crosta terrestre, com escalas de 1 a 10. O valor número 1
diz respeito ao mineral com menos durabilidade, e o valor número 10 diz
respeito ao mineral com mais durabilidade na natureza.
Assim, temos a escala e os 10 minerais avaliados:
Luz
A
luz está em interação com todos os minerais e pode dizer muito a
respeito deles. Através dela, podemos identificar uma gema e
diferenciá-la de uma imitação, por exemplo.
Quando a luz penetra em um mineral, ela sofre reflexão e refração.
A reflexão acontece quando a luz está sendo propagada, atinge uma
determinada superfície e retorna de onde estava sendo propagada. Já a
refração acontece quando parte dessa luz que atingiu a superfície passa
para o meio dela.
Os minerais se dividem em duas classes, os refringentes simples, que fazem parte do sistema cúbico e não são cristalinos, e os birrefringentes, que sãos os minerais cristalinos.
Nos
refringentes simples, a luz é abrandada e refratada de modo igual em
todas as direções do mineral. E nos birrefringentes, a luz atravessa e é
dividida em dois raios, que são abrandados e refratados de forma
diferente. A luz também pode causar efeitos variados nas pedras, como
efeitos de 'olhos-de-gato' e de estrelas.
Lapidação e Polimento
A
lapidação é uma técnica usada para modelar a pedra preciosa. Hoje em
dia, o que se leva em consideração na lapidação de uma gema é a forma de
salientar suas qualidades especiais, o formato do material bruto e a
posição dos defeitos, como fraturas por exemplo. A lapidação também
reduz a rugosidade da pedra, tornando-a lisa e brilhante, deixando-a
ainda mais bela. Já o polimento diz respeito apenas ao intuito de
reativar e gerar ainda mais brilho na pedra.
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