FAPEMIG incentiva resgate histórico-geográfico
Com o objetivo de preservar toda essa riqueza e diversidade, a FAPEMIG lançou um edital que vai apoiar projetos de pesquisa voltados para o resgate histórico-cultural do trajeto, além de propostas para seu registro iconográfico. O edital está inserido no programa de demanda induzida da Fundação, uma linha especial de financiamento que acompanha os temas considerados, pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Conecit), prioritários para o desenvolvimento do Estado. Serão destinados R$ 330 mil para os projetos aprovados, que devem ter a duração máxima de doze meses.
Com o edital, a FAPEMIG se associa à iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que, com o apoio do governo de Minas, criou o Instituto Estrada Real, sociedade civil sem fins lucrativos que busca a revitalização da antiga rota colonial. De acordo com o diretor científico da Fundação, Naftale Katz, essa é uma forma de contribuir para o sucesso do empreendimento, considerado de grande importância para o Estado. “Os resultados das pesquisas selecionadas serão transformados, posteriormente, em um livro, que vai resgatar e tornar acessível a história da Estrada Real.”
A rota, num primeiro momento, ligava a região mineradora e Vila Rica (hoje, Ouro Preto) ao porto da cidade de Parati, no Rio de Janeiro. Esse ficou conhecido como o Caminho do Ouro. Mais tarde, a fim de abreviar o percurso, uma nova via foi aberta, passando pela Serra dos Órgãos. Com a descoberta de jazidas de diamantes, o Caminho Novo, como foi batizado, se estendeu até o Arraial do Tejuco, atual Diamantina.
A importância comercial do trajeto se manteve inabalável durante quase dois séculos, e só começou a diminuir com a chegada das primeiras ferrovias ao país.
Ao todo, a Estrada Real abrange 162 municípios de Minas, oito do Rio e sete de São Paulo, num total de 1.400 quilômetros. A região se destaca por seu grande potencial turístico e por sua riqueza histórico-cultural. Apesar da importância da rota no povoamento e colonização dessa parte do território brasileiro, há pouco material registrado sobre o assunto. Por isso, os projetos selecionados dentro do edital da FAPEMIG terão, entre outros, a missão de preservar a própria memória do Estado.
Outros editais
A FAPEMIG lançou outros seis editais neste fim de ano. Ao todo, foram recebidas mais de 650 propostas, que agora serão avaliadas por uma comissão especial. Entre os editais, está, por exemplo, o “Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex/MG)”, voltado para o apoio à execução de projetos de grupos de pesquisa em C&T de excelência reconhecida. Estão previstos recursos da ordem de R$ 3,6 milhões, a mesma quantia que será destinada ao “Apoio às Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica”. Capazes de promover desenvolvimento econômico e social, as empresas de base tecnológica geram emprego e renda para o Estado, além de estreitar as relações entre academia e setor empresarial.
Já o “Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores” tem por objetivo contribuir para que jovens pesquisadores tenham a oportunidade de coordenar projetos de pesquisa, aumentando assim sua produção científica e suas chances de inserção em redes ou grupos maiores. A partir de um convênio entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a FAPEMIG, será aplicado R$ 1,87 milhão no programa. Devido ao potencial de crescimento e à vocação de Minas Gerais para a atividade, o edital “Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico do Agronegócio” destinará R$ 1 milhão para os projetos de pesquisa que visem à elaboração de tecnologias para processamento de produtos mais competitivos.
A bovinocultura também será beneficiada através do edital “Apoio à Bovinocultura Mineira”. Ao todo, R$ 400 mil serão usados no financiamento de projetos que busquem o desenvolvimento de tecnologias para diagnóstico ou controle de parasitas e doenças que interferem na produtividade dessa área. Por fim, o edital “Apoio à Recuperação e Proteção da Bacia do Rio São Francisco”, vai repassar R$ 500 mil para pesquisas que busquem soluções para as questões ecológicas e ambientais que afetam a bacia do Velho Chico em Minas. Os projetos selecionados em cada edital poderão ser encontrados, em breve, na homepage da Fundação
A importância comercial do trajeto se manteve inabalável durante quase dois séculos, e só começou a diminuir com a chegada das primeiras ferrovias ao país.
Ao todo, a Estrada Real abrange 162 municípios de Minas, oito do Rio e sete de São Paulo, num total de 1.400 quilômetros. A região se destaca por seu grande potencial turístico e por sua riqueza histórico-cultural. Apesar da importância da rota no povoamento e colonização dessa parte do território brasileiro, há pouco material registrado sobre o assunto. Por isso, os projetos selecionados dentro do edital da FAPEMIG terão, entre outros, a missão de preservar a própria memória do Estado.
Outros editais
A FAPEMIG lançou outros seis editais neste fim de ano. Ao todo, foram recebidas mais de 650 propostas, que agora serão avaliadas por uma comissão especial. Entre os editais, está, por exemplo, o “Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex/MG)”, voltado para o apoio à execução de projetos de grupos de pesquisa em C&T de excelência reconhecida. Estão previstos recursos da ordem de R$ 3,6 milhões, a mesma quantia que será destinada ao “Apoio às Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica”. Capazes de promover desenvolvimento econômico e social, as empresas de base tecnológica geram emprego e renda para o Estado, além de estreitar as relações entre academia e setor empresarial.
Já o “Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores” tem por objetivo contribuir para que jovens pesquisadores tenham a oportunidade de coordenar projetos de pesquisa, aumentando assim sua produção científica e suas chances de inserção em redes ou grupos maiores. A partir de um convênio entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a FAPEMIG, será aplicado R$ 1,87 milhão no programa. Devido ao potencial de crescimento e à vocação de Minas Gerais para a atividade, o edital “Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico do Agronegócio” destinará R$ 1 milhão para os projetos de pesquisa que visem à elaboração de tecnologias para processamento de produtos mais competitivos.
A bovinocultura também será beneficiada através do edital “Apoio à Bovinocultura Mineira”. Ao todo, R$ 400 mil serão usados no financiamento de projetos que busquem o desenvolvimento de tecnologias para diagnóstico ou controle de parasitas e doenças que interferem na produtividade dessa área. Por fim, o edital “Apoio à Recuperação e Proteção da Bacia do Rio São Francisco”, vai repassar R$ 500 mil para pesquisas que busquem soluções para as questões ecológicas e ambientais que afetam a bacia do Velho Chico em Minas. Os projetos selecionados em cada edital poderão ser encontrados, em breve, na homepage da Fundação
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