quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Petrobras pode perder bilhões em processo de investidores americanos

Petrobras pode perder bilhões em processo de investidores americanos




Os investidores que se sentiram enganados pela ação criminosa dos diretores se uniram para recuperar os seus gigantescos prejuízos. Na terça o Juiz de Manhattan Jed Rakoff unificou dois grandes grupos de investidores que estão processando a Petrobras.

Este processo, do tipo class-action, é a melhor forma dos investidores recuperarem grandes somas, o que é quase impossível para os milhares de investidores individuais espalhados pelo Globo.

Com isso o problema da Petrobras se agrava enquanto o rombo potencial aumenta exponencialmente.

Segundo a acusação a Petrobras escondeu propositalmente, por anos, um esquema de propina e de corrupção que subtraiu dos investidores bilhões de dólares. Ao não divulgar e/ou combater a corrupção os dirigentes da estatal fizeram os investidores acreditar que tudo estava bem na empresa, que vendia no mercado papéis com valor superior a US$100 bilhões.

Para piorar a situação da Petrobras existem centenas de depoimentos colhidos pela Operação Lava Jato que comprovam a corrupção e o esquema de propinas desde os idos de 1999.

Consequentemente estarão, também, na linha de fogo os principais executivos da Petrobras, inclusive Dilma Roussef, que aprovou em 2006, quando Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a compra fraudulenta da refinaria em Pasadena que prejudicou a empresa em mais de 1,1 bilhão de dólares.

Na época um dos articuladores da corrupção da compra de Pasadena era o infame Nestor Cerveró, que foi acusado por Dilma de fornecer um relatório falho...

Cerveró , em documento de posse da PF, diz que Dilma acompanhava “de perto” todo o processo de compra, o que coloca a Presidente em uma situação altamente delicada que obviamente será focada pelo Juiz Jed Rakoff durante o processo.

De acordo com as leis brasileiras a presidente não pode responder por ilícito cometido antes de seu mandato...enquanto presidente.

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