Como a Barrick saiu do buraco e triplicou o seu valor de mercado

O ouro volta a brilhar e com ele as mineradoras entraram em franca recuperação.

Algumas, no entanto, fizeram o dever de casa e, hoje, vivem momentos gloriosos. É o caso da Barrick Gold, a maior mineradora de ouro do planeta.

Apenas um ano atrás a Barrick vivia a sua pior crise e tinha um valor de mercado pouco maior do que dez bilhões de dólares. Desde então a empresa cortou custos, reduziu o seu AISC, vendeu ativos, pagou parte de sua gigantesca dívida e focou em minas de alto teor: o mais puro exemplo de um gerenciamento de alto nível.

O sucesso obtido na redução do AISC para US$695/onça tornou-se um dos pilares da atratividade da Barrick. Com um preço da onça próximo dos US$1.330 os investidores estão rindo e contando os lucros.

Mas a Barrick quer mais e promete baixar o AISC em mais de 15% tornando-se uma das mineradoras mais otimizadas e seguras do mercado. Some-se a isso o ouro barato vindo das jazidas riquíssimas como Cortez onde o teor médio é de 10g/t.

Era o que faltava para que os grandes fundos e investidores do porte de George Soros abocanhassem as ações da Barrick com voracidade.

Em menos de um ano o valor de mercado da mineradora triplicou e supera os CS$33 bilhões. As ações da mineradora subiram 261% entre outubro de 2015 e hoje.