segunda-feira, 4 de julho de 2016

Feijão no Brasil vale mais que ouro e petróleo

Feijão no Brasil vale mais que ouro e petróleo

Um saca de feijão de cor, com um câmbio de R$ 3,25, está valendo pelo menos duas vezes a cotação do barril de petróleo, aproximadamente cotado em US$ 50 ou R$ 160

O feijão de cor, ou carioquinha, fechou a semana passada com cotação a R$ 426,17 de média e R$ 550 de máxima no Paraná. Isso quer dizer que, no preço médio, o quilo do produto pago ao produtor é de R$ 7,10. Após o beneficiamento, o feijão branco chega ao consumidor por mais de R$ 10,00, em comparação com o preto, R$ 5,00 o quilo. 
Na média mensal, o de cor encerrou junho com R$ 378,13 contra R$ 111,80 a saca em relação ao mesmo período de 2015, de acordo com a Gazeta do Povo. 
O feijão preto fechou a R$ 193,22 em 2016 e R$ 85,55/ saca no ano passado. O carioquinha teve um aumento de 240%, enquanto o preto de quase 130% 
Outro produto com grande aumento foi o arroz, que em um ano subiu de R$ 49 para R$ 61,67/saca em média na comparação entre junho de 2015 e junho de 2016. Uma variação de 25%. Em resumo, o prato básico do brasileiro está bem mais caro. 
Mas nem todo mundo sai perdendo. O produtor comemora. Ao consumidor resta buscar alternativas de consumo principalmente para a leguminosa. Mas a terefa é difícil, já que é difícil substituir o gosto e a tradição.  
Com um câmbio de R$ 3,25, uma saca de feijão de cor já vale pelo menos duas vezes a cotação do barril de petróleo, cotado próximo de US$ 50 ou R$ 160. A saca ainda vale duas vezes mais que o grama do ouro, cerca de R$ 140.  
Em meio a um ambiente econômico nacional pouco favorável, o Ministério da Agricultura (Mapa) parece ter dificuldades em convencer o Ministério da Fazenda a desembolsar mais recursos do Tesouro para a equalização dos juros do novo plano safra. Assim, permanecem as regras anunciadas às pressas pela então ministra da Agricultura e senadora Kátia Abreu pouco antes de deixar o comando do ministério com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, no início de maio. 
Ou seja, a taxa de juros básica a ser praticada nesta safra será de 9,5% ao ano, contra 8,75% no ano passado

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