Gar Mineração se prepara para reativar mina de Romaria
Empresa irá investir R$10 milhões na região. As operações serão iniciadas até o final de 2016
A empresa mineira Gar Mineração Comércio Importação e Exportação, que possui um histórico desde 2003 na produção e venda de diamantes em pequena e média escala, com comercialização e exportação para países estrangeiros, se prepara para expandir suas operações. A Gar acaba de anunciar que irá realizar investimento inicial de R$10 milhões na implantação e desenvolvimento de uma nova mina em Romaria, localizada no perímetro urbano da cidade famosa pelas festas religiosas da região oeste de Minas Gerais.
Desde a metade do século XIX, as minas diamantíferas da cidade atraem a atenção de importantes centros europeus, que tornaram a região uma das pioneiras na utilização de processos mecanizados de recuperação de diamante. Depois de décadas rendendo uma boa lucratividade e sendo referência na exploração do diamante no país, a jazida foi desativada em 1984, devido um débito deixado pela antiga detentora, a empresa AB – Extratífera de Diamantes Brasil S/A.
“Como cresci na região e minha família tem tradição na atuação da exploração de diamantes, acompanhei de perto toda a história das minas de Romaria. O conhecimento da qualidade do mineral e do grande potencial de exploração da região, nos levaram a apostar na implantação de uma mina na cidade”, revela Francisco de Assis Ribeiro, um dos diretores da Gar Mineração.
Confiante na estabilidade jurídica dos direitos minerários, concedidos à empresa desde 2012, Ribeiro conta que a empresa tem realizado um amplo trabalho de pesquisas do corpo geológico presente e do desenvolvimento dos ativos minerários. “O local é um dos poucos do Brasil onde o diamante não é aluvionar, sendo lavrado a partir de um conglomerado cretáceo. Além dos clássicos depósitos secundários, a equipe da Gar identificou a ocorrência de um diamantífero Kimberlite, a fonte primária dos diamantes”, explica. O diretor da empresa afirma ainda que a expectativa é de que as operações em pequena escala iniciem até o final deste ano.
Ribeiro identificou outra oportunidade de negócio na região. Como sub-produto da exploração no local, a Gar Mineração pretende investir na comercialização da argila, uma matéria-prima especial para a produção de areia, telhas e outros produtos para a construção civil. Como Romaria está próxima de um grande polo cerâmico de Minas Gerais, a cidade de Monte Carmelo, é grande e recorrente a demanda por argila no entorno.
Mina São Gonçalo do Abaeté
Enquanto o projeto na Mina de Romaria vem sendo implantado, a Gar Mineração dá continuidade aos trabalhos na mina São Gonçalo do Abaeté, no município de mesmo nome, também em Minas Gerais. A empresa possui concessões ao longo do rio e suas margens, onde tradicionalmente são encontradas pedras com cores especiais, entre elas o diamante rosa.
Presente na pesquisa publicada na edição “200 Maiores Minas Brasileiras 2014”, a mina teve investimento no ano passado de aproximadamente R$3 milhões, sendo R$1 milhão para operações já existentes e R$2 milhões na implementação de novos projetos. Grande parte deste recurso foi utilizado em estudos de geofísica para a otimização do planejamento de lavra. O diretor Francisco de Assis Ribeiro destaca também investimentos na manutenção e na aquisição do maquinário da mina, além da identificação de novos corpos secundários e o aumento de capacidade na planta de beneficiamento.
“Acima de tudo, acreditamos no grande potencial das reservas naturais do Brasil. Por isso estamos focados no desenvolvimento de projetos para a exploração de forma sustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do social e ambiental. O importante é sempre mantermos nosso alto grau de profissionalismo, superando as barreiras burocráticas que se apresentam para o empreendedor”, afirma.
Fonte: Revista Minérios
A empresa mineira Gar Mineração Comércio Importação e Exportação, que possui um histórico desde 2003 na produção e venda de diamantes em pequena e média escala, com comercialização e exportação para países estrangeiros, se prepara para expandir suas operações. A Gar acaba de anunciar que irá realizar investimento inicial de R$10 milhões na implantação e desenvolvimento de uma nova mina em Romaria, localizada no perímetro urbano da cidade famosa pelas festas religiosas da região oeste de Minas Gerais.
Desde a metade do século XIX, as minas diamantíferas da cidade atraem a atenção de importantes centros europeus, que tornaram a região uma das pioneiras na utilização de processos mecanizados de recuperação de diamante. Depois de décadas rendendo uma boa lucratividade e sendo referência na exploração do diamante no país, a jazida foi desativada em 1984, devido um débito deixado pela antiga detentora, a empresa AB – Extratífera de Diamantes Brasil S/A.
“Como cresci na região e minha família tem tradição na atuação da exploração de diamantes, acompanhei de perto toda a história das minas de Romaria. O conhecimento da qualidade do mineral e do grande potencial de exploração da região, nos levaram a apostar na implantação de uma mina na cidade”, revela Francisco de Assis Ribeiro, um dos diretores da Gar Mineração.
Confiante na estabilidade jurídica dos direitos minerários, concedidos à empresa desde 2012, Ribeiro conta que a empresa tem realizado um amplo trabalho de pesquisas do corpo geológico presente e do desenvolvimento dos ativos minerários. “O local é um dos poucos do Brasil onde o diamante não é aluvionar, sendo lavrado a partir de um conglomerado cretáceo. Além dos clássicos depósitos secundários, a equipe da Gar identificou a ocorrência de um diamantífero Kimberlite, a fonte primária dos diamantes”, explica. O diretor da empresa afirma ainda que a expectativa é de que as operações em pequena escala iniciem até o final deste ano.
Ribeiro identificou outra oportunidade de negócio na região. Como sub-produto da exploração no local, a Gar Mineração pretende investir na comercialização da argila, uma matéria-prima especial para a produção de areia, telhas e outros produtos para a construção civil. Como Romaria está próxima de um grande polo cerâmico de Minas Gerais, a cidade de Monte Carmelo, é grande e recorrente a demanda por argila no entorno.
Gar opera mina São Gonçalo do Abaeté em Minas Gerais, onde tradicionalmente são encontrados os diamantes rosa
Enquanto o projeto na Mina de Romaria vem sendo implantado, a Gar Mineração dá continuidade aos trabalhos na mina São Gonçalo do Abaeté, no município de mesmo nome, também em Minas Gerais. A empresa possui concessões ao longo do rio e suas margens, onde tradicionalmente são encontradas pedras com cores especiais, entre elas o diamante rosa.
Presente na pesquisa publicada na edição “200 Maiores Minas Brasileiras 2014”, a mina teve investimento no ano passado de aproximadamente R$3 milhões, sendo R$1 milhão para operações já existentes e R$2 milhões na implementação de novos projetos. Grande parte deste recurso foi utilizado em estudos de geofísica para a otimização do planejamento de lavra. O diretor Francisco de Assis Ribeiro destaca também investimentos na manutenção e na aquisição do maquinário da mina, além da identificação de novos corpos secundários e o aumento de capacidade na planta de beneficiamento.
“Acima de tudo, acreditamos no grande potencial das reservas naturais do Brasil. Por isso estamos focados no desenvolvimento de projetos para a exploração de forma sustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do social e ambiental. O importante é sempre mantermos nosso alto grau de profissionalismo, superando as barreiras burocráticas que se apresentam para o empreendedor”, afirma.
Fonte: Revista Minérios
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