A mina subterrânea do Brejo-Verruga
A mina da Verruga foi aberta durante os anos 80 (1880 ) pelo “coronel da época” Aureliano Gondim ( 1860-1932 ) o Chefe. A produção de diamantes foi grande e os diamantes eram de boa qualidade.
Mas os maltratos e as injustiças levaram muita gente a deixar Igatu. Até o dia ( entre 1910 e 1915 ) onde alguns trabalhadores que não aguentavam mais, abriram a água para inundar a Verruga. A mina foi destruída pela primeira vez
Os responsáveis da sabotagem não foram encontrados. Um pouco mais tarde, seguindo as numerosas queixas na época do desarmamento, a polícia tirou todos os poderes do coronel.
Bem mais tarde em 1942, um rico garimpeiro João Socorro, reabriu a mina da Verruga em acordo com dois sócios Cassiano e Manoel Dias que cuidaram da parte baixa da montanha chamada Brejo. João trouxe a energia elétrica na mina da sua usina do rio Paraguaçu. 180 homens trabalhavam nas minas nesta época. Estava aparentemente tudo bem quando, João, decidiu durante uma viagem, fechar por um tempo, a Verruga e a água procedente das suas terras. Esta água que passava na Verruga, atravessava também a mina do Brejo.Sem água, os sócios tiveram que parar a mina. Alguns dias depois um dos sócios, abriu a comunicação entre o rio dos Pombos e a Verruga, a água envadiu as duas minas com muita força e na manhã do quarto dia tudo desmoronou.
Em 1964 João Socorro decidiu abrir de novo a mina, mas um acidente que o paralisou até a morte, o impediu. Seguindo o pedido do sr. Edgar, antigo responsável dos trabalhadores e homen de confiança de João durante 48 anos, a viuva Dona Maria de Socorro, o autorizou, junto com tres jovens de Igatu, a reabrir as minas. Hoje a galeria principal está quase toda aberta. Voce pode visita-la com pequena participação, acompanhado por um dos trabalhadores.
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