13 invenções 100% brasileiras e você não sabia
Quando se pensa em heróis nacionais, o Brasil, provavelmente, é o único país do mundo que não possui um. Geralmente, o brasileiro tem a tendência de não valorizar o que possui – seja material, social, cultural… – de certa forma não é culpa “nossa”, mas por outro lado é sim.
Pelo fato de não tentarmos mudar essa ideia de que tudo o que é de fora é melhor. Claro, existem muitas coisas boas, mas isso não quer dizer que por aqui também não tenhamos.Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter.
Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. E foi pensando em como podemos trabalhar essa ideia, começando pelo conhecimento e informação, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos essa listinha com 13 invenções 100% brasileiras e você não sabia. Confira:
1 – Telefone sem fio
O brasileiro Landell de Moura, um padre, pouco antes de Graham Bell inventar o primeiro telefone, criou um precário modelo de telefone sem fio, apesar de ideia não ter sido levada à sério. Motivo pelo qual Landell não obteve reconhecimento. Décadas mais tarde, sua ideia foi reelaborada e as primeiras versões chegaram ao Brasil por volta da década de 1980.
2 – Identificador de chamadas
Um aparelho que mostra o número da pessoa que está te ligando. A palavra Bina é, na verdade, uma sigla para “B identifica número A”. Esse aparelho foi inventado por Nélio Nicolai, em 1977, um brasileiro especialista em telefones. Apesar de ter sido o inventor não conseguiu registrar patente, fazendo com que não pudesse levar crédito.
3 – Orelhão
Ainda na área da telefonia, o orelhão – aqueles telefones públicos que ficam na rua e é cada vez mais raro encontrá-los – foi criado pela designer Chu Ming Silveira, em 1970, uma chinesa naturalizada brasileira. O primeiro orelhão do país foi instalado na cidade de São Paulo, na Rua Sete de Abril. A partir de 1972, os orelhões começaram a se disseminar pelo país, apesar de, atualmente, não ser mais tão comum encontrar um desses na rua, a invenção está espalhada por toda a América Latina, além da China.
4 – Urna eletrônica
Invenção do desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Carlos Prudêncio, a urna eletrônica permite que o voto seja secreto e muito melhor protegido. Antes da urna eletrônica, as votações eram feitas em papel, material frágil e propenso a fraudes. Essa invenção auxilia também na contagem de votos, deixando-a mais rápida e segura. Em 1995, o Brasil foi o primeiro país a ter uma eleição totalmente informatizada.
5 – Máquina de escrever
A invenção da máquina de escrever é reivindicada por muitos países além do Brasil – Estados Unidos, Itália, França, Inglaterra. Nacionalmente, atribuímos a invenção dessa máquina ao padre Francisco João de Azevedo, nascido em João Pessoa, em 1827. Foi um professor de matemática, advindo de uma família de mecânicos. Construiu um modelo que foi apresentado na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco, em 1861, e também, no mesmo ano, na Exposição Nacional do Rio de Janeiro.
6 – Painel eletrônico
Patenteado em 1996 por Carlos Eduardo Lamboglia, o painel eletrônico foi estreado na Copa da França (1998), sendo um produto altamente indispensável para o esporte mundial. Além de tantas outras finalidades.
7 – Balão
Outro padre brasileiro, Bartolomeu Gusmão, descobriu que o ar quente fica mais leve que o ar da atmosfera, fazendo com que criasse o Balão de ar quente. Com falta de sorte, quando Gusmão foi exibir sua invenção o balão pegou fogo, assustando as pessoas e fazendo com que elas, ao longo do tempo, se esquecessem dele.
8 – Avião
Provavelmente essa é uma das invenções brasileiras mais conhecidas, usadas e admiradas no mundo todo. Alberto Santos Dumont nasceu em 1873, em Minas Gerais. Ele nada mais fez do que inventar o avião – apenas. Sua primeira real conquista foi com o aeroplano 14-Bis, construído por ele. Com essa aeronave, Dumont sobrevoou o céu de Paris (França) em 1906.
9 – Relógio de pulso
Inventado por Santos Dumont, num período em que os únicos relógios portáteis eram os de bolso. O aviador criou essa invenção porque não conseguia mexer no bolso para olhar as horas enquanto estava pilotando, manobrando as pesadas manivelas do 14-Bis. Para isso, ele “deu um jeito” de ver as horas sem tirar o braço da posição que usava para comandar o avião.
10 – Coração artificial
Esse órgão artificial é mérito do engenheiro mecânico Aron de Andrade, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP). Inventado em 2000, esse órgão é ligado ao coração natural e alimentado por um motor elétrico. Antes dessa invenção, havia um procedimento no qual o coração tinha de ser retirado durante a operação e ser substituído pelo artificial, o que não durava muito tempo. Mas, o órgão criado pelo brasileiro não necessita que haja qualquer extração.
11 – Escorredor de arroz
E por falar em saúde, para manter um corpo saudável é preciso ter uma alimentação saudável. O escorredor de arroz, provavelmente, foi inventado em 1959 pela cirurgiã-dentista Therezinha Beatriz Alves de Andrade Zorowich, que estava cansada de ter o ralo de sua pia sempre entupido. Com a ajuda de seu marido, o engenheiro Sólon Zorowich, que montou um protótipo em papel alumínio e apresentou ao dono da empresa Trol S/A. O resultado, todo mundo sabe.
12 – Pão de Queijo
Por falar em comer, falemos de comida. Como muita gente já sabe, essa maravilha nasceu nas fazendas mineiras, quando as cozinheiras preparavam biscoitos de polvilho para seus senhores. Com o tempo, incorporou-se o queijo ao biscoito. Atualmente, o pão de queijo é produto de exportação por todo o país.
13 – Brigadeiro
Impossível falar em invenções brasileiras e não mencionar essa maravilha culinária. Sua história é basicamente assim: em 1945, durante as eleições, o brigadeiro Eduardo Gomes disputou a Presidência do Brasil com Eurico Gaspar Dutra.
Nesse período, alguém teve a brilhante – fala sério, genial – ideia de misturar leite condensado, chocolate em pó e manteiga, fazendo docinhos para distribuir durante a campanha eleitoral de Eduardo Gomes.
Em homenagem ao candidato, o docinho levou o nome Brigadeiro. Apesar de não ter ganho as eleições, com certeza deixou uma marca na cultura do país – e convenhamos, em nossos corações.
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