Descoberto por Vauquelin em 1798, após suas pesquisas com minério berilo e esmeralda, onde constatou a presença de um elemento, que só foi isolado em 1828 por Wöhler e Bussy, independentemente, por uma reação em meio alcalino e aquecido. O berílio recebe este nome em virtude do minério o qual foi isolado, porém Vauquelin ao observar o metal, nomeou-o de glucínio, porque seus compostos apresentaram sabor doce em função de conferir um caráter ácido à solução, porém berílio foi o nome mais adequado. Apesar de doces, os compostos deste elemento são extremamente tóxicos e venenosos, podendo causar doenças ao longo dos anos ou levar a óbito.
Quimicamente o berílio é medianamente reativo, não reage com água nas CNTP, necessitando ser aquecida, mesmo sendo divalente o berílio, assemelha-se muito ao alumínio e aos metais alcalino-terrosos em suas propriedades. É utilizado em ligas com o rádio como emissor de nêutrons, e como componente na fabricação do bronze, na fabricação de armas e foguetes e usado nos reatores nucleares por sua capacidade de adsorver e refletir os nêutrons no momento, da fissão nuclear do urânio.
Chadwik descobriu os nêutrons em 1932 através da liga de Ra-Be, o que levou Fermi a criar o primeiro reator nuclear de que se te notícia. O berílio está presente em águas-marinhas, esmeraldas e obviamente no berilo, são minérios de elevado preço comercial tido como jóias, a esmeralda é mais importante e mais conhecida, sua coloração verde é apresentada por possuir 2% de cromo em sua composição. A fórmula molecular da esmeralda e do berilo é a mesma, Be3Al2(SiO3)6 (Silicato de alumínio e berílio). O metal é tóxico em função de provocar o deslocamento do magnésio enzimático.
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