sexta-feira, 30 de junho de 2017

ANÁLISE-Brasil enfrenta difícil tarefa de dizer "não" a investidor de energia renovável

ANÁLISE-Brasil enfrenta difícil tarefa de dizer "não" a investidor de energia renovável

sexta-feira, 30 de junho de 2017 17:51
 

  ]

Turbina eólica é usada para gerar eletricidade em Fortaleza, no Brasil
26/04/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
1 de 1Versão na íntegra
Por Luciano Costa SÃO PAULO (Reuters) - Autoridades brasileiras têm enfrentado a difícil tarefa de dizer "não" a investidores globais ávidos por colocar bilhões de dólares em projetos de energia renovável no país mesmo em meio a uma enorme recessão. Principal mercado para renováveis na América Latina e um dos maiores do mundo, o Brasil sofre enorme pressão da indústria de energia para contratar novas usinas eólicas e solares, o que não acontece desde 2015. Mas uma sobrecapacidade de geração e custos adicionais para tarifa decorrentes de eventuais novas contratações de usinas geradoras exigem cautela, dizem especialistas do setor elétrico e autoridades. O governo pretende primeiro "arrumar a casa" antes de retomar as contratações, o que tem passado pela criação de novas regulamentações que permitem cancelar projetos problemáticos que não saíram do papel nos últimos anos e por estudos para uma revisão da regulamentação do setor. "Por mais que a gente seja tentado, não podemos escolher um segmento e dizer que ele está isolado da crise do país e que lhe daremos o que ninguém tem, uma demanda garantida... por mais que seja justificável, meu papel tem sido, no âmbito técnico, dizer não", disse o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Ao participar de evento do setor nesta semana, Pedrosa admitiu que há pressões de todo o tipo pela retomada das licitações, "inclusive políticas". Ele disse que o governo pretende retomar os leilões, mas ainda não é possível garantir quando. O Brasil contratou um recorde de novas usinas no período entre 2009 e 2015, mas a enorme recessão econômica levou a demanda por eletricidade a cair em 2015 e 2016, o que não acontecia no país desde 2009. Ao mesmo tempo, diversas usinas contratadas nesse período não conseguiram sair do papel devido à degradada situação financeira de alguns investidores, à falta de crédito com a crise e outras questões, como problemas com fornecedores. Agora, o governo tem apostado na inédita solução de descontratar usinas para verificar se há mesmo necessidade de novos empreendimentos mesmo em meio à baixa demanda. Diversos parques eólicos já rescindiram contratos, e em agosto o governo deve realizar novas descontratações, por meio de um leilão específico para cancelar projetos. "Acho que logo após isso a gente deve ter um panorama bem definido... após tudo isso, ouvindo o mercado, ouvindo as distribuidoras, aí sim vamos tomar uma decisão", disse o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho ao ser questionado sobre o tema em um evento nesta semana. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., fez coro às falas do governo ao participar de encontro com investidores em energia solar. "Tem que ser sustentável... a primeira coisa é a gente resistir a algumas tentações, algumas facilidades", afirmou ele, ressaltando que é preciso ter clareza sobre a demanda por energia antes de realizar novos leilões. INDÚSTRIA PREOCUPADA A pressão a favor dos leilões tem sido movida por representantes de investidores que querem construir usinas e fabricantes de equipamentos, que temem ficar com fábricas vazias devido à ausência de novos projetos. No boom renovável dos últimos anos, o Brasil atraiu produtores de turbinas eólicas como a dinamarquesa Vestas, a norte-americana GE e a espanhola Gamesa, além de fornecedores solares como a chinesa BYD e aCanadian Solar. O crescimento das renováveis também gerou renda em cidades pobres do Sul e do Nordeste, o que tem feito políticos locais se somarem à pressão sobre as autoridades de energia do governo federal. Em janeiro, governadores do Nordeste foram a Brasília pedir mais leilões de usinas eólicas e solares. Mas o diretor da consultoria Excelência Energética, Erik Rego, acredita que apenas a soma dessas pressões explicaria a retomada dos leilões com força já em 2017. "Tem que arrumar a casa, como está se fazendo... se o governo estiver em uma linha de olhar só oferta e demanda, vai fazer ano que vem. Se tiver muita pressão para que atenda à indústria, aí faz este ano, mas mais pela pressão, porque não precisa", disse. Por parte dos investidores, o interesse em renováveis tem crescido e a demanda não seria um empecilho, uma vez que os contratos oferecidos nos leilões de energia do governo são de longo prazo e garantem receita estável para as usinas independentemente do nível de consumo de eletricidade no país. IMPACTO TARIFÁRIO Uma das formas de contratar novas usinas no Brasil é em leilões promovidos pelo governo para as distribuidoras de energia, após estas preverem a demanda de seus clientes no futuro. Mas a decisão sobre leilões de energia também pode vir do governo, caso das usinas "de reserva", que não dependem da demanda das distribuidoras porque são contratadas para elevar a segurança do sistema. A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), que representa pesos pesados como Dow, Alcoa e outros, teme que uma contratação via leilão de reserva mesmo sem demanda represente mais custos em um momento já difícil para a indústria e consumidores. "Ainda existe sobreoferta... esse problema (de segurança do sistema) não existe hoje, por isso acho que um leilão aumentaria os custos para o consumidor desnecessariamente. Essa é a preocupação", disse à Reuters o presidente da Abrace, Edvaldo Santana, lembrando que os consumidores estiveram bastante pressionados nos últimos anos. As tarifas de eletricidade do Brasil subiram em média 61 por cento entre 2013 e 2017, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ante alta de cerca de 28 por cento na inflação, de acordo com dados do Banco Central.

Bovespa fecha em alta de 1% por cenário externo e acumula leve ganho no mês

Bovespa fecha em alta de 1% por cenário externo e acumula leve ganho no mês

sexta-feira, 30 de junho de 2017 18:02 BRT
 


 
]

Por Flavia Bohone SÃO PAULO (Reuters) - O índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou em alta nesta sexta-feira, acumulando leve ganho no mês, diante de um cenário externo mais tranquilo e com ganhos em commodities, mas com investidores ainda cautelosos com o cenário político conturbado. O Ibovespa fechou em alta de 1,06 por cento, a 62.899 pontos. Na semana, o índice teve ganho acumulado de 2,97 por cento, fechando o mês com leve alta de 0,3 por cento. O índice encerrou o segundo trimestre em queda de 3,21 por cento, no primeiro recuo depois de cinco trimestres de ganhos, mas ainda conseguiu acumular alta de 4,44 por cento no primeiro semestre do ano. O volume financeiro do pregão somou 6,15 bilhões de reais, abaixo da média diária para o mês até a véspera, de 7,05 bilhões de reais. Segundo operadores, o ajuste de carteiras para o fechamento do mês e do semestre também influenciou o movimento desta sessão, mas não indica tendência para os próximos meses, que seguirão no modo cautela diante da expectativa pelo desenrolar da crise política e seu impacto sobre o andamento das reformas no Congresso Nacional. Neste sentido, a reforma trabalhista deu mais um passo esta semana e o governo espera sua votação no plenário do Senado na próxima semana. Já a votação da reforma da Previdência parece menos provável neste momento. "Se passar, vai ser alguma coisa menor, muito desidratada", disse o economista da Órama Investimentos Alexandre Espirito Santo. O desempenho desta sexta-feria também foi respaldado pelo tom positivo em Wall Street, com os índices Dow Jones e S&P 500 fechando em leve alta na sessão e registrando o melhor primeiro semestre desde 2013. DESTAQUES - PETROBRAS PN subiu 1,56 por cento e PETROBRAS ON ganhou 1,46 por cento, em sessão de alta nos preços do petróleo no mercado internacional e após a empresa anunciar nesta manhã que poderá reajustar os preços do diesel e da gasolina com mais frequência, "inclusive diariamente". - BRADESCO PN teve alta de 1,81 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN avançou 0,66 por cento, ajudando o tom positivo do Ibovespa devido ao peso dessas ações em sua composição. - SABESP ON subiu 2,76 por cento, respaldada pela conclusão da revisão tarifária da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que aumentou o otimismo sobre a revisão para a empresa paulista de saneamento e água, que deve sair em 15 de setembro. - COPASA ON, que não faz parte do Ibovespa, ganhou 3,36 por cento, após a conclusão da segunda etapa da revisão tarifária, com índice médio de aumento de 8,69 por cento, ante indicação anterior de alta de 4,06 por cento. - VALE PNA teve variação positiva de 0,11 por cento e VALE ON ganhou 0,35 por cento, devolvendo as perdas vistas mais cedo, em mais uma sessão de ganhos para os contratos futuros do minério de ferro na China, mas com os fortes ganhos recentes limitando o movimento. Os papéis preferenciais acumularam alta de 11,72 por cento nos sete pregões anteriores. - CSN ON avançou 4,51 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, também na esteira do desempenho dos contratos futuros do minério de ferro e do aço na China. USIMINAS PNA subiu 1,77 por cento e GERDAU PN teve valorização de 1,18 por cento. - FIBRIA ON perdeu 1,49 por cento, no pior desempenho do índice, após avançar quase 4 por cento na véspera. Como pano de fundo estava a negativa da empresa de que estaria em negociações com a Arauco sobre uma potencial parceria para compra de participação na produtora de celulose Eldorado Brasil, da holding J&F.

Wall St encerra semana volátil com leve ganho, mas registra forte alta no primeiro semestre

Wall St encerra semana volátil com leve ganho, mas registra forte alta no primeiro semestre

sexta-feira, 30 de junho de 2017 18:23 BRT
 

 
]

Por Lewis Krauskopf (Reuters) - Os principais índices de ações dos Estados Unidos encerraram a sexta-feira em leve alta depois de uma semana volátil, impulsionados pelo balanço trimestral bem recebido da Nike, e com o S&P 500 registrando o melhor primeiro semestre desde 2013. O índice Dow Jones subiu 0,29 por cento, a 21.349 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,15 por cento, a 2.423 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,06 por cento, a 6.140 pontos. As ações da Nike subiram 11 por cento depois que a maior fabricante mundial de calçados divulgou lucro trimestral acima das estimativas e informou que iria lançar um programa piloto de vendas online com Amazon.com. As ações da Nike deram o maior impulso para o Dow Jones e o S&P 500. O índice de tecnologia do S&P caiu 0,1 por cento e registrou a primeira perda mensal do ano, enquanto o declínio nas ações de biotecnologia limitou o desempenho do Nasdaq. O setor de tecnologia levou o S&P 500 a subir 8,2 por cento neste ano, mas a recente queda sugere que os investidores podem estar embolsando os lucros para migrar para outros setores. As ações do setor industrial registraram o melhor desempenho, com avanço de 0,8 por cento. "Quando você olha algumas das ações que estão com um desempenho particularmente bom hoje, elas são algumas dessas ações economicamente sensíveis", disse Chuck Carlson, diretor executivo da Horizon Investment Services em Hammond, Indiana. "Durante uma época em que parece que ainda há uma quantidade razoável de negatividade a respeito da economia e do PIB, sempre que você tiver alguns dessas ações mostrando alguma força, provavelmente encoraja o mercado", disse Carlson. O S&P 500 registrou o maior ganho percentual no primeiro semestre desde a alta de 12,6 por cento nos primeiros seis meses de 2013. O Nasdaq registrou o maior ganho do primeiro semestre desde 2009. Os resultados corporativos do segundo trimestre devem começar a ser divulgados nas próximas semanas, com a expectativa de que as empresas do S&P 500 registrem um aumento de 8 por cento nos ganhos, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

Governo vê Petrobras como credora em renegociação de contrato, quer pagar em óleo, diz fonte

Governo vê Petrobras como credora em renegociação de contrato, quer pagar em óleo, diz fonte

sexta-feira, 30 de junho de 2017 18:33 BRT
 


  ]

Por Rodrigo Viga Gaier RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo federal já decidiu que a Petrobras terá direito de ser credora na renegociação com a União do contrato de áreas do pré-sal cedidas à petroleira no processo de capitalização realizado em 2010, e a ideia é pagar a estatal com barris de petróleo excedente aos 5 bilhões de barris de óleo equivalente que fizeram parte do acordo, disse a Reuters uma autoridade nesta sexta-feira. Estima-se que haja um excedente de pelo menos 5 bilhões de barris ao volume negociado com a Petrobras na região da cessão onerosa, como ficou conhecida a área cedida pelo governo à estatal, segundo a fonte do governo. Essas reservas adicionais ao que já foi acertado com a Petrobras serão utilizadas para os pagamentos devidos à estatal. "É certo que a Petrobras tem que receber", disse a fonte do governo na condição de condição de anonimato, na semana em que o governo já começou a receber documentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que serão utilizados no cálculo. O cálculo sobre o montante devido à Petrobras em função da renegociação do contrato ainda vai ser feito com mais precisão. Mas, independentemente do valor, a União não tem condições de realizar o pagamento em dinheiro, uma vez que projeta um déficit de cerca de 139 bilhões de reais este ano. Na época da capitalização, a petroleira pagou à União o equivalente a 42,5 bilhões de dólares. Mas uma renegociação de algumas variáveis do contrato, como o preço e o câmbio, estava prevista desde o início, após a declaração da comercialidade das áreas. "A Petrobras pagou por 5 bilhões (de barris) e dizem que o excedente é de pelo menos 5 bilhões (de barris). Estamos vendo o número. Vamos ver o que a Petrobras tem a receber nesse excedente e o restante fica para a União", declarou a fonte "Veremos quanto a Petrobras tem para receber e transformamos em barris, pois não temos como pagar em dinheiro", adicionou a fonte. Ao ser questionada se haveria algum impedimento legal para o pagamento em barris, a fonte revelou que há solução para eventuais impasses nesse sentido, como eventualmente mudança na legislação. "Dizem que tem isso aí, mas não temos dinheiro... Então, o que vai se fazer é pagar em barris e aí a Petrobras monetiza isso", explicou. (Edição de Roberto Samora)

Brasil tem pior déficit primário para maio, de R$30,736 bi, mostra BC

Brasil tem pior déficit primário para maio, de R$30,736 bi, mostra BC

sexta-feira, 30 de junho de 2017
 

-
 ]

Sede do Banco Central, em Brasília. 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
1 de 1Versão na íntegra
Por Marcela Ayres BRASÍLIA (Reuters) - O setor público consolidado brasileiro registrou déficit primário de 30,736 bilhões de reais em maio, recorde para o mês, em meio ao contínuo descompasso entre receitas em queda e despesas em alta e que coloca em xeque o cumprimento da meta fiscal deste ano. Em pesquisa Reuters com analistas, a expectativa para maio era de rombo primário de 21,05 bilhões de reais. O resultado foi o pior para o mês desde o início da série do Banco Central em dezembro de 2001. O BC informou nesta sexta-feira que o governo central (governo federal, BC e INSS) registraram déficit primário de 32,106 bilhões de reais no mês passado, enquanto os governos regionais (Estados e municípios) tiveram superávit primário de 894 milhões de reais. No período, as empresas estatais também conseguiram fazer economia para pagamento de dívidas, com saldo positivo de 475 milhões de reais. Na véspera, o Tesouro Nacional já havia divulgado déficit recorde para o governo central, pressionado principalmente pelo forte aumento das despesas. O governo, que enfrenta forte crise política, tem tentado garantir o andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, a fim de colocar as contas públicas do país em ordem. META AMEAÇADA No acumulado em 12 meses até maio, segundo o BC, o déficit primário do setor público somou 157,707 bilhões de reais, ou 2,47 por cento do PIB, acima da meta oficial de déficit de 143,1 bilhões de reais para 2017. O objetivo inclui rombo de 139 bilhões de reais do governo central, de 3 bilhões de estatais federais e de 1,1 bilhão de reais de Estados e municípios. Membros da equipe econômica vêm ressaltando o compromisso com o cumprimento da meta, que representará o quarto resultado negativo consecutivo do país, já sinalizando que aumento de impostos está sendo analisado. Como o governo não tem conseguido economizar para pagar os juros da dívida pública, o país segue se endividando para arcar com seus compromissos. Em maio, ainda segundo o BC, a dívida bruta foi ao patamar recorde de 72,5 por cento do PIB, contra 71,3 por cento em abril. Já a dívida líquida atingiu 48,1 por cento, acima de 47,4 por cento do mês anterior. A expectativa em pesquisa Reuters era de que ficasse em 48 por cento do PIB.
 

#MUSTREAD ou Charles Chaplin fez fortuna investindo em ações

#MUSTREAD ou Charles Chaplin fez fortuna investindo em ações

Fantástico, fabuloso, histórico e ao mesmo tempo super atual: #mustread! É assim que defino o livro recém-lançado pelo já consagrado Ivan Sant´Anna. O autor nos presenteia com um enredo sobre os bastidores da quebra da bolsa de Nova York em 1929, uma crise sem precedentes. Com riqueza de detalhes a narrativa discorre sobre como era a vida de algumas pessoas antes do mercado financeiro colapsar, e o impacto sofrido por todos.


Wall Street Investor Tries to Sell Automobile
Fantástico, fabuloso, histórico e ao mesmo tempo super atual: #mustread! É assim que defino o livro recém-lançado pelo já consagrado Ivan Sant´Anna.
O autor nos presenteia com um enredo sobre os bastidores da quebra da bolsa de Nova York em 1929, uma crise sem precedentes. Com riqueza de detalhes a narrativa discorre sobre como era a vida de algumas pessoas antes do mercado financeiro colapsar, e o impacto sofrido por cada uma delas.
A narrativa se baseia em dois sentimentos: a ganância e o medo – que são os sentimentos que movem os mercados – evidenciados através de personagens contrastantes (ricos/pobres, famosos/anônimos). Entre eles, o ator Charles Chaplin, o músico Irving Berlin, o político Winston Churchill, Adolf Hitler, o empresário Henry Ford, o professor Irving Fisher, o banqueiro John Pierpont Morgan, a multimilionária Helena Rubinstein, o empresário John D. Rockefeller, o lendário Jesse Livermore, a vidente Evangeline Adams, o carteiro Homer Dowdy, o engraxate Pat Bologna e a jovem Jolan Slezsak. A leitura é leve e divertida.
De um lado estavam os “touros”, do outro, os “ursos” – esses termos vêm da época em que touros lutavam contra ursos para diversão dos garimpeiros durante a “Corrida do Ouro” do final da década de 1840, na Califórnia. Como o touro ataca de baixo para cima com os chifres, e o urso de cima para baixo com as patas, vem daí a analogia. Os touros são os otimistas de plantão – apostam na alta do mercado – e os ursos são pessimistas – apostam na queda das cotações.
Screen Shot 2014-04-26 at 5.08.15 PM
Os crashes de 24 e de 29 de outubro (mais conhecidos como “quinta-feira negra” e “terça-feira negra“), reverberaram mundo a fora, impactando todas as bolsas e mercados do mundo. E enterrando definitivamente o sonho dourado e ilusório dos “esfuziantes anos 20”, época em que, muitos acreditavam numa sociedade em que todos seriam ricos, e na prosperidade permanente.
Leia abaixo alguns trechos – adaptados – do livro:
Charles Chaplin (market timing) x Irving Berlin (buy & hold) 
(…) Em 1917, Chaplin, agora ganhando mais de um milhão de dólares por ano, começou a investir em ações. (…)
(…) Hipnotizados pela força descomunal do bull-market, os especuladores não queriam nem saber dos fundamentos da economia. E, no entanto, 14 milhões de americanos estavam desempregados no final da primavera. Esse dado estatístico, divulgado pelo Departamento do Trabalho (US Department of Labor), passou despercebido pelos investidores. Mas não por todos. O número impressionou o ator Charles Chaplin, que, excetuando-se sua participação na United Artists, tinha todo seu dinheiro disponível aplicado na Bolsa. Chaplin, que não era dado a hesitações, não pensou duas vezes. Liquidou sua carteira de ações, no valor de 5 milhões de dólares. (…)
(…) Na véspera do crash, Charles Chaplin e o compositor Irving Berlin jantaram juntos em Hollywood. Berlin repreendeu Chaplin por este ter vendido sua carteira de ações, o que considerou um ato impatriótico. O colapso em Nova York pegou os dois em posições antagônicas, Chaplin “zerado” e o músico com todas as suas economias aplicadas na Bolsa. Berlin perdeu quase tudo com o crash – e seja por teimosia, seja por perspicácia, seja por patriotismo – continuou comprando ações mensalmente pelos 60 anos que se seguiram. Quando morreu – aos 101 anos – além dos direitos autorais de mais de 1,5 mil canções, Berlin deixou para seus filhos uma carteira de títulos no valor de 1,1 BILHÃO DE DÓLARES. Muitos defensores do mercado de ações dizem que Irving Berlin mostrou que aplicar dinheiro na Bolsa, por todo o tempo, seja na alta ou na baixa, é um método infalível de se enriquecer. Mas se esquecem de assinalar que para isso é preciso ter outras rendas e viver um século. (…)
=> Será que aqui no Brasil, um país que tem a taxa de juros entre as mais altas do mundo, essa estratégia seria vencedora? Deixo essa excelente reflexão a você, caro leitor.
A dinastia Kennedy
(…) Não foi preciso muito tempo para que Joe Kennedy aprendesse os aspectos menos éticos do negócio e começasse a se valer fartamente deles, inclusive, e principalmente, o de operar amparado por informações privilegiadasinsider information. Mas, logo vieram outras jogadas especulativas, cada uma mais sofisticada que a anterior, com destaque para os pools de ações. Nesses pools, que poderíamos definir como “puxadas”, vários corretores se reuniam, adquiriam grandes lotes de determinado papel e começavam a espalhar notícias favoráveis a respeito dele, inclusive subornando jornalistas. Isso atraía levas de compradores gananciosos, em busca de um lucro fácil. Os preços então subiam e os integrantes do pool se desfaziam de maneira ordenada de seus títulos, deixando para a manada de investidores que vinha atrás o prejuízo quando sobreviesse a inevitável baixa, numa espécie de jogo das cadeiras. Cada pool tinha um organizador, a quem competia definir as estratégias operacionais e centralizar as decisões. Kennedy costumava ser um deles, um dos melhores. (…)
 ♦
Uma “arma de destruição” a serviço da ganância: a ALAVANCAGEM
(…) A “alavancagem” voltava a ser a palavra mágica, a chave da riqueza fácil e quase instantânea. (…)
(…) outras modas excitantes estavam surgindo. Entre elas a de se especular com ações, atividade que, tal como acontecia com a compra de automóveis, deixara de ser exclusiva dos ricos. Pois agora os bancos ofereciam “empréstimos com chamadas de margem” (margin calls ou call loans) para pessoas de classe média. Se um investidor, por exemplo, dispunha de mil dólares para investir na Bolsa, as sociedades corretoras lhe ofereciam, digamos, um termo e realizar o prejuízo. Só que isso raramente acontecia, pois o mercado de ações não fazia outra coisa a não ser subir. Por causa dessa alta, muita gente que jamais sonhara com a hipótese enriquecia facilmente. E espalhava para os amigos. “Pode comprar. Os bancos emprestam quase todo o dinheiro. Se você for audacioso e tiver um pouco de sorte, pode transformar quinhentos dólares em 10 mil. Foi o que aconteceu comigo.” (…)
(…) Logo um financista mais esperto — e financista esperto era o que não faltava naquela época — surgiu com uma ideia brilhante. Em vez de o consórcio comprar ações na Bolsa, por que não adquirir cotas de outros consórcios , que por sua vez comprariam as de outros? Assim seria possível alavancar a alavancagem e a alavancagem da alavancagem. Dez dólares aplicados na ponta inicial significavam cem, mil, 10 mil dólares lá no fim. Como o mercado só subia, o efeito dessas reaplicações em cascata dava lucros fenomenais, assim como fenomenais taxas de sucesso. (…)
=> O crédito era fácil e podia-se operar sem ter o dinheiro. Porém, quando o ativo caia, perdia-se o que tinha e o que não tinha.
A astróloga (e “estrategista de investimentos” dos figurões)
Screen Shot 2014-04-26 at 8.11.42 PM
(…) Evangeline Adams era a mais famosa vidente da América. Em seu consultório no prédio do Carnegie Hall, em Nova York, ela se valia do estudo dos astros, de bolas de cristal, cartas de tarô e leitura de mãos. Ficara rica prevendo o futuro, principalmente o futuro do mercado de ações, cujas altas e baixas vinha acertando desde 1927. A pitonisa de Wall Street se limitava a prever como o índice industrial Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, iria se comportar. Como o Dow praticamente não fazia outra coisa exceto subir, e era isso que ela quase sempre vaticinava, o percentual de acerto da vidente era enorme. (…)
(…) A vidente continuava a fazer grande sucesso. Muitos investidores, inclusive corretores e operadores profissionais, a procuravam. Entre seus clientes estava Charles Schwab, magnata do aço , ex-presidente da United States Steel, de onde se transferira para a liderança da Bethlehem Steel. Antes de comprar ou vender qualquer título na Bolsa, Schwab consultava Evangeline. O mesmo fazia a rainha do cinema, Mary Pickford. Para a arraia-miúda, que não tinha condições financeiras de consultá-la pessoalmente, Evangeline Adams editava um boletim mensal explicando como a mudança da posição dos planetas afetava o preço das ações. Cada um dos 100 mil exemplares do boletim era vendido por cinquenta centavos. (…)
(…) Dizia-se que o próprio John Pierpont Morgan pai, falecido em 1913, não fazia negócios sem consultá-la. Certa vez, ainda segundo rumores jamais investigados, o venerando financista fizera um investimento de 100 milhões de dólares simplesmente porque a astróloga lhe dissera que Áries estava em posição favorável em relação ao sol. De acordo com os adeptos da vidente, J. P. obtivera um lucro tão grande com a aplicação dos 100 milhões que levara Evangeline em seu iate para um extenso cruzeiro particular , no qual o magnata se esmerou em descobrir “os métodos científicos” usados por ela. Se encontrou uma resposta para seus questionamentos, Morgan a guardou para si. Alguns integrantes da realeza europeia também consultavam Evangeline regularmente. Quanto mais ela cobrava, mais sua fama crescia. E acabou se tornando uma autora de profecias autorrealizáveis. “Vai subir”, a astróloga do Carnegie vaticinava. Todos compravam e o mercado subia mesmo. O mesmo acontecia na baixa. As paredes da antessala de Evangeline Adams eram decoradas com retratos autografados de alguns de seus clientes mais célebres, entre eles o tenor Enrico Caruso (Peixes), John Pierpont Morgan pai e Mary Pickford (ambos Áries) e Charles Schwab (Aquário), cuja foto ampliada ocupava uma parede inteira. (…)
(…) Durante o crash, Evangeline Adams foi obrigada a cancelar as consultas individuais, trocando-as por sessões coletivas. Caso contrário não poderia dar conta da fila de consulentes que aguardavam suas previsões para o comportamento do mercado nos próximos dias. A vidente aproveitou para recomendar que seus clientes comprassem ações, enquanto – secretamente – zerava sua carteira. (…)
 ♦
O engraxate, Pat Bologna – banca número 60 de Wall Street
(…) Para chegar com os calçados totalmente limpos no escritório, MacVeagh parava todas as manhãs na banca de engraxate de um jovem de 19 anos, Pat Bologna, situada no número 60 de Wall Street, a pouco mais de um quarteirão da Casa Morgan. Por um dime (dez centavos), Bologna fazia um sapato parecer novo em folha. E, muito mais do que isso, provia seus clientes com as dicas e boatos que influenciariam a Bolsa naquele dia. Pudera. Pat Bologna era engraxate de Ben Smith — um dos chefões da W. E. Hutton —, de Joseph Kennedy, de Charles Mitchell e de Billy Durant, além de diversos outros banqueiros, investidores e especuladores do primeiro time da Rua. De cada um que sentava na cadeira de sua banca, Bologna pedia conselhos sobre o mercado de ações e depois repassava as indicações para os demais, que também davam seus pitacos. Sem exagero, podia se afirmar que Bologna formava o consenso do mercado para a sessão do dia. Muita gente até dava uma lambuzadinha no sapato só para ter o pretexto de parar lá. A uma certa altura, o engraxate praticamente abandonara sua profissão. Embora continuasse ao lado de sua banca, no número 60 de Wall Street, ele agora se limitava a dar consultas sobre investimentos. Os forasteiros faziam fila para ouvir seus conselhos sobre as tendências do mercado e sobre os melhores papéis para aplicar o dinheiro. Nessas sessões Bologna ganhava em uma hora o que levaria um dia para faturar engraxando e lustrando sapatos. Em meio às suas dicas, citava Joe Kennedy, Charles Mitchell e Jack Morgan como se fosse amigo íntimo deles. Os fregueses arregalavam os olhos de admiração. (…)
A piada da época
Houve um aumento no índice de suicídios após o crash e durante a depressão.
(…) “O senhor está se registrando para dormir ou para pular?”, perguntava, num diálogo tragicômico de um show de variedades da Broadway, o recepcionista de um hotel nova -iorquino. “Se for para pular, senhor, por favor, pague adiantado.” (…)
 ♦
A leitura do livro nos permite constatar que não existe milagre para ficar rico da noite para o dia (licitamente). E quando se trata de investimentos, não existe maneira mais “barata”, que aprender com o passado. Observar a história é muito instrutivo, afinal, ela sempre se repete!
Huty1617505 Wall Street Crash

Fonte: Exame

Setor de mineração ganha força na política estratégica de desenvolvimento de MS

Setor de mineração ganha força na política estratégica de desenvolvimento de MS


O setor de mineração passa a ocupar um lugar estratégico na política de desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. O governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (29.6) a criação da “Câmara Setorial da Cadeia Produtiva Mineral”, instância que irá contar com a participação da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e outras 12 instituições governamentais e da iniciativa privada e que deverá nortear as ações da mineração no Estado e toda a cadeia produtiva que envolve o setor.
O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, em Corumbá, pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, que representou o governador Reinaldo Azambuja na posse do empresário Lourival Vieira Costa como presidente da Associação Comercial e Industrial de Corumbá (ACIC) e demais diretores da entidade para o Triênio 2017/2020.
“Queremos mostrar que Mato Grosso do Sul também é um estado minerador. Além da representatividade do agronegócio, temos no setor mineral um importante filão de desenvolvimento econômico. Temos a terceira maior reserva de manganês e de minério de ferro do país, além de uma série de outras vertentes de extração, como a areia, argila, calcário e outros minerais. E existe espaço para vários empreendimentos que podem ser explorados no Estado. Queremos, inclusive, ampliar essa atuação para os pequenos negócios”, afirmou Jaime Verruck em seu discurso no evento da ACIC.
De acordo com o secretário, a escolha de Corumbá para o anúncio da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva Mineral é um reconhecimento do governo do Estado à produção mineral da região. “Corumbá e Ladário são nosso principal polo minerador do Estado, com exportação de minério de ferro e de minério de manganês. Os atores aqui presentes terão um papel fundamental nos trabalhos da Câmara Setorial, pois já atuam de forma organizada e vão contribuir de forma muito efetiva no delineamento das ações para o setor”, acrescentou.
O titular da Semagro reforçou que a proposta do governo é colocar a mineração no mesmo patamar que outras atividades econômicas, tornando-a efetivamente uma opção de desenvolvimento. “O Estado todo tem mineração e, com a Câmara Setorial, nós instituímos um sistema de governança mais adequado que deverá dar competitividade a toda a cadeia, debatendo desde a extração, o licenciamento, a logística, o mercado, a industrialização e a tributação”, disse.
Em Mato Grosso do Sul, o setor mineral tem sua ação voltada principalmente para produção de ferro, manganês e insumos destinados à construção civil e agropecuária. Em 2013, somente este setor correspondeu a 0,9% do PIB estadual, derivado de um crescimento de 47,7% entre 2010 a 2013, atingindo R$ 620,52 milhões. O Estado está na quarta colocação de maior arrecadador de CFEM (Compensação Financeira Pela Exploração De Recursos Minerais) para a União.
Câmara Setorial
O decreto nº 14.770, que institui a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva Mineral, deverá ser publicado na sexta-feira (30). A Câmara terá por objetivo emitir parecer sobre questões relacionadas à cadeia produtiva mineral; elaborar estudos que subsidiem a tomada de decisões em questões relacionadas à cadeia produtiva mineral; definir diretrizes para elaboração do planejamento da cadeia produtiva mineral do Estado; elaborar banco de dados de interesse do setor da cadeia produtiva mineral; discutir a respeito da política de desenvolvimento sustentável do setor mineral do Estado, considerando, inclusive o seu zoneamento ecológico-econômico; propor, apoiar e acompanhar projetos.
Ela será composta por 13 membros titulares e respectivos suplentes, com representantes da Semagro; Imasul; MS-Mineral; UEMS; UFMS; DNPM/MS; CREA-MS; OCB-MS; Fiems; Federação dos Trabalhadores das Indústrias de MS – FTI/MS; Sindicato das Indústrias Extrativas de Corumbá e Ladário (Sindiecol); Sinduscon; Sindicato das Indústrias de Cerâmicas de MS (Sindicer); Fecomércio. A coordenação será feita por um representante indicado pela Semagro.
Segundo o secretário Jaime Verruck, já existem ações programadas para serem realizadas após a publicação do decreto. “Já temos um diagnóstico do setor e já no mês de julho deveremos lançar o Plano Estadual da Mineração”, finalizou.
Repercussão
O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, elogiou a medida do governo do Estado. “Essa é uma notícia excelente para o nosso município. É um efetivo reconhecimento da importância de nossa região para a mineração de Mato Grosso do Sul”, comentou.
O presidente da Fiems, Sergio Longen, também apoiou a iniciativa. “A mineração é um setor importante para a indústria sul-mato-grossense. O trabalho dessa Câmara, assim como de outras câmaras setoriais das quais fazemos parte, é fundamental para a economia do nosso Estado”, afirmou.
Para o diretor de Operações e Relações Institucionais da Vale, Olemar Tibães Júnior, “essa era uma antiga demanda de Corumbá e Ladário, municípios que concentram uma grande reserva de ferro e manganês e juntos recolhem praticamente 80% da CFEM, que é o imposto da mineração. Isso dá uma dimensão da importância desses municípios para a mineração do Estado. Todos nós ficamos muito satisfeitos. É uma demonstração prática da boa vontade institucional do governo em olhar para o setor com ações propositivas. Temos uma boa expectativa”.
 Fonte: Correio de Corumbá

Justiça prorroga prazo para acordo da BHP e Vale sobre Samarco

Justiça prorroga prazo para acordo da BHP e Vale sobre Samarco


A BHP Billiton e a Vale ganharam uma extensão de quatro meses da Justiça para negociar um acordo para uma ação de 155 bilhões de reais decorrente do desastre da Samarco em 2015, informou a mineradora anglo-australiana nesta sexta-feira.
“A Justiça prorrogou o prazo final para negociação de um acordo até 30 de outubro de 2017”, disse a BHP. O prazo anterior para a negociação se encerraria nesta sexta-feira (30). A BHP ainda anunciou que aprovou 174 milhões de dólares em ajuda financeira para a Fundação Renova, estabelecida para ajudar no reparo de comunidades afetadas pela tragédia.
Além disso, a mineradora anglo-australiana ainda disponibilizará um empréstimo de curto prazo de 76 milhões de dólares para a Samarco conduzir os trabalhos de estabilização e compensação. O colapso da barragem da Samarco em Mariana (MG), em novembro de 2015, causou o maior desastre ambiental da história do Brasil, deixando 19 mortos e centenas de desabrigados. A lama poluiu o importante rio Doce, que percorre diversas cidades para desaguar no litoral do Espírito Santo.
Fonte: Exame

Vídeo mostra as grandes transformações da mineração na vida das pessoas

Vídeo mostra as grandes transformações da mineração na vida das pessoas



Você sabia que a mineração pode transformar a vida das pessoas, trazendo incríveis benefícios para elas? É o caso do pequeno Davih que, graças ao níquel, pode levar hoje uma vida normal. A história dele e de sua mãe, Mayara, é contada no segundo vídeo da campanha publicitária Inovar vai além, lançado no dia 19 de junho.

Inovar vai além

Lançada em maio, a Inovar vai além faz parte de uma estratégia de reposicionamento da comunicação da Vale. A campanha é 100% veiculada em canais digitais, como Facebook e portais da Internet, além de ser exibida nos veículos internos da empresa.
A Inovar vai além tem cinco vídeos ao total. O primeiro deles, chamado Manifesto de Inovação, já veiculado, trouxe o conceito-chave de todos os filmes. O Manifesto posiciona a Vale como uma empresa que está em constante evolução através dos tempos, focada não apenas em tecnologia, mas também em inovações ligadas ao comportamento das pessoas.

O vídeo mostra que inovação é também pensar, agir e fazer diferente, ouvir mais e estabelecer relações de ganha-ganha. E o que isso significa exatamente? Quer dizer que inovar é reavaliar nossos conceitos, nos colocarmos no lugar do outro e mudar nossa atitude.
Depois do vídeo Manifesto, a campanha entrou em uma segunda fase, que mostra como os minérios estão presentes na vida das pessoas. Cada filme aborda um dos produtos da Vale: níquel, minério de ferro, cobre e manganês. O objetivo é mostrar de forma concreta e emocional a relevância da mineração para o mundo. A ideia é incentivar as pessoas a refletir sobre os ganhos inegáveis que a mineração proporciona em diversos campos, como medicina e artes, e perceber que, apesar dos impactos, a extração de minérios é necessária para a evolução da sociedade.

Resultados

O primeiro filme já impactou 11 milhões de pessoas. Se todos morassem em uma mesma cidade, seria uma população equivalente à capital de São Paulo. Essa é a primeira campanha nacional da Vale após o acidente da Samarco, ocorrido há mais de um ano e meio.
Ao longo de seus 75 anos, a Vale tem inúmeros exemplos de inovações além da tecnologia. E o conceito “Inovar vai além” vai permear todas as ações de comunicação da empresa. Um exemplo disso é a recente comemoração do aniversário da Vale, cujas ações visam reforçar o “Orgulho de ser Vale” e trazer à tona histórias de como a empresa está evoluindo ao longo do tempo.
Fonte: Vale

Agora qualquer um pode mergulhar para encontrar diamantes

Agora qualquer um pode mergulhar para encontrar diamantes

Mergulhador oferece excursões de um dia para pessoas que querem procurar diamantes no litoral da África do Sul

Wynand Hendrikse é um mergulhador que busca diamantes. Há 20 anos, ele passa os dias navegando no litoral ocidental da África do Sul, explorando uma concessão privada offshore que fica a uma hora ao sul da fronteira com a Namíbia.
Seu escritório é um barco e seu uniforme é um macacão de mergulho e pés de pato; sua missão é vasculhar o fundo dessas águas pouco profundas em busca de minerais preciosos.
Em quase todos os dias que passa na água, ele extrai um monte de diamantes, que depois são transformados em peças sob medida em seu ateliê em Stellenbosch.
Entre seus clientes, diz ele, estão estrelas do esporte e atores, mas ele se recusa a dar nomes. Em outras palavras, a vida dele não é nem um pouco entediante.
Durante centenas de anos, um sistema marinho chamado Corrente de Benguela ofereceu um tesouro de diamantes livres de conflito em uma região chamada Frente Angola-Benguela.
Os diamantes, originados nas profundezas da terra, foram arrastados para o fundo do oceano durante milhões de anos depois de terem circulado pelas vias navegáveis da África, ao longo de diversos rios e deltas.
É aí onde eles encontram as águas fortes de Benguela, capazes de carregar somente as pedras mais pesadas, oferecendo um rastro brilhante que pode ser recuperado pelos seres humanos.
Embora a mineração em outros lugares do continente tenha inspirado inúmeros documentários sobre as condições brutais que rodeiam o comércio de pedras preciosas, a prática oceânica tem uma história muito mais pacífica.
De acordo com uma vaga lenda local, diz Hendrikse, a frente foi descoberta na década de 1970, no dia em que um menino pequeno pegou uma pedra brilhante na praia e mais tarde descobriu que havia encontrado o primeiro diamante da região.
Atualmente estima-se que existe mais de 1,5 bilhão de quilates em diamantes em partes da frente no litoral da fronteira com a Namíbia, de acordo com a Comissão da Corrente de Benguela — tentador até para que a De Beers se instale lá.
E agora você também pode procurar diamantes, desde que tenha a certificação de mergulho iniciante Padi Open Water 1 e US$ 16.000 para gastar.
No início deste ano, Hendrikse fundou os safaris Benguela Diamond e agora oferece excursões de um dia para grupos de duas a seis pessoas.
O programa está disponível principalmente através da luxuosa Ellerman House, da Cidade do Cabo, uma mansão da era eduardiana que tem 15 quartos e pertenceu aos magnatas da navegação Sir John e Lady Ellerman, embora esta atividade também seja oferecida como um complemento para os itinerários da sofisticada agência de viagens Epic Road.
Você pode reservar a excursão junto com uma hospedagem na Ellerman House ou no Wolwedans Private Camp, na Namíbia, com a ajuda de Mark Lakin, da Epic Road.

Fonte: Exame

Victor Hugo, um dos maiores escritores, ganha homenagem do Google

Victor Hugo, um dos maiores escritores, ganha homenagem do Google

O doodle, em comemoração à publicação do último capítulo de “Os Miseráveis”, obra prima de Victor Hugo, retrata personagens de seus livros e de sua vida

São Paulo – O autor francês Victor Hugo, considerado por muitos um dos maiores escritores do mundo, ganhou uma homenagem nesta sexta-feira na página inicial do Google. O doodle, em comemoração à publicação do último capítulo de “Os Miseráveis”, sua obra prima, retrata alguns personagens de seus livros e de sua vida.
Entre as personalidades de suas obras, estão o corcunda Quasimodo e a cigana Esmeralda, de “Notre-Dame de Paris”, além do menino de rua Gavroche e Cosette, a menina que foi “adotada” por Jean Valjean, todos eles de “Os Miseráveis”.
Há também uma menção a sua coleção de poemas, “As Contemplações”, e ao período do exílio em que o escritor viveu em Guernsey por 15 anos, devido a suas opiniões políticas liberais e republicanas, além de seu ativismo contra a pena de morte.
Antes mesmo de atingir os 30 anos, Victor Hugo, nascido em 1802, já era um poeta conhecido nos círculos literários de Paris, profundamente influenciado pelo Romantismo em voga no século 19.
É com a publicação de “Notre-Dame de Paris”, em 1831, que Hugo atinge o reconhecimento na literatura. A obra foi traduzida para vários idiomas e a catedral, que era bastante negligenciada, foi restaurada e preservada.
Por volta dessa época, Victor Hugo começou a trabalhar na sua obra máxima, que só começou a ser publicada na década de 60.  A novela “Os Miseráveis” conta a história de Jean Valjean, um homem que, por roubar um pão, é condenado a trabalhos forçados e que tenta se reintegrar na sociedade após cumprir a pena.
Apesar de as críticas da época atacarem uma certa “ingenuidade” da novela, “Os Miseráveis” ainda é um retrato importante de um período turbulento e fascinante da história da França, além de ter sido um sucesso de público na época.
Victor Hugo, que ainda publicou depois os “Trabalhadores do Mar” e “O Homem que Ri” e outras coleções de poesias, é homenageado nas ruas, parques, trilhas e estatuas na maioria das grandes cidades francesas. O Google diz que o doodle tem a intenção de integra-se a essas homenagens.
Fonte: Exame

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Dez pontos de extração de ametista na cidade de Sento Sé são considerados ilegais

Dez pontos de extração de ametista na cidade de Sento Sé são considerados ilegais

O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) constatou que garimpeiros trabalhavam em jazidas sem nenhuma proteção
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 29/06/2017 17:26:19
Dez pontos de extração de ametista na mina encontrada no povoado de Quixaba, zona rural de Sento Sé, no Vale do São Francisco, foram considerados ilegais pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Estima-se que existam 30 mil deles.
O órgão, que é responsável por fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o país, constatou irregularidades nas atividades. Cerca de 4 mil garimpeiros trabalham na região desde que jazidas foram descobertas por um morador da cidade. 
O DNPM esteve no local no último dia 19, autuando os trabalhadores que estavam extraindo a pedra roxa sem equipamentos de segurança e em jazidas que não contavam com proteções que evitassem possíveis desmoronamentos.
O órgão, com a ajuda do Ibama, apresentou aos trabalhadores autuados um termo, em que os garimpeiros se comprometeram a trabalhar dentro das normas exigidas. Apenas 40 pontos são considerados legais dos 50 vistoriados.
Garimpeiros extraem ametista sem equipamentos de segurança e em jazidas sem proteção contra o desmoronamento (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)
Após constatada as irregularidades, os trabalhadores deverão encerrar as atividades e trabalhar na construção de proteções das minas. "A nossa intenção não é de acabar com a atividade, pelo contrário, queremos que esses trabalhadores fiquem em alerta para o risco de morte que eles estão correndo. Estamos dando a chance para que eles entrem dentro da legalidade e continuem exercendo a extração", afirmou o superintendente do departamento, Raimundo Sobreira Filho. 
De acordo com Sobreira, o órgão vai disponibilizar uma área de aproximadamente 200 hectares para exploração das atividades. Desde que as jazidas foram descobertas, nenhuma empresa de mineração se instalou na cidade. 
"Fizemos um estudo sobre possíveis áreas com grande potencial de extração e vamos disponibilizar para os garimpeiros que estiverem dentro das normas. Esse local é bem maior do que a área atual onde está acontecendo as atividades que é de 20 hectares", explica ele.
No próximo mês, uma base operacional será montada na cidade com agentes da Polícia Federal (PF), Ibama e Ministério Público para continuar com as vistorias. Desde que o minério foi descoberto, cerca de 8 mil pessoas se mudaram para Sento Sé. Ainda de acordo com Sobreira, desse número, 4 mil são garimpeiros e o restante são pessoas que se beneficiam de forma indireta com a extração do minério.
Fonte: correio24horas.com.br
Fonte:

Biografia de Charles Chaplin

Charles Chaplin

Ator e cineasta inglês

Biografia de Charles Chaplin

Charles Chaplin (1889-1977) foi um ator, dançarino, diretor e produtor inglês. Também conhecido por "Carlitos". Foi o mais famoso artista cinematográfico da era do cinema mudo. Ficou notabilizado por suas mímicas e comédias do gênero pastelão. O personagem que mais marcou sua carreira foi "O Vagabundo" (The Tramp), um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestido com um casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu coco, uma bengala e seu marcante bigode.
Charles Chaplin (1889-1977) nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 16 de abril de 1889. Seu pai Charles Spencer Chaplin, era vocalista e ator e sua mãe Hannah Chaplin, era cantora e atriz. Seus pais se separam antes de Charles completar três anos. Em 1894 com apenas cinco anos Chaplin subiu ao palco e cantou a música "Jack Jones". Seu pai era alcoólatra e tinha pouco contato com o filho. Morreu de cirrose hepática em 1901. Sua mãe foi internada em um asilo e Chaplin foi levado para um orfanato e depois transferido para uma escola de crianças pobres.
Em 1908 começou a trabalhar em teatros de variedades fazendo sucesso como mímico. Em 1910 iniciou sua primeira turnê nos Estados Unidos com a trupe de Fred Karmo, retornando à Inglaterra só em 1912. Em 1913 estreia no cinema, nos estúdios Keystone Film Company, onde criou em 1915 a comédia "O Vagabundo" seu mais famoso personagem, um andarilho, pobretão, com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestido com casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largo que o seu número, um chapéu coco, uma bengala e seu marcante bigode.
Charles Chaplin dirigiu, editou e produziu vários curtas e longas metragens. O cinema mudo era entendido por todos. Produziu vários filmes que se tornaram clássicos do cinema mudo, entre eles "O Garoto" em 1921, que conta a história de um bebê que acaba ficando aos cuidados de um vagabundo, "Em Busca do Ouro" em 1925, que se passa no Alasca em plena corrida do ouro, "Luzes da Cidade" em 1931, que conta a história do vagabundo que se finge de milionário para impressionar uma florista cega, por qual se apaixonou, sendo esse um filme mudo produzido na época do cinema falado, "Tempos Modernos" em 1936, que satiriza a mecanização da modernidade e "O Grande Ditador" em 1940, em que toma partido contra as perseguições raciais na Europa.
Charles Chaplin teve uma vida sentimental intensa, casa-se quatro vezes, os três primeiros com estrelas do cinema. Com 54 anos, conheceu a filha do teatrólogo irlandês Eugene O'Neill, Oona, de 18 anos, que se tornou sua quarta mulher, com quem teve seis filhos e viveu até o fim da vida. Acusado de comunismo foi perseguido pelo Macarthismo e mudou-se, em 1952, para Corsier-sur-Vevey, na Suíça.
Charles Spencer Chaplin faleceu em Corsier-sur-Vevey, na Suíça, no dia 25 de dezembro de 1977.

Filmes de Charles Chaplin

Carlitos Casanova, 1914
O Vagabundo, 1915
O Imigrante, 1917
Vida de Cachorro,1918
Carlitos nas Trincheiras, 1918
Idílio No Campo, 1919
O Garoto, 1921
Pastor de Almas, 1923
Casamento de Luxo, 1923
Em busca do Ouro, 1925
O Circo, 1928
Luzes da Cidade, 1931
Tempos Modernos, 1936
O Grande Ditador, 1940
Monsieur Verdoux, 1947
Luzes da Ribalta, 1952
Um Rei em Nova Iorque, 1957
A Condessa de Hong Kong, 1967
Fonte= UOL

Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek

Ex-presidente do Brasil

Biografia de Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek (1902-1976) ex-presidente do Brasil governou entre 1956 e 1960. Durante seu mandato construiu Brasília, a nova capital do País, inaugurada no dia 21 de abril de 1960.
Juscelino Kubitschek (1902-1976) nasceu na cidade de Diamantina, em Minas Gerais, no dia 12 de setembro de 1902. Filho do caixeiro-viajante João César de Oliveira e da professora Júlia Kubitschek. Ficou órfão de pai aos três anos de idade. Estudou no Seminário de Diamantina, onde concluiu o curso de humanidades. Em 1919, presta concurso público para telegrafista e no ano seguinte vai morar em Belo horizonte.
Em 1922, ingressa no curso de Medicina da Universidade Federal de Belo Horizonte. Em 1927, conclui o curso. Estudou cirurgia em Paris com o professor Maurice Chevassu e estagiou no hospital Charité de Berlim em 1930. De volta à Minas Gerais, casou-se com Sara Lemos em 1931. Foi nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, onde se destaca como cirurgião durante a revolução 1932.
Ingressou na política como chefe de gabinete de Benedito Valadares, na ocasião, interventor federal em Minas Gerais, em 1934. No mesmo ano, elegeu-se deputado federal, mas perdeu o mandato em 1937, com o advento do Estado Novo. Foi prefeito de Belo Horizonte entre 1940 e 1945, numa administração, que projetou o nome do ainda desconhecido arquiteto Oscar Niemeyer, com as obras do bairro da Pampulha.
Foi eleito deputado federal pelo PSD em 1946, e governador de Minas Gerais em 1950, criou as Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, e construiu cinco usinas para a produção de energia elétrica, elevando em trinta vezes o potencial instalado do estado. Com o apoio do PSD e do PTB, e com a oposição na União Democrática Nacional (UDN) e de alguns setores militares, foi eleito presidente da república em 1955, mas sua posse só foi garantida após a intervenção do então Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, em novembro daquele ano.
Juscelino Kubitschek estabeleceu um Plano de Metas, com 31 objetivos, dos quais eram prioritários: energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação. Construiu duas usinas hidrelétricas, Três Marias e Furnas. Abriu grandes rodovias e pavimentou as já existentes, como a ligação entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a construção das estradas Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre.
A construção de Brasília era o objetivo central do Plano de Metas do governo. Já na constituição de 1891, estava estabelecido o local, no planalto central do país, onde deveria ser construída a nova capital do Brasil. O nome Brasília havia sido sugerido por José Bonifácio. Os planos urbanísticos e arquitetônicos foram concebidos pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Foram mil dias de obras e no dia 21 de abril de 1960, Juscelino inaugura Brasília.
Em 1961 entregou o poder ao novo presidente eleito, Jânio Quadros. Em 1962 foi eleito senador pelo Estado de Goiás, indicado pela convenção nacional do PSD em 1964, é cassado pelo governo militar e tem seus direitos políticos suspensos por dez anos. Exilado, viveu em Nova Iorque e depois em Paris. De volta ao Brasil, ingressou na empresa privada e começou a escrever suas memórias, intitulada "Meu Caminho para Brasília", em cinco volumes. Em 1975, torna-se membro da Academia Mineira de Letras.
Juscelino Kubitschek morreu em acidente automobilístico, perto de Resende, Rio de Janeiro, quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1976.
Fonte: UOL

Biografia de Abraham Lincoln

Abraham Lincoln

Político norte americano

Biografia de Abraham Lincoln

Abraham Lincoln (1809-1865) foi presidente dos Estados Unidos da América. Decretou a emancipação dos escravos. Foi considerado um dos inspiradores da moderna democracia tornou-se uma das maiores figuras da história americana. Elegeu-se Deputado por Illinois. Defendia a causa dos pobres e humildes. Formou-se em Direito. Elegeu-se Deputado Federal e incentivou a criação de novas industrias no Norte do país. Foi eleito o primeiro presidente pelo Partido Republicano, que ajudou a fundar. Foi o 16º presidente dos Estados Unidos. Enfrentou a Guerra da Secessão, por longo período de seu governo. Com a vitória do Norte, foi reeleito para presidente.
Abraham Lincoln (1809-1865) nasceu na cidade de Hardim no Kentucky, Estados Unidos. Filho dos camponeses Thomas Lincoln e Nancy Lincoln, quando pequeno viveu numa casa de madeira, a beira da floresta. Frequentou a escola durante um ano, quando em 1816 sua família mudou-se para Indiana. Com sete anos já trabalhava no campo. Ficou órfão aos nove anos de idade. Seu pai casa com Sarah Bush Johnston, que ficou responsável por sua instrução.
Abraham Lincoln teve vários empregos, foi lenhador, trabalhou numa serraria, foi barqueiro, balconista e Chefe dos Correios da Aldeia de Salem em Illinois. Como barqueiro, em 1831, navegava pelos rios Missisípi e Ohio, transportando mercadorias. Nas horas vagas se dedicava à leitura. Participou como Capitão voluntário, na luta contra os índios no sul do Estado. Foi chefe dos correios e trabalhou na demarcação de terras para o governo.
Em 1834 elegeu-se Deputado pela Assembleia de Illinois. Estudou Direito, formando-se em 1837. Trabalhou defendendo as causas dos pobres e humildes. Em 1842 casa-se com Mary Todd. Em 1846 elegeu-se Deputado Federal. Entre 1847 e 1849, foi represnetante de Illinois no Congresso, onde propos a emancipação gradativa para os escravos, o que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos defensores da escravidão. Fez oposição a invasão de terras no México, mas no fim do conflito novas terras foram anexados aos Estados Unidos. Sua posição o fez perder muitos votos. Lincoln fazia campanha para que essas novas terras ficassem livres da escravidão.
Concorreu para o senado, foi derrotado, afastou-se da política durante cinco anos. Seus discursos e debates em torno da escravidão os tornou conhecido e popular. Em 1854 participou da fundação do Partido Republicano.
Grandes transformações sociais ocorriam no país. Ao norte desenvolvia-se uma rica e poderosa burguesia industrial e uma classe operaria organizada e numerosa, apoiada pelo Partido Republicano. Ao sul consolidou-se a supremacia aristocrata rural, com grandes propriedades agrárias, apoiadas na monocultura e no trabalho escravo. A rivalidade política entre o Partido Democrata, dos aristocratas do sul e o Partido Republicano da burguesia industrial do norte, gerava vários conflitos.
A guerra contra o México ampliara o território da União e não era possível prever se a população das novas terras se declararia a favor da escravidão. Instalou-se uma grande polêmica nacional. Lincoln assumiu atitude antiescravagista e transformou-se no paladino dessa tendência após o debate que travou com o senador democrata Stephen Douglas.
Em 1858, candidato ao Senado pelo novo Partido Republicano, perdeu as eleições para Douglas, mas tornou-se líder dos republicanos. Em 1860, disputou o pleito para a presidência da república e elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos.
Ao iniciar seu governo, em 4 de março de 1861, Lincoln teve de enfrentar o separatismo de sete estados escravistas do sul, que formaram os Estados Confederados da América. O presidente foi firme e prudente: não reconheceu a secessão, ratificou a soberania nacional sobre os estados rebeldes e convidou-os à conciliação, assegurando-lhes que nunca partiria dele a iniciativa da guerra. Os confederados, porém, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental.
Lincoln encontrou o governo sem recursos, sem exército e com uma opinião pública que lhe era favorável somente em reduzida escala. Com vontade férrea, profunda fé religiosa e confiança no povo, iniciou uma luta que primeiramente lhe foi adversa. Só conseguiu armar sete mil soldados, com os quais começou a guerra. Em apenas um ano, duplicou o Exército, organizou a Marinha e obteve recursos. Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados. Em meados de 1863 chegaram à Pensilvânia e ameaçaram Washington. Foi nesse grave momento que se travou, em 3 de julho de 1863, a batalha de Gettysburg, vencida pelas forças do norte.
Lincoln, que decretara a emancipação dos escravos e tomara outras providências liberais, pronunciou, meses depois, ao inaugurar o cemitério nacional de Gettysburg, o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo, pelo povo e para o povo, e que alcançou repercussão mundial.
A guerra continuou ainda por dois anos, favorável à União. Lincoln foi reeleito presidente em 1864. Em 9 de abril de 1865, os confederados renderam-se em Appomattox.
Embora considerado conservador ou reformista moderado no início da presidência, as últimas proposições de Lincoln foram avançadas. Preparava um programa de educação dos escravos libertados e chegou a sugerir que fosse concedido, de imediato, o direito de voto a uma parcela de ex-escravos. Inclinou-se também à exigência dos radicais por uma ocupação militar provisória de alguns estados sulistas, para implantar uma política de reestruturação agrária.
Em 14 de abril de 1865, Lincoln assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, quando foi atingido na nuca por um tiro de pistola desferido por um escravista intransigente, o ex-ator John Wilkes Booth. Lincoln morreu na manhã do dia seguinte.
Fonte: UOL

Adam Smith

Adam Smith

Economista escocês

Biografia de Adam Smith

Adam Smith, (1723-1790) foi um economista e filósofo escocês. Considerado o pai da economia moderna. O mais importante teórico do liberalismo econômico do século XVIII. Sua principal obra "A Riqueza das Nações", é referência para os economistas.
Adam Smith (1723-1790) nasceu em Kirkcaldy, Escócia, no dia 5 de junho de 1723. Filho do advogado Adam Smith e de Margaret Douglas, ficou órfão aos dois anos de idade. Fez o curso secundário no Burgh School of Kirkcaldy. Estudou Filosofia em Glasgow, na Universidade de Edimburgo e em 1740, ingressou no Balliol College da Universidade de Oxford.
Radicado em Edimburgo, em 1748, deu cursos sobre ética e economia até ser nomeado professor de Lógica, na Universidade de Glasgow, em 1751. Assumiu a cátedra de Filosofia Moral, em 1752. Publicou seu principal tratado, "Teoria dos Sentimentos Morais” (1759). Torna-se tutor do duque de Buccleuch, com ele viajou pela França e Suíça entre 1763 e 1766, onde teve contato com os fisiocratas, como Voltaire e François Quesnay.
De volta à Escócia abandonou a atividade acadêmica e alternou sua residência entre Kirkcaldy e Londres. Publicou sua obra principal, "A Riqueza das Nações” (1776), obra que teve importância fundamental para o desenvolvimento do capitalismo. Pregava a não intervenção do Estado na economia e um Estado limitado às funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade privada.
Adam Smith defendia a liberdade contratual, pela qual, patrões e empregados seriam livres para negociar os contratos de trabalho. Em 1777, foi nomeado inspetor de alfândega em Edimburgo, onde passou o resto da vida, e encerrou sua carreira profissional como reitor da Universidade de Glasgow. Postumamente ainda foi publicado "Essays on Philosophical Subjects" (1795).
Adam Smith faleceu em Edimburgo, Escócia, no dia 17 de julho de 1790.
Fonte: UOL