sexta-feira, 28 de julho de 2017

Resultados da Anglo American no primeiro semestre de 2017

Resultados da Anglo American no primeiro semestre de 2017


Dividendos retomados à medida em que a dívida líquida foi reduzida para US$ 6,2 bilhões, impulsionados pelos US$ 2,7 bilhões de fluxo de caixa livre.
Mark Cutifani, CEO da Anglo American, disse: “Os benefícios do nosso incessante foco em gerar eficiência por meio das operações e na evolução da qualidade do nosso portfólio resultaram em uma mudança gradual em desempenho operacional e rentabilidade. Na primeira metade, nós entregamos um aumento adicional de 20% em produtividade, um aumento de 68% no EBITDA e US$ 2,7 bilhões em geração de caixa – resultado de um extenso trabalho de auto-ajuda e de investimentos de capital fortemente controlados, dentro de um ambiente de preços mais forte.
Nós praticamente reduzimos à metade nossa dívida líquida para US$ 6,2 bilhões ao longo do ano passado, nos colocando bem abaixo do nosso objetivo de US$ 7 bilhões para o final do ano. Nosso balanço patrimonial significativamente aprimorado, com a dívida líquida sobre capital total a 19% e dívida líquida sobre EBITDA anualizado em 0,8x, suportou a decisão de retomar o pagamento de dividendos seis meses antes do prazo, estabelecendo uma política de pagamento em um nível-alvo de 40% dos  lucros subjacentes. Isso equivale a um pagamento de dividendos de US$ 0,48 por ação para esta metade do ano.
Olhando para frente, nosso foco continuará em aprimorar o desempenho operacional e converter produção e os melhores custos em uma geração de caixa consistente, ao mesmo em que devemos manter uma rigorosa disciplina na alocação de capital. Estamos agora em uma posição para considerarmos opções de crescimento gradual e de retornos de capital a partir de nosso importante potencial mineral não desenvolvido.” 
Visão Geral - Seis meses, terminados em 30 de junho de 2017
- Resultado operacional antes da depreciação – EBITDA – gerado de US$ 4,1 bilhões, um aumento de 68% se comparado aos US$ 2,5 bilhões do primeiro semestre de 2016. – A margem EBITDA aumentou 5 pontos percentuais adicionais quando comparada a dezembro de 2016.
-Lucro atribuível aos acionistas de US% 1,4 bilhão (no primeiro semestre de 2016, houve perda de US$ 0,8 bilhão).
- Melhorias no custo e nos volumes de US$ 0,6 bilhão – no caminho certo para atingir a meta de US$ 1 bilhão para o ano inteiro – volumes de produção aumentaram em 9% (Cu eq)(2)
- Geração de caixa de US$ 2,7 bilhões (no primeiro semestre de 2016: US$ 1,1 bilhão)
- Dívida líquida reduzida em 27% para US$ 6,2 bilhões (ano fiscal de 2016: US$ 8,5 bilhões), à frente da meta de US$ 7 bilhões para o fim do ano.
- Dividendos retomados a US$ 0,48 por ação no primeiro semestre, equivalentes a 40% dos lucros subjacentes do primeiro semestre. – Política de dividendos objetivando o pagamento de 40% dos lucros subjacentes.
MINÉRIO DE FERRO BRASIL
Resumo financeiro e operacional
O resultado operacional antes da depreciação, EBITDA, totalizou US$ 253 milhões, um aumento significativo em relação ao primeiro semestre de 2016 (perda de US$ 9 milhões), refletindo o aumento da produção do Minas-Rio e o término da capitalização dos resultados operacionais em janeiro de 2017. O preço médio FOB realizado foi de US$ 66/tonelada métrica úmida (equivalente a US$ 72/tonelada métrica seca), US$ 22/tonelada, ou 50% maior do que a alcançada no primeiro semestre de 2016. O custo unitário FOB foi de US$ 29/tonelada, US$ 3/tonelada inferior ao ano anterior, como resultado de maiores volumes de produção, juntamente com iniciativas de redução de custos, parcialmente compensadas pelo fortalecimento do real.
O ponto de equilíbrio do preço médio realizado (CFR) foi US$ 8/tonelada inferior a US$43/tonelada (no primeiro semestre de 2016 era US$ 51/tonelada), como resultado de custos unitários mais baixos e maiores prêmios de qualidade do minério vendido, compensado por maiores custos de frete.
Mercados
O preço do minério de ferro no IODEX foi em média de US$ 74/tonelada no primeiro semestre de 2017, valor 42% superior ao do primeiro semestre de 2016. Apesar da contração na política monetária da China, a atividade econômica manteve-se dinâmica, com a produção industrial e o investimento em ativos fixos estimado aumentando em 6,7% e 8,5%, respectivamente, ao longo do primeiro trimestre de 2016. Isto, juntamente com o encerramento de capacidade no país, resultou em um aumento ano a ano de 60% nos preços do aço doméstico da China. As margens melhoradas levaram as usinas chinesas a aumentar os níveis de capacidade de utilização. A produção de aço aumentou 4,5% em comparação com o período correspondente em 2016, apoiando a demanda por minérios de alto grau, com o índice MB66 ganhando 52% ano a ano. O aumento da oferta, no entanto, é um dos principais desafios para o mercado de minério de ferro. No final do primeiro semestre de 2017, os estoques de minério de ferro nos principais portos chineses atingiram um recorde de 140 Mt e os fornecedores de minério de ferro sensíveis ao preço nos mercados doméstico e marítimo estão operando a taxas sazonalmente mais fortes.
Performace operacional
A produção de minério de ferro, base úmida, no Minas-Rio aumentou para 8,7 milhões de toneladas durante o primeiro semestre de 2017, um crescimento de 27% em relação ao primeiro semestre de 2016, já que a operação continua em ramp-up até sua capacidade operacional.
Outlook Operacional
O foco permanece na manutenção da estabilidade operacional e na obtenção, no segundo semestre de 2018, das licenças da Fase 3, necessárias para que a operação atinja a sua capacidade máxima de 26,5 Mt (base úmida). A expectativa de produção total de níquel em 2017 permanece inalterada, em 16-18 Mt.
NÍQUEL
Resumo financeiro e operacional
O resultado operacional antes da depreciação, EBITDA, redução de US$ 9 milhões para US$ 15 milhões (no primeiro semestre de 2016 era US$ 24 milhões), refletindo uma taxa de câmbio desfavorável e maiores custos, parcialmente compensado por maior preço do níquel.

Os custos unitários em dólares norte-americanos aumentaram 12% para 363c/lb (no primeiro semestre de 2016 era 323 c/lb), uma vez que taxas de câmbio adversas, aumento de custos e menores volumes de vendas foram parcialmente compensados por outros itens, incluindo custos menores de energia.

Mercados
O preço médio de níquel na LME (cash settlement price) aumentou 13% para 443 c/Ib, em relação ao primeiro semestre de 2016.
A demanda de níquel melhorou fortemente em 2016 e o mercado entrou em déficit, com esse impulso continuando no primeiro semestre de 2017. Isso levou a uma redução nos estoques globais de níquel, que diminuiu 14% durante os 12 meses encerrados em 30 de junho de 2017. Devido a uma escassez de níquel-ferro (ferroníquel, níquel pig iron e sucata de aço inoxidável), o ferroníquel foi negociado acima do valor do preço do níquel na LME. (ferronickel traded at a premium to the LME nickel price.)
Performance operacional
A produção de níquel diminuiu 5% para 21.200 toneladas (no primeiro semestre de 2016 foi de 22.300 toneladas), uma vez que as instabilidades em ambas as operações de fundição afetaram negativamente o desempenho da produção de Barro Alto em fevereiro. As causas principais foram resolvidas e as operações retornaram ao desempenho estável no segundo trimestre. A produção de metal da Codemin foi inferior ao ano anterior em aproximadamente 200 toneladas.
Perspectiva operacional
A expectativa de produção total de níquel em 2017 permanece inalterada, em 43.000 – 45.000 toneladas.

Fonte: Anglo American

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