sábado, 23 de junho de 2018

Adulária

Adulária

Adulária - KAlSi3O8
O termo adulária, uma variedade da ortoclase, deriva de Adula, antigo nome do maciço suíço de Saint Gothard, onde foi descoberta. A sua utilização gemológica limita-se aos cristais que apresentam uma fina refulgência esbranquiçada e que são conhecidos por "pedra-da-lua".
Um grupo multiforme: A adulária, como variedade da ortoclase, inclui-se no grupo dos feldspatos, alguns dos minerais mais abundantes. A sua composição química é a mesma em todos os casos, dado que se trata de silicatos de alumínio e potássio, mas a estrutura cristalina apresenta características diferentes. A adulária costuma apresentar-se sob a forma de cristais prismáticos tabulares ou colunares, embora também surja em grandes massas. A estrutura depende da temperatura de solidificação.
A sua penetração nas fissuras das rochas anteriormente solidificadas permite o crescimento dos grandes cristais que aparecem com frequência associados a processos do tipo hidrotermal.
Diversidade de usos: A adulária é utilizada para a preparação de materiais abrasivos e sobretudo na indústria da porcelana. As variedades mais nítidas são talhadas como gemas.
Refulgências: A adulária deu nome ao fenómeno da "adularescência", efeito óptico que consiste numa refulgência azulada ou esbranquiçada que parece deslocar-se pela superfície da pedra quando esta muda de posição. Nalguns casos, as gemas apresentam outra propriedade conhecida pelo nome de "olho-de-gato"; isto sucede quando lampejos da adularescência adquirem a forma de uma linha única que se desloca pela pedra e que simula a pupila do olho de um felino.
Classe:  Silicatos (Tectossilicatos)
Sistema:  Monoclínico
Cristal:  
Dureza:  6
Fractura:  Irregular - concoidal
Descamação:  Perfeita
Brilho:  Vítreo
Traço:  Branco
Onde se encontra:  EUA, Suíça, Itália, Sri Lanka, Myanmar, Rússia, México.

Fonte:CPRM

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