sábado, 9 de junho de 2018

Alexandrite

Alexandrite

Alexandrite - Al2BeO4
A alexandrite, uma das pedras preciosas mais valiosas e difíceis de encontrar, foi descoberta nos Urais em 1830, no mesmo dia em que o czar Alexandre II atingia a maioridade; o seu nome presta homenagem a este acontecimento.O crisoberito, a terceira gema em dureza depois do diamante e do corindo, tem duas variedades muito apreciadas, a alexandrite e o olho-de-gato. Esta última variedade, muita vezes com uma tonalidade fria, não deve ser confundida com o quartzo olho-de-gato, de valor inferior.
Uma pedra muito procurada: A variedade mais procurada de crisoberilo é a alexandrite, um mineral entre transparente e translúcido que aparece em forma de cristais tubulares ou prismáticos que formam maclas cíclicas. Estes cristais encontram-se em rochas que se formam a partir do arrefecimento de magmas no interior da crosta terrestre, sobretudo em rochas metamórficas. Graças à sua dureza, esta pedra resiste à erosão do arrastamento produzidos pelas correntes dos rios, pelo que também pode encontrar-se por vezes em depósitos aluviais.
A gema que muda de cor: A alexandrite muda de cor em função da luz que a ilumina. À luz do dia é verde-esmeralda ou verde-erva, devido às impurezas de crómio que substituíram o alumínio durante a formação do mineral. Torna-se roxa-violácea ou vermelho-púrpura quando exposta à luz artificial. Mas a alexandrite também varia da cor vermelha para amarela-alaranjada e para verde consoante o ângulo de que se olha, devido à presença de crómio e ferro.
Classe:  Óxidos e hidróxidos
Sistema:  Rômbico
Cristal:  
Dureza:  8,5
Fractura:  Concoidal
Descamação:  Imperfeita
Brilho:  Vítreo intenso
Traço:  Branco
Onde se encontra:  Tanzânia, Brasil, Sri Lanka, Madagáscar, África do Sul, Índia, Zimbabué e Tasmânia.

Fonte: DNPM

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