Como se apresenta: A forma habitual de apresentação do antimónio é em massas de descamação que mostram magníficas superfícies planas, límpidas e lustrosas como espelhos quando a fractura é recente. Estas superfícies adoptam diferentes orientações que produzem um atraente brilho cambiante nos exemplares. Também se encontra com frequência em massas de aspecto reniforme (em forma de rim) ou botrioidal (em cacho), assim como em fibras finas e alongadas que, nalguns casos, se dispõem de forma radial a partir de um centro comum. Os exemplares bem cristalizados são muito raros e, quando aparecem em forma de prismas muito curtos ou em cristais tabulares ou laminares, as faces e as arestas costumam estar deformadas.
Belos cristais: Embora o antimónio nativo seja pouco abundante na natureza, têm-se encontrado alguns exemplares formados pela associação de numerosos cristais pseudocúbicos de dimensões reduzidas. A diferente disposição das faces de cada um destes cristais cria um belo efeito de refulgências metálicas. O único inconveniente é que, quando os exemplares estão algum tempo expostos às intempéries, esse efeito é dissimulado, sobretudo quando o antimónio não é puro e está misturado com outros metais, em especial arsénio e prata. Nesses casos, o brilho metálico transforma-se num brilho ceroso, mais apagado e menos atraente.
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