Estado natural: O cobre é um elemento nativo, isto é, não tem outros elementos na sua composição. Forma-se nas zonas de oxidação dos filões que contêm sulfuretos de cobre e apresenta-se em massas compactas, associações filiformes ou dendríticas, nódulos, blocos e pepitas. Raramente cristaliza mas, quando isso sucede, os cristais têm forma de cubo, de octaedro ou de dodecaedro. Os melhores exemplares cristalizados provêm dos Estados Unidos (lago Superior). A sua cor característica é um vermelho chamado cor de cobre, embora costume adoptar tonalidades verdes ou quase pretas devido à oxidação.
Uma série de virtudes: Tal como o ouro e a prata, o cobre tem a grande virtude de ser muito dúctil, com a vantagem adicional de ser mais firme e resistente que estes, pelo que com ele podem obter-se fios muito finos. Risca-se facilmente com uma navalha e é tão maleável que permite formar finíssimas lâminas translúcidas. Funde a 1.082°C e é um óptimo condutor da electricidade e do calor. Outra das suas superioridades é a sua predisposição para formar ligas com outros metais, tanto de forma natural como artificial. O "ouro vermelho", por exemplo, é uma liga de ouro e cobre que noutros tempos era relativamente abundante em estado natural, circunstância de que tiraram proveito os nossos antepassados.
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| Onde se encontra: | As maiores jazidas de cobre nativo encontram-se no EUA junto do lago Superior; dali provêm as massas e os cristais mais famosos. Chile, Austrália, Canadá, Zâmbia, Bolívia, México, Rússia, China, Cazaquistão, Espanha (Linares).
Fonte: CPRM/DNPM |
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