Flores e leques: A maioria dos cristais apresenta hábitos laminares a tabulares, embora também não sejam raros os prismas alongados. Exibem variedades cromáticas que oscilam entre branco leitoso e o amarelo alaranjado, vermelho e inclusive azul. Os agrupamentos de barite são especialmente belos, sobretudo os exemplares em leque e as rosetas. Quando os cristais de barite contêm impurezas de ferro, adquirem tons avermelhados e assemelham-se a rosas-do-deserto, embora sejam relativamente fáceis de distinguir: por um lado, as arestas das rosas de barite são rombas e os exemplares são muito mais pesados, devido à alta densidade do bário.
Um mineral curioso: A barite encabeça um grupo de minerais, ao lado da celestite e da anglesite, de sulfatos de bário, de estrôncio e de cobre, respectivamente. Podem distinguir-se pela prova da chama: quando é submetido ao fogo, o pó da barite apresenta uma coloração verde-clara devido à presença de bário, enquanto a celestite dá colorações vermelhas devido ao estrôncio e a anglesite proporciona colorações azuis esverdeadas devidas ao cobre. Por outro lado, a barite é um mineral termoluminescente e fosforescente: quando é aquecida, emite luz e a emissão continua, inclusive, depois de ter parado o aquecimento. Por este motivo, durante os séculos XVI e XVII acreditou-se que absorvia a luz do Sol. A barite tem muitas aplicações industriais, como o fabrico de tinta branca e vidros especiais, o tratamento do papel, a obtenção de água oxigenada e na indústria do couro e do cartão.
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Onde se encontra: | Grã-Bretanha (Cumberland), EUA (Oklahoma, Connecticut e Colorado), Espanha (Solís, nas Astúrias, e minas de La Unión em Cartagena), Itália (ilha da Sardenha), Alemanha (mina Clara na Floresta Negra e mina Ibbenbüren na Renânia Setentrional-Vestefália) e México (Distrito de Santa Eulália em Chihuahua).
Fonte: CPRM |
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