| O nome do bismute parece derivar do árabe ismid, "parecido com o antimónio", mas a relação deste termo com o nome alemão wismut "matéria branca" e a sua posterior latinização para bisemutum, como lhe chamou Agricola em 1530, não é clara. Este mineral é conhecido desde a Antiguidade, embora durante muito tempo tenha sido confundido com o chumbo e com o estanho. Foi só em 1753 que o francês Claude Geoffrey demonstrou que se tratava de um metal diferente. |
Um elemento nativo: O bismuto pertence à classe dos elementos nativos, minerais compostos por um único elemento químico. Os seus cristais, espalmados e de forma mais ou menos triangular, costumam-se associar-se em massas de cor cinzenta esbranquiçada ou prateada. A sua superfície mostra por vezes belas iridescências metálicas, nas quais se podem observar colorações verdes, azuis ou amarelas.
Hidrotermal e sintético: A origem natural do bismuto nativo é hidrotermal. Aparece em veios ou filões, associado a outros elementos e minerais de bismuto, antimónio, arsénico, prata e ouro. Contudo, os cristais de bismuto bem desenvolvidos são muito raros, pelo que os exemplares provenientes directamente de jazidas naturais não são habituais nas colecções. Em laboratório é relativamente sintetizar exemplares de bismuto de singular beleza.
Interesse industrial: As propriedades físicas dos bismuto fazem dele um elemento de extraordinário interesse em múltiplos campos da actividade humana, desde a indústria metalúrgica à alta tecnologia, passando pela medicina e pela cosmética.
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Onde se encontra: | Austrália, Bolívia (La Paz e Oruro), Grã-Bretanha (Cornualha), Alemanha, EUA, Canadá (Ontário), Espanha (vale de Los Pedroches, Córdova).
Fonte: CPRM |
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