Cobre opera em queda, com cautela sobre mercado imobiliário da China
O cobre opera em queda na manhã desta quinta-feira, com preocupações sobre o mercado imobiliário da China no radar. Por outro lado, o alumínio parece não sentir as tensões comerciais. Às 8h15 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,28%, a US$ 6.821 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h39, o cobre para julho recuava 0,18%, a US$ 3,0635 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na quarta-feira, os contratos do metal fecharam sem sinal único. Mais cedo hoje, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China subiu de 51,4 em abril a 51,9 em maio, segundo dados oficiais. Analistas previam estabilidade. O dado foi positivo, mas novas exigências de liquidez e outras mudanças na China, como restrições ao financiamento paralelo, geram certo nervosismo e afetam o setor imobiliário, segundo Colin Hamilton, diretor-gerente de pesquisa de commodities da BMO Capital Markets.
Os preços do alumínio, por sua vez, subiam, com dúvidas sobre a oferta deixando em segundo plano o quadro geopolítica. A Century Aluminum Company afirmou no fim da quarta-feira que foi forçada a interromper operações em uma de suas linhas de produção na siderúrgica de Sebree, Kentucky, por uma falha elétrica, e que pode levar até três meses para a energia ser restaurada. A Alcoa, por sua vez, informou na segunda-feira que sua siderúrgica no sul de Indiana sofreu problema similar no fornecimento de energia.
Entre outros metais básicos, o alumínio subia 0,62%, a US$ 2.281 a tonelada, o zinco recuava 0,64%, a US$ 2.281 a tonelada, o níquel tinha alta de 1,06%, a US$ 15.230 a tonelada, o estanho subia 0,41%, a US$ 20.655 a tonelada, e o chumbo avançava 0,49%, a US$ 2.459 a tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires
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