De que tesouro estamos falando. Estas soberbas representações de Buda foram esculpidas no século VI d.C. diretamente na rocha das escarpas do vale de Bamiyan (Afeganistão). Ali também moravam os monges budistas. Sabe-se que originalmente eram policromadas, mas depois perderam a pintura. Como desapareceu e por que ninguém encontrou. O que mil e quinhentos anos de história, invasões e impulsos iconoclastas não fizeram foi feito pelos talibãs neste século. Apesar das tentativas de vários órgãos —entre eles a Organização da Conferência Islâmica— para impedir, em 2001 a milícia ultraortodoxa islâmica afegã destruiu dois budas gigantes de 55 e 36,5 metros de altura com mísseis antiaéreos, minas antitanques e cargas de dinamite. Em 2013 teve início uma polêmica restauração que foi interrompida por ordem da Unesco. Segundo a Unesco, agora “o vazio é a verdadeira escultura” e é melhor deixar tudo como está. Qual o valor. Como qualquer colosso —ou mais do que qualquer outro, por estarem inevitavelmente ligados à paisagem na qual foram esculpidos— dificilmente seriam colocados à venda. À esquerda, uma imagem do buraco onde estava um dos budas de Bamiyan. À direita, uma réplica de 30 pés de altura do Buda Bamiyan construído para o aniversário de Buda em 7 de maio de 2001.GETTY
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