quarta-feira, 27 de junho de 2018

União barra exploração de jazidas e criação de 15 mil empregos no Estado


União barra exploração de jazidas e criação de 15 mil empregos no Estado

Mais de 15 mil postos de trabalho, indústrias, exportações e exploração de riquezas. Esse poderia ser o cenário no Norte do Estado e também na região do Caparaó. No lugar, mato e frustração de uma promessa que nunca aconteceu.
No Norte do Espírito Santo, no município de Conceição da Barra, está a maior jazida de sal-gema da América Latina, segundo estudos desenvolvidos pelo governo federal. São quase 300 mil metros quadrados de área de sal-gema, além de reservas em Ecoporanga e São Mateus, que totalizam 64% do material encontrado em todo o Brasil.
Mas o governo federal suspendeu a exploração do local em 2005, e depois disso não mostrou mais interesse em discutir o assunto, segundo especialistas do setor.
De acordo com geólogos, do sal-gema pode ser extraído o cloreto de sódio e cloreto de potássio, que são usados na indústria e na culinária. No entanto, todo esse tesouro está abandonado e sem previsão para gerar renda para o município e para o Estado. A expectativa era de que a exploração, que foi concedida à Petrobras, gerasse 15 mil empregos na região.
“Há anos que os moradores de Conceição da Barra esperam a exploração dessa reserva, geração de empregos e desenvolvimento que chegaria à cidade. Mas nada aconteceu”, contou o morador Carlos Quarzani, 47.
O deputado estadual Marcelo Santos, que presidiu em 2011 as comissões de Petróleo, Gás e Energia e de Infraestrutura na Assembleia Legislativa do Estado, destacou que a estimativa inicial dos estudos na região apontavam que existiam mais de 12 bilhões de toneladas de sal-gema que poderia ser explorada por mais de 50 anos.
“Na época (em 2011) chegamos a conversar com governo federal e Petrobras para saber os projetos, mas nada saiu do papel”, disse.
Desinteresse também parece ser o que acontece com as jazidas de bauxita na região do Caparaó. Os municípios de Muniz Freire e Ibatiba possuem uma grande reserva, que poderia ser usada para a fabricação de alumínio.
A reserva, descoberta em 1988, tem 94 mil hectares de bauxita para exploração. No entanto, a empresa que tem a concessão, a Mineração Curimbaba, nunca começou os trabalhos no local.
Fonte: Tribuna Online

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