domingo, 1 de julho de 2018

Adamite

Adamite

Adamite - Zn2(AsO4)(OH)
O nome da adamite provém do mineralogista francês Gilbert Joseph Adam (1795-1881), que a descobriu em 1866 na mina de Chañarcillo, Chile, e fez a primeira descrição da espécie.
Como se apresenta: A adamite forma-se nas zonas de oxidação (as mais externas) das jazidas metálicas ricas em zinco. Nestas zonas superficiais, os minerais que contêm alguma quantidade de zinco entram em contacto com o ar e com a água e oxidam-se, pelo que é frequente que este se apresente em pequenas crostas superficiais ou, mais raramente, em cristais prismáticos, por vezes agrupados em forma de leque.
Duas variedades muito apreciadas: Os cristais de adamite costumam ser brancos ou amarelos, embora possam apresentar outras colorações em função das impurezas que o mineral contenha. Se estas forem de cobre, a adamite toma uma cor que varia entre o verde-azulado-claro e o verde-intenso e denomina-se cuproadamite. Nas jazidas de Tsumeb, Namíbia, a cuproadamite é conhecida como "erva de mina". Quando as impurezas são de manganésio, a adamite adopta delicados tons rosáceos e recebe o nome de manganoadamite. A adamite não faz parte de uma série isomórfica, pois não é uma solução sólida.
A mina Ojuela: Os exemplares de adamite mais apreciados pela sua qualidade e a sua beleza provêm da mina Ojuela, na localidade de Mapimí (Mexico). Desta jazida provém a maior parte dos exemplares, com frequência de cor amarela intensa, presentes na maioria das colecções de todo o mundo.
Classe:  Fosfatos, arseniatos e vanadatos
Sistema:  Ortorrômbico
Cristal:  
Dureza:  3,5
Fractura:  Irregular
Descamação:  Boa
Brilho:  Vítreo
Traço:  Branco
Onde se encontra:  México (Mapimí), Namíbia (Tsumeb), Grécia (Laurion), Chile (Chañarcillo), EUA (Utah, Tintic) e França (Cap-Garonne).

Fonte: DNPM

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