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| O nome da azurite provém da bela cor azul deste mineral, que varia entre o azul-claro, quando se encontra em forma terrosa ou concrecionada, e o azul profundo nos finos cristais aciculares e até ao azul-escuro intenso, quase preto, nos cristais mais grossos e melhor formados, como os que se encontram em Touissit (Marrocos) ou em Tsumeb (Namíbia). |
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Origem e pseudomorfismo com malaquite: A azurite é um mineral das zonas mais superficiais, em contacto com a atmosfera, das jazidas de cobre e associada a outros minerais, também secundários, como a malaquite, a rosasite ou a auricalcite. Tanto a azurite com a malaquite são minerais de cobre, mas a malaquite encontra-se num estado de oxidação superior. É muito comum que a azurite se transforme em malaquite com o passar do tempo, mantendo com muita frequência as formas dos cristais originais de azurite, um fenómeno denominado pseudomorfismo. Neste casos, os cristais próprios da azurite têm a intensa cor verde da malaquite.
A azurite na arte: A azurite foi um dos primeiros minerais utilizados para obter pigmento azul. O seu uso era generalizado na pintura desde o antigo Egipto até ao Renascimento e foi utilizado, por exemplo, por Miguel Ângelo para pintar o céu da Capela Sistina. Contudo, a azurite como pigmento apresenta um inconveniente pois, com o passar do tempo e em contacto com o ar, oxida, adquirindo a tonalidade esverdeada da malaquite, motivo pelo qual deixou de ser utilizada.
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Classe: | Carbonatos |
Sistema: | Monoclínico |
Cristal: | |
Dureza: | 3,5-4 |
Fractura: | Concoidal |
Descamação: | Má |
Brilho: | Vítreo |
Traço: | Azul-claro |
Onde se encontra: | Namíbia (Tsumeb), Marrocos (Touissit, Kerrouchen), França (Chessy), México (Zacatecas), EUA (Arizona), China (Guangdong e Anhui), Austrália (Nova Gales do Sul e Austrália Meridional), Grécia (Laurion), Grã-Bretanha (Cornualha), Espanha (Astúrias, Leão, Granada) e Portugal (Aveiro, Beja, Castelo Branco, Faro, Vila Real e Viseu).
Fonte: DNPM |
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