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| A ágata azul, uma subvariedade do quartzo, é uma gema muito atraente, que se apresenta em faixas concêntricas que alternam as cores branca e azul. A sua beleza depende tanto da intensidade como da abundância da cor azulada. Forma-se em cavidades de rochas vulcânicas nas quais se filtram soluções quentes ricas em sílica (SiO2). As variações nas impurezas da solução e as condições em que os minerais de depositam dão origem às diferentes camadas. Se o arrefecimento da solução for lento, podem produzir-se macrocristais de quartzo na zona central enquanto, se for rápido, os cristais serão microscópios. |
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Cor artificial: Muitas das ágatas azuis que se encontram no mercado do coleccionismo adquiriram a cor azulada por impregnação a vácuo com uma solução corante que penetra na trama de microcristais de quartzo em maior ou menor medida, consoante a porosidade das faixas de mineral. A melhor maneira de distinguir as ágatas azuis naturais das tratadas é observando a uniformidade e a nitidez da coloração azul, propriedades estas que se apresentam melhor definidas nas ágatas naturais.
O mineral do Budismo: Hoje em dia, a ágata, e em especial a de cor azul, é uma gema muito apreciada na China e na Índia devido à importância que estas pedras têm para o budismo e para o feng shui na decoração de interiores. No Ocidente foi uma gema muito valorizada durante o Renascimento. Desta época é a maior parte dos camafeus de ágata azul, realizados em delicadíssimas talhas, cujo valor estético perdurou até aos nossos dias.
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Classe: | Óxidos e Hidróxidos |
Sistema: | Trigonal |
Cristal: | |
Dureza: | 7 |
Fractura: | Concoidal |
Descamação: | Ausente |
Brilho: | Vítreo |
Traço: | Branco |
Onde se encontra: | Brasil (Minas Gerais), Uruguai (Artigas), China (Tibete), México (Chihuahua), República Democrática do Congo.
Fonte:DNPM |
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