domingo, 1 de julho de 2018

Ágata

Ágata

Ágata - SiO2
O nome da ágata provém do termo latino achates, nome pelo qual na Antiguidade era conhecido o rio siciliano Dirillo, no qual abundava esta gema. A ágata é uma variedade microcristalina ou criptocristalina do quartzo.
Isto significa que o óxido de silício (SiO2) não desenvolve cristais visíveis à vista desarmada e que, pelo contrário, estes de dispõem em faixas concêntricas. Por este motivo, a ágata é definida como uma calcedónia com faixas de cor não uniforme. O polimento e a talha em forma de cabochão, conta ou placa permitem aproveitar e aumentar a beleza das faixas.
Diversidade de cores e subvariedades: A grande variedade cromática das faixas, a par da sua dureza relativamente elevada são as principais razões pelas quais a ágata é considerada uma gema.
A origem deste mineral está relacionado com os diferentes depósitos de água termal rica em sílica e diversas impurezas, que dão origem às diferentes faixas coloridas. Existem muitas subvariedades de ágatas em função da cor e da disposição das faixas. A ágata orbicular é formada por núcleos arredondados, em forma de olhos, que enchem a superfície do mineral. A ágata musgosa contém inclusões de minerais fibrosos de cor verde, actinolite ou clorite. Outras variedades são a ágata ruiniforme e a ágata enhydra.
Ágatas e Ónixes: Ágata e ónix são duas espécies que só se distinguem pelo tipo de faixas dos minerais de quartzo: no ónix são rectilíneas e na ágata são de tipo concêntrico. Por isso, nalguns casos é difícil averiguar se a espécie em causa é ónix ou ágata.
Classe:  Óxidos e Hidróxidos
Sistema:  Trigonal
Cristal:  
Dureza:  7
Fractura:  Concoidal
Descamação:  Ausente
Brilho:  Vítreo
Traço:  Branco
Onde se encontra:  Brasil (Iguacu), Uruguai (Artigas), Alemanha (Rochlitz - Saxónia), Índia (Rajpipla - Gujarate), Madagáscar, México (Ojo Laguna) e EUA (Ballast Point - Florida).

Fonte: DNPM

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