Atividade econômica na indústria chinesa continua a mostrar sinais de desaceleração. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor de manufatura registrou um recuo pela terceira vez consecutiva. Os mercados esperavam uma queda de 50,8 pontos para 50,6 pontos, mas a divulgação veio abaixo das estimativas em 50,2 pontos. A publicação considera 50 pontos como um nível de neutralidade, enquanto acima (abaixo) disso há uma expansão (retração) da atividade.
Atividade econômica
Mercados acionários
Alta generalizada nos mercados acionários internacionais no final de um mês bastante turbulento. O crescimento dos lucros corporativos nos mercados desenvolvidos e o menor receio com as tensões comerciais entre Estados Unidos e China exercem influência positiva sobre os mercados. Os ganhos de hoje serão muito bem-vindos pelo mercado, em um mês com forte desvalorização nas bolsas internacionais. Como noticiou a Bloomberg pela manhã, o índice MSCI (que mensura a performance de todos os índices globais) registrou a maior desvalorização (-8,6%) em um mês de outubro desde 2012. Veja abaixo:
No mercado de câmbio, o dólar continua em tendência de valorização em relação a maioria de seus principais pares (Euro, iene, renminbi, lira turca, e outras moedas). No Brasil, o dólar tem alta, limitando sua desvalorização mensal para 8,0% em outubro. Nas commodities, o petróleo oscila próxima da estabilidade, enquanto os mercados aguardam a situação dos estoques de petróleo bruto nos EUA. As commodities metálicas estão recuando, impactadas pela divulgação dos indicadores chineses aquém do esperado.
No Brasil a bolsa sobe, de olho nos resultados corporativos e na folga permitida pelo exterior. Os comentários de Paulo Guedes sobre o superministério da Economia e sobre uma abertura econômica do país tem tido impactos positivos sobre o mercado local.
Expectativas dos agentes
Os agentes digerem mais um dia de balanços, com destaques para General Motors e AIG lá fora. No Brasil, Santander, Engie, Lojas Americanas e outras.
O foco do dia deve ficar por conta do Banco Central do Brasil. O Comitê de Política Monetária irá divulgar sua decisão para a taxa básica de juros. Nós e o mercado esperamos uma manutenção da Selic em 6,50%a.a., considerando o atual nível de ociosidade e uma inflação bem-comportada.
Fonte: ADVFN
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