Investing.com – Depois de obter a autorização da autoridade europeia antitruste para a fusão com a Fibria, e anunciar que a operação será concluída no dia 14 de janeiro, as ações da Suzano Papel e Celulose (BOV:SUZB3) operam com alta de 3,80% a R$ 40,41, liderando assim os ganhos do Ibovespa. Na sessão de ontem, os papéis tiveram alta de 5,96%.
O reflexo também é positivo para os ativos da Fibria, que somam 1,11%, depois de ter ganhos de 1,67% na véspera.
Ontem, em comunicado conjunto, a Suzano e a Fibria anunciaram o cronograma para concluir a fusão anunciada mais cedo neste ano. A programação envolve a substituição das ações da Fibria por ações da Eucalipto e depois a troca dessas por ações da Suzano, que começará em 4 de janeiro e terminará em 8 de janeiro, com a consumação no dia 14.
Como consequência, o contrato de fornecimento de celulose produzida pela Klabin para a Fibria será interrompido, uma condicionante imposta pelo bloco de países para aprovar a operação, informaram as companhias.
Em comunicado, a Comissão Europeia afirmou que o encerramento do contrato com a Klabin elimina em relação à fusão. “A solução proposta reduz a capacidade total e as vendas da entidade resultante da fusão, e assegura que os volumes de BEKP (celulose de fibra curta) da Klabin, atualmente vendidos pela Fibria, não estarão sob o controle da entidade resultante da fusão”, afirmou a Comissão Europeia.
A capacidade conjunta anual de produção de Suzano e Fibria será de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papel. O grupo terá cerca de 37 mil empregados diretos e indiretos e 11 fábricas. As duas juntas tiveram 10,1 bilhões de reais em geração operacional de caixa e 24,5 bilhões em receita líquida de janeiro a setembro deste ano.
Com Reuters.