Depois de dois anos o Brasil chega ao G-20 com economia retomada
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O Brasil desembarcou nesta quinta-feira (29) em Buenos Aires, na Argentina, em um cenário bem diferente do observado em 2016. Hoje, o presidente da República, Michel Temer, vai mostrar um País com indicadores macroeconômicos positivos e uma economia recuperada, que deixou no passado a recessão de dois anos atrás.
À época, a inflação vinha de uma taxa de 10,67%, que viria a convergir para a meta perseguida pelo Banco Central, de 4,5%, a partir de 2017. Atualmente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial, está em 3,81%, no acumulado do ano até outubro.
Com uma inflação menor, a população mantém o poder de compra de seus salários, aumentando a previsibilidade da economia e abrindo espaço para o consumo.
Juros
Ao mesmo tempo, a taxa básica de juros, a Selic, acompanhou esse movimento e foi gradualmente sedo diminuída pelo Banco Central. Em 2016, essa taxa estava em 14,25% e, agora, está na mínima histórica de 6,5% ao ano.
Uma Selic menor influencia em todas as outras taxas do mercado financeiro, abrindo mais espaço para empréstimos e para investimentos do setor produtivo.
Reação
Diante desse cenário, a economia brasileira passou a crescer. O Produto Interno Bruto (PIB) saiu de uma retração de 3,5% em 2016 para o crescimento de 1% no ano seguinte. Agora, a expectativa é que feche este ano com avanço de 1,39%, segundo especialistas consultados pelo Banco Central.
O desemprego, ainda alto, também passou a ceder. Anteriormente em 12,6%, entre agosto e outubro de 2017, ele agora está em 11,7%, o que significa que cerca de 1,4 milhão de pessoas passaram a ter ocupação no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (29).
Em termos de mercado de trabalho formal, os resultados também são positivos: mais de 719 mil pessoas foram contratadas formalmente, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Trocas comerciais
No contexto do comércio exterior, o Brasil também se tornou mais forte. De 2016 para cá, houve quebras sucessivas de recordes nos superávits. Isto é, a venda de nossos produtos vem superando a entrada de produtos estrangeiros.
Em 2016, o saldo entre importações e exportações foi de US$ 47,65 bilhões, saltando no ano seguinte para US$ 66,9 bilhões. No acumulado deste ano, o saldo comercial do Brasil já soma US$ 47,6 bilhões.
Com informações do BCB, Mdic e MT
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