A crise financeira na vida do jovem brasileiro.
Em 2018, ainda vivemos um momento difícil de crise financeira atual em nosso país, principalmente por conta do nosso cenário político atual. Porém, segundo a IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) um dos mais afetados com tudo isso é a população Jovem. Sabemos que não só no Brasil, mas jovens de diversos países pelo mundo sofrem com a crise financeira, porém aqui podemos falar com propriedade sobre este assunto, uma vez que o Brasil em 2017 teve apenas 1% crescimento do seu PIB e foi considerado em 45º lugar no Ranking mundial de crescimento de Produto Interno Bruto (PIB), um numero extremamente baixo para um pais com tantos recursos como o nosso.
O fato de terem menos experiência, os jovens entre 14 e 24 anos estão ficando para trás. Em tempos de cortes, os empregadores acabam sempre abrindo mão dos menos experientes. Muitos deles acabam abandonando a área em que se especializaram para encontrar alguma vaga em outra área, mas nem sempre se dão bem porque o salário é pequeno e as exigências são enormes. Pesquisas apontam que, entre 2012 e 2017 os que mais perderam emprego foram jovens. Aos que ainda se mantiveram empregados, recebem salários baixos. Os universitários estão tendo cada vez mais prejuízo com isso.
Imagine, você se prepara para uma vida em uma área, estuda, se especializa e quando vai procurar emprego não consegue, onde a sua única saída é procurar por outros cursos e setores onde há mais demanda de empregos. Fora isso, muitos jovens têm trancado suas matrículas ou até mesmo, abandonado seu curso por não ter condições financeiras para arcar com seus estudos, e está aí um grande impacto da crise, a formação de novos e futuros profissionais.
Para o jovem atual, a estabilidade financeira é uma das grandes ambições. A geração anterior, tinha uma condição financeira um pouco diferente, dai vem a cobrança para esta geração. Há 20 anos atrás, os jovens já contavam com uma vida universitária estabilizada, apartamento ou casa própria e até carro já comprado.
Trabalhar cada vez mais cedo que o comum se tornou uma necessidade. Esse problema causado principalmente pela necessidade de fundos para estudo, casa própria e despesas comuns, acabou antecipando a vida profissional dos nossos jovens, o que é preocupante pois muitos deles acabam se sobrecarregando e deixando, principalmente os estudos para trás.
No ano de 2018, falando em números, temos a seguinte porcentagem de desemprego/idade
conforme abaixo:
Entre 14 a 17 anos: 42,7% de desempregados
Entre 18 a 24 anos: 26,26% de desempregados
Entre 25 a 39 anos: 11,5% de desempregados
Entre 40 a 59 anos: 7,5% de desempregados
60 anos ou mais: 4,4% de desempregados
conforme abaixo:
Entre 14 a 17 anos: 42,7% de desempregados
Entre 18 a 24 anos: 26,26% de desempregados
Entre 25 a 39 anos: 11,5% de desempregados
Entre 40 a 59 anos: 7,5% de desempregados
60 anos ou mais: 4,4% de desempregados
Outra população que sofre com o desemprego são as mulheres. A análise por sexo conclui uma porcentagem de 51% para mulheres enquanto 49% são homens.
No segundo semestre, o Brasil somou 13 milhões de desempregados. Não sabemos ao fim, onde essa crise irá nos levar, mas não devemos deixar de tentar driblá-la e sermos persistentes com tudo.
No segundo semestre, o Brasil somou 13 milhões de desempregados. Não sabemos ao fim, onde essa crise irá nos levar, mas não devemos deixar de tentar driblá-la e sermos persistentes com tudo.
Economizar onde der não pode faltar, afinal não estamos em tempos de gastos desnecessários que não nos tragam benefícios futuros.
Fonte: InvestMax
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