sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

WSJ: Próxima recessão nos EUA está perto de acontecer

WSJ: Próxima recessão nos EUA está perto de acontecer



13/12/2018 - 
Dinheiro
Em uma pesquisa feita pelo Wall Street Journal, mais da metade dos economistas entrevistados disseram acreditar que a próxima recessão irá acontecer em 2020. Um pouco mais de um quarto acha que terá início em 2021, enquanto 10% projetam tal acontecimento logo mais para o ano que vem.
Uma das maiores ameaças previstas pelos economistas é a guerra comercial entre Estados Unidos e China devido à incerteza instaurada e a perspectiva de novas barreiras tarifárias punitivas. 47,3% dos entrevistados afirmam que a disputa entre as duas potências será o fator de maior risco em 2019. Outros 20% citaram quebras no mercado financeiro e 12,7% chamaram a atenção para uma possível desaceleração dos negócios de investimento.
Para Rajeev Dhawan, professor de economia da Universidade Estadual da Geórgia, os riscos estão todos entrelaçados pela alta da taxa do Federal Reserve, considerado pelo presidente Donald Trump como o maior risco para a economia mundial, e a guerra comercial.
Somente 7,3% dos economistas adotaram a mesma perspectiva do presidente norte-americano, projetando o aumento do Fed como a maior ameaça para o próximo ano.
Dois economistas do setor privado ainda mencionaram outros fatores de risco, como gastos federais. 9% veem a desaceleração do ritmo de crescimento global como a maior ameaça no futuro.
“Se o conflito comercial se intensificar ao passo que o Fed normaliza sua política, isso se tornará complicado para a economia, especialmente devido à grande volatilidade do mercado”, diz Doug Duncan, economista-chefe da Fannie Mae.
Desemprego
O número de desempregados em 2019 também aumentou com a mais nova pesquisa. Em comparação ao questionário do mês passado, em que a projeção de pessoas desempregadas para meados de 2019 era de 3,5%, o percentual tornou-se mais agravante, subindo agora para 3,6%. A previsão para a metade de 2020 subiu 0,2 pontos percentuais desde a pesquisa do último mês, ficando em 3,7%.

Fonte: MONEY  TIMES

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