sábado, 23 de fevereiro de 2019

O pior dia de Warren Buffett? Ações da Kraft Heinz derretem 27%

O pior dia de Warren Buffett? Ações da Kraft Heinz derretem 27%







Diana Cheng - 22/02/2019 - 19:31
(Pixabay)
A Berkshire Hathaway, companhia do megainvestidor Warren Buffett, sofreu um baque nesta sexta-feira (22) após o seu maior investimento, a Kraft Heinz, ter revelado resultados desapontadores em seu balanço do quarto trimestre de 2018, cortado dividendos e anunciado que está sob investigação da Securities and Exchange Commission (SEC).
Na última quinta (21), a Kraft Heinz publicou os resultados do lucro e da receita da companhia, decepcionando as expectativas e cortando os seus dividendos em 36%. Isso, somado à investigação realizada pela SEC, pode trazer um prejuízo enorme para Buffett.
Segundo informações publicada pela SEC, a Berkshire Hathaway detinha 325.634.818 ações da Kraft Heinz em 31 de dezembro de 2018. Caso o investimento de Buffett tivesse se mantido intacto desde então, de acordo com a MarketWatch, estaria valendo US$ 4,4 bilhões a menos do que no dia anterior.
As ações da companhia alimentícia despencaram 27,46%, perdendo US$ 13,23 e fechando a US$ 34,95. É a maior queda registrada pela empresa até então em apenas um dia. A Standard and Poor’s, após as últimas revelações, informou hoje à noite que revisou a perspectiva do rating de crédito da empresa negativa, a partir de estável.
A agência de classificação de crédito informou que poderá rebaixar a Kraft Heinz nos próximos 12 a 24 meses, caso o negócio continue a apresentar fraqueza e seja incapaz de controlar custos.
O rating também pode ser rebaixado se a investigação da SEC em andamento revelar distorções contábeis relevantes, problemas de controle interno ou outras irregularidades contábeis.
3G Capital
A parceira brasileira de Buffett na Heinz, a brasileira 3G capital, vendeu 7% de sua fatia no negócio em agosto do ano passado. Naquele momento, o fundador Jorge Lemann disse que o modelo de negócios de compra de marcas fortes está enfrentando dificuldades em relação aos negócios mais novos.

Fonte: MONEY  TIMES


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