BB Investimentos revela 5 ações para enfrentar abril na Bolsa
A BB Investimentos (BB-BI) atualizou sua carteira recomendada para o mês de abril, período que será marcado por “estabilidade com volatilidade”, afirmam em relatório enviado aos clientes os analistas Hamilton Moreira Alves, Wesley Bernabé e Renato Odo.
O Ibovespa fechou março aos 95.414 pontos, com variação mensal de -0,18%, ao mesmo tempo que as ações recomendadas no mês passado pela BB Investimentos registraram ganho de 2,38%, uma diferença de +2,56% na comparação com o principal índice acionário do Brasil.
Para abril, o banco de investimentos incluiu em sua recomendação os papéis de Bradesco (BBDC4), Linx (LINX3) e Vale (VALE3). As ações de Petrobras (PETR4) eTotvs (TOTS3) foram mantidas. Deixam a carteira B3 (B3SA3), RaiaDrogasil (RADL3) e Alupar (ALUP11).
De acordo com os analistas, o avanço da Carteira 5+ é de 28,7% em 12 meses, contra 11,8% do Ibovespa em igual período. Em 24 meses, a variação é de 81,2%, contra 46,8% do principal índice acionário brasileiro.
Para a BB Investimentos, a expectativa do mercado no Brasil deve girar ao redor do andamento da proposta da reforma da previdência. “Após algum imbróglio, parece haver entendimento para dar continuidade ao trâmite do processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – que é o primeiro passo para a sua admissão”, afirmaram os analistas.
“Logicamente, esperamos certa sensibilidade diante da percepção dos investidores em relação às questões que envolvam o prazo para a sua aprovação e a dimensão de uma presumível redução de uma economia de R$ 1,16 trilhão em 10 anos prevista pelo governo”.
No mercado internacional, o cenário parece “mais benigno” nos Estados Unidos com o Federal Reserve não prevendo mais alta de juros neste ano. “Todavia, deve-se monitorar a inversão da curva de juros, com a rentabilidade dos títulos do Tesouro mais curtos (até 12 meses) superando a dos de 10 anos (referência)”, destacam.
A expectativa de consenso de que um acordo comercial entre China e EUA ocorra em breve também está na pauta. “Já na Europa, o mercado não prevê maior crescimento da atividade e dúvidas ainda pairam sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit)”, explicam.
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