Carteira recomendada: BTG cria fortaleza defensiva de ações em abril
O BTG Pactual levantou o seu muro defensivo da carteira recomendada de ações para enfrentar a volatilidade em abril, mostra um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (1º). O time de análise composto por Carlos Sequeira, Bernardo Teixeira e Osni Carfi já esperava uma turbulência acentuada em março, porém os contratempos políticos foram maiores do que o possível de ser antecipado.
“Não obstante, ainda assumimos a aprovação da reforma da Previdência e uma economia (ainda considerável) de 10 anos de R$ 600-700 bilhões, com o processo demorando mais na Câmara (terceiro trimestre de 2019). A aprovação de uma reforma (mesmo que moderada) confirmaria nossa visão de que a tendência primária do Ibovespa é de fato ascendente”, apontam.
Portfólio um pouco mais defensivo
Já no mês passado, em uma resposta preventiva à maior volatilidade esperada, a carteira tinha se tornado mais defensiva com a chegada da Ambev (ABEV3) e Cosan(CSAN3).
“Essa mentalidade permanece a mesma em abril e, na verdade, estamos incrementando nosso ‘D’ um pouco mais ao trocar a Iguatemi (IGTA3) pelo IRB (IRBR3), cujo forte momentum de curto prazo (resultados impressionantes do quarto trimestre) e várias opcionalidades fazem dele um ótimo participante de nossa equipe, especialmente em tempos tão voláteis”, destacam os analistas.
O banco também resolveu ampliar a diversificação e a exposição cambial por meio da Suzano (SUZB3).
“A fraqueza recente do real, os preços de celulose que parecem (acreditamos) ter atingido o fundo e o potencial de sinergias da fusão com a Fibria (subestimada, a nosso ver, pelo mercado) fazem da ação um pequeno acréscimo agradável neste período turbulento”, concluem.
Veja a carteira recomendada:
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