sábado, 27 de abril de 2019

Garimpeiros extraem 200 quilos de ouro por mês no rio Madeira

Garimpeiros extraem 200 quilos de ouro por mês no rio Madeira






Em audiência pública em Rondônia, garimpeiros afirmam que são extraídos mensalmente 200 quilos de ouro. A cooperativa que representa a categoria pede que o governo crie uma forma de fiscalizar a atividade na região.
O presidente da Casa de Leis de Rondônia, Hermínio Coelho, marcou para o dia 13 de junho audiência pública para debater a atividade garimpeira de ouro no rio Madeira, no limite de Santo Antônio, até a divisa com o estado do Amazonas. As informações são do Portal de Rondônia.
A atividade continua acontecendo na região, mas de forma ilegal. Informações fornecidas pela Cooperativa dos Garimpeiros, Mineração e Agroflorestal (Minacoop), afirma que atualmente são retirados mensalmente 200 quilos de ouro do rio.
Segundo os garimpeiros, a atividade precisa ser monitorada, já que continua a crescer. Os garimpeiros ainda denunciaram as ações dos grupos que atuam na construção das usinas do rio Madeira.
De acordo com matéria publicada pelo site Tudo Rondônia, só no trecho entre Teotônio e a Vila de Vai Quem Quer, próximo ao antigo distrito de Mutum-Paraná, existe uma reserva de aproximadamente 700 toneladas de ouro, em uma área de cerca de 160 quilômetros.
O tema já foi debatido em uma outra audiência na Câmara de Porto Velho, na semana passada. Na ocasião foi debatida a necessidade do município de criar mecanismos de controle de cobrança de impostos para a lavra garimpeira no rio Madeira.
Os garimpeiros presentes à reunião e que falaram na audiência deixaram claro que os 200 quilos de ouro produzidos mensalmente não são o único produto extraído do rio. Eles alertam que a atividade da lavra envolve outras materiais como pedras preciosas, cascalho e areia que, em muitos casos, abastecem a construção civil do estado.
A audiência também contou com a presença de representantes de cooperativas que atuam no setor da lavra, do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Governo do Estado.

Fonte: DNPM

Nenhum comentário:

Postar um comentário