O potencial aurífero em território brasileiro é de significativa expressão
Reservas Brasileiras
O potencial aurífero em território brasileiro é de significativa
expressão. Os distritos auríferos, definidos pela ocorrência de uma
ou mais jazidas, além de ocorrências e depósitos de menor relevância,
apresentam-se nas mais diversas tipologias, mas, no entanto,
concentram-se em determinadas áreas. Essas áreas estão encaixadas
principalmente em regiões cratônicas e em cinturões móveis associados,relacionados ao ciclo tectônico Brasiliano, cujas idades mais recentes são da ordem de 450 milhões de anos.
expressão. Os distritos auríferos, definidos pela ocorrência de uma
ou mais jazidas, além de ocorrências e depósitos de menor relevância,
apresentam-se nas mais diversas tipologias, mas, no entanto,
concentram-se em determinadas áreas. Essas áreas estão encaixadas
principalmente em regiões cratônicas e em cinturões móveis associados,relacionados ao ciclo tectônico Brasiliano, cujas idades mais recentes são da ordem de 450 milhões de anos.
A estimativa de cálculo das reservas de ouro no Brasil é um
exercício de difícil realização, uma vez que significativa parte dos
depósitos conhecidos não tem suas reservas convenientemente avaliadas.
As reservas que possuem um melhor nível de detalhamento e
maior confiabilidade nos resultados das cubagens são as reservas que
estão em fase de produção ou em posse de empresas de mineração.
Esses depósitos são considerados as reservas oficiais de ouro do Brasil
e estão devidamente registradas junto ao Departamento Nacional de
Produção Mineral – DNPM. Através da consolidação dos dados e informações
declaradas pelas empresas de mineração por meio do Relatório
Anual de Lavra – RAL pode-se inferir que as reservas de ouro no País
estão devidamente quantificadas e distribuídas.
No decorrer do período 1995-2007, as reservas brasileiras apresentaram
um crescimento anual médio de 5,9% a.a. Em 1996, ocorreu
um expressivo incremento de 112,5% nas jazidas auríferas perfazendo
cerca de 1.700 t de ouro contido. No ano seguinte, um novo acréscimo
de 11,8% elevou as reservas para o patamar de 1.900 t, estabilizandose
nesses níveis até o ano de 2000. A partir de 2001 ocorreu um
decréscimo de 11,1%, com as reservas situando-se em torno de 1.600
t até o ano seguinte. Em 2003, um novo recuo de 20,6% derrubou as
reservas nacionais para 1.270 t.
As taxas negativas de reposição de recursos e reservas verificadas
ao longo dos anos de 1999 a 2003 foram ocasionadas principalmente
pelas expressivas quedas nos preços do ouro nos mercados
internacionais. Esse período recessivo restringiu fortemente a alocação
de recursos em pesquisa mineral, prospecção e explotação em
depósitos auríferos, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
A recuperação das cotações, iniciada a partir do biênio 2002-
2003, trouxe de volta os investidores internacionais ao mercado nacional
ocasionando uma retomada de investimentos na indústria aurífera
brasileira.
Os resultados desse aquecimento no mercado propiciaram incremento
nas reservas nacionais, voltando a atingir, em 2007, aproximadamente,
1.590 t de ouro contido representando cerca de 1,8% do
total das reservas mundiais.
exercício de difícil realização, uma vez que significativa parte dos
depósitos conhecidos não tem suas reservas convenientemente avaliadas.
As reservas que possuem um melhor nível de detalhamento e
maior confiabilidade nos resultados das cubagens são as reservas que
estão em fase de produção ou em posse de empresas de mineração.
Esses depósitos são considerados as reservas oficiais de ouro do Brasil
e estão devidamente registradas junto ao Departamento Nacional de
Produção Mineral – DNPM. Através da consolidação dos dados e informações
declaradas pelas empresas de mineração por meio do Relatório
Anual de Lavra – RAL pode-se inferir que as reservas de ouro no País
estão devidamente quantificadas e distribuídas.
No decorrer do período 1995-2007, as reservas brasileiras apresentaram
um crescimento anual médio de 5,9% a.a. Em 1996, ocorreu
um expressivo incremento de 112,5% nas jazidas auríferas perfazendo
cerca de 1.700 t de ouro contido. No ano seguinte, um novo acréscimo
de 11,8% elevou as reservas para o patamar de 1.900 t, estabilizandose
nesses níveis até o ano de 2000. A partir de 2001 ocorreu um
decréscimo de 11,1%, com as reservas situando-se em torno de 1.600
t até o ano seguinte. Em 2003, um novo recuo de 20,6% derrubou as
reservas nacionais para 1.270 t.
As taxas negativas de reposição de recursos e reservas verificadas
ao longo dos anos de 1999 a 2003 foram ocasionadas principalmente
pelas expressivas quedas nos preços do ouro nos mercados
internacionais. Esse período recessivo restringiu fortemente a alocação
de recursos em pesquisa mineral, prospecção e explotação em
depósitos auríferos, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
A recuperação das cotações, iniciada a partir do biênio 2002-
2003, trouxe de volta os investidores internacionais ao mercado nacional
ocasionando uma retomada de investimentos na indústria aurífera
brasileira.
Os resultados desse aquecimento no mercado propiciaram incremento
nas reservas nacionais, voltando a atingir, em 2007, aproximadamente,
1.590 t de ouro contido representando cerca de 1,8% do
total das reservas mundiais.
Atualmente, as reservas nacionais (medida + indicada) de Au
primário contido representam 98,6% do total das reservas legalmente
registradas no País, perfazendo um total de 1.568 t. O gráfico 02
mostra a distribuição das reservas auríferas nos estados brasileiros
tendo Pará como principal representante, com 650 t de ouro contido
equivalentes a 41,5%, seguido por Minas Gerais com 580 t (37,0%),
Goiás (103 t, 6,5%), Bahia (99 t, 6,3%), Mato Grosso (61 t, 3,9%),
Amapá (33 t, 2,1%), Maranhão (18 t, 1,2%) e outros (23 t, 1,5%).
Cabe ressaltar que as reservas auríferas do Pará obtiveram expressivo
incremento com a cubagem dos depósitos de Cu-Au de Salobo
e Sossego/Sequeirinho localizados na Província Mineral de Carajás e
pertencentes à VALE. As reservas (medida + indicada) de Sossego avaliadas
em 517 t de Au contido foram responsáveis por alçar o Pará ao
posto de maior estado detentor de reservas de ouro do Brasil passando
a frente de Minas Gerais. Dados da tabela 04 apontam as reservas de
Minas Gerais com baixos teores médios de Au contido. Contudo, esses
teores estão fortemente distorcidos em razão das reservas da empresa
primário contido representam 98,6% do total das reservas legalmente
registradas no País, perfazendo um total de 1.568 t. O gráfico 02
mostra a distribuição das reservas auríferas nos estados brasileiros
tendo Pará como principal representante, com 650 t de ouro contido
equivalentes a 41,5%, seguido por Minas Gerais com 580 t (37,0%),
Goiás (103 t, 6,5%), Bahia (99 t, 6,3%), Mato Grosso (61 t, 3,9%),
Amapá (33 t, 2,1%), Maranhão (18 t, 1,2%) e outros (23 t, 1,5%).
Cabe ressaltar que as reservas auríferas do Pará obtiveram expressivo
incremento com a cubagem dos depósitos de Cu-Au de Salobo
e Sossego/Sequeirinho localizados na Província Mineral de Carajás e
pertencentes à VALE. As reservas (medida + indicada) de Sossego avaliadas
em 517 t de Au contido foram responsáveis por alçar o Pará ao
posto de maior estado detentor de reservas de ouro do Brasil passando
a frente de Minas Gerais. Dados da tabela 04 apontam as reservas de
Minas Gerais com baixos teores médios de Au contido. Contudo, esses
teores estão fortemente distorcidos em razão das reservas da empresa
Rio Paracatu Mineração S/A, que são as mais expressivas do estado e
operam com o menor teor de corte do mundo. Ao se excluir essa reserva
do cálculo, têm-se os seguintes valores para o estado de Minas Gerais:
reserva medida de 14 milhões t de minério ROM com 106 t de Au contido
e teor de 7,50 g/t; reserva indicada de 20 milhões t de minério ROM
com 129 t de Au contido e teor de 6,33 g/t e reserva inferida de 25
milhões t de minério ROM com 188 t de Au contido e teor de 7,54 g/t.
operam com o menor teor de corte do mundo. Ao se excluir essa reserva
do cálculo, têm-se os seguintes valores para o estado de Minas Gerais:
reserva medida de 14 milhões t de minério ROM com 106 t de Au contido
e teor de 7,50 g/t; reserva indicada de 20 milhões t de minério ROM
com 129 t de Au contido e teor de 6,33 g/t e reserva inferida de 25
milhões t de minério ROM com 188 t de Au contido e teor de 7,54 g/t.
Fonte: CPRM
Nenhum comentário:
Postar um comentário