sábado, 4 de maio de 2019

Cielo sai da inércia e lança “vendeu, recebeu”; Empresa quer “fim da pegadinha”

Cielo sai da inércia e lança “vendeu, recebeu”; Empresa quer “fim da pegadinha”



Gustavo Kahil - 03/05/2019 - 

Cielo
“Estamos na disputa com preços extremamente competitivos e transparentes”

A Cielo (CIEL3) revelou ao mercado as suas novas armas para enfrentar a “guerra das maquininhas” no Brasil, que nas últimas semanas contou com movimentos ousados da Rede, PagSeguro e SafraPay.
“Estamos na disputa com preços extremamente competitivos e transparentes, com o compromisso de oferecer a melhor experiência aos nossos clientes”, explica a empresa.
Em um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (3), a empresa destacou que, para os comerciantes que optarem pela modalidade de aluguel, a partir de 27 de maio, reduzirá as taxas do plano Cielo Livre.
A escolha isenta o cliente da taxa de antecipação no crédito à vista, do aluguel (faturamento acima de R$ 5 mil por mês) e da obrigação da abertura de conta corrente em bancos específicos.
Além disso, a partir do dia 27 de maio, os clientes poderão receber as vendas instantaneamente na conta digital da Cielo. “Vendeu, recebeu. Também liberamos nosso sistema para que qualquer banco ofereça a novidade aos seus clientes”, explica a Cielo.

Transparência

A Cielo também lançou uma cruzada para acabar com a “pegadinha” em busca da “total transparência para que a disputa na indústria de adquirência se dê no preço final pago pelos nossos clientes”.
A ideia é lançar um indicador que possa comparar, de forma simples e clara, o custo total do serviço, que é composto pela compra ou aluguel da maquininha, taxas de desconto e adiantamento do recebimento das vendas.
Os dados irão revelar o custo efetivo total (CET) praticado na  indústria, da mesma forma como foi feito no crédito do setor bancário. Para isso, a empresa disse que já começou conversas com os reguladores.
“Acreditamos que a transparência acabará de vez com pegadinhas, asteriscos, letras miúdas e condições impossíveis de serem cumpridas”, conclui a Cielo.

Fonte: MONEY  TIMES

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