segunda-feira, 20 de maio de 2019

Peça que sumiu de Stonehenge está de volta ao monumento

Durante trabalhos arqueológicos no Stonehenge, três peças do monumento  desapareçam (Foto: English Heritage)
Em 1958, durante trabalhos arqueológicos em Stonehenge, três peças do monumento simplesmente desapareçam. Após décadas de sumiço, um dos artefatos — um cilindro de pedra— finalmente retornou até a English Heritage, organização inglesa que cuida do armazenamento de mais de 400 monumentos históricos.
O resgate da peça pode revelar mais informações sobre o período neolítico e até mesmo ajudar a levantar mais uma teoria sobre a origem das grandes pedras, que chegam a ter 5 metros de altura e a pesar quase 50 toneladas.

Enquanto os arqueólogos estavam tentando reerguer uma das estruturas que havia caído de Stonehenge, uma das pessoas que estavam trabalhando no projeto era Robert Phillips, então empregado da Van Moppes, uma empresa de extração de diamantes. Foi ele o responsável por pegar o cilindro que ficou desaparecido, colocando-o em seu escritório.
Em 1976, Philips se mudou para os Estados Unidos e levou a peça para diversas partes do país, como Nova York, Chicago, Califórnia e Flórida. No seu aniversário de 90 anos, resolveu devolver o item para o domínio da English Heritage.

Arqueólogos trabalham para reerguer o Stonehenge  (Foto: English Heritage)
 “Nosso pai sempre se interessou por arqueologia e ele reconheceu a enorme importância do monumento enquanto esteve em seus cuidados. Foi a vontade dele que o artefato retornasse ao Stonehenge”, contou filho de Phillips, em comunicado.
Enquanto outras duas peças do monumento ainda estão desaparecidas, a questão maior é: “Como surgiu o Stonehenge?”. A pergunta ainda cutuca as mentes de diversos peesquisadores do mundo todo, que publicam estudos que debatem entre si. 
“A sabedoria convencional sugere que eles [que construíram o local] vieram de uma região próxima à area de North Wessex Downs, na Inglaterra, mas os nossos resultados iniciais sugerem que, na verdade, as peças devem vir de localidades diferentes”, apontou David Nash da Universidade de Brighton, que está investigando a composição química das pedras.


Fonte: GALILEU

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