Por Michael Wing
Um novo mineral, anteriormente conhecido apenas por existir no espaço, foi oficialmente reconhecido na Terra e é uma joia rara.
A mineradora israelense, Shefa Yamim, descobriu o novo material no vale de Zevulun, no norte de Israel. Dizia-se que se assemelha a safira ou rubi em sua composição.
O CEO da empresa, Abraham Taub, chamou a nova pedra de “carmeltazita” em mensão à montanha onde foi encontrada, o Monte Carmelo, e aos três metais que ela contém: titânio, alumínio e zircônio.
O Carmeltazita também se assemelhava a outro mineral mais raro de origem extraterrestre, allendeite, que só foi visto no Meteorito de Allende que atingiu a Terra em 8 de fevereiro de 1969. Isso fez da descoberta um evento geológico significativo.
Existe uma lista oficial de novos minerais descobertos e documentados, com até 100 novas substâncias adicionadas a cada ano. Eles são reconhecidos e registrados pela Associação Mineralógica Internacional. A maioria dessas novas substâncias é menos que digna de nota em termos de apresentação, oferta e valor de mercado.
O Carmeltazita possui um potencial comercial espetacular, semelhante a outras pedras preciosas, como as safiras usadas na indústria de jóias. O material também é dito ter uma densidade maior do que o diamante, além de ser muito mais raro.
Shefa Yamim já registrou o mineral para ser comercializado como “Carmel Sapphire”, e é provável que seja uma das jóias mais caras do mundo em pouco tempo.
Acredita-se que as pedras raras começaram sua formação cerca de 28 quilômetros abaixo da superfície da Terra, relatou a Forbes, perto de onde a crosta encontra o manto. Lá, altas pressões e altas temperaturas criaram rochas parcialmente fundidas, que liberaram fluidos, que reagiram para formar novos minerais, como o carmeltazita.
Tais materiais poderiam ser rapidamente expelidos para a superfície através de aberturas vulcânicas, juntamente com outros minerais, para criar depósitos de pedras preciosas, como o que está sendo escavado por Shefa Yamim no Vale de Zevulun.
A nova gema preciosa foi encontrada nas cores preta a azul esverdeada ou laranja-amarronzada, com um brilho metálico dentro de rachaduras e fissuras de outro mineral chamado corindo – semelhante à safira. A maior pedra encontrada até agora foi de 33,3 quilates.
A mineradora estava fazendo um trabalho intensivo na área, principalmente em busca de safiras, quando se deparou com a incrível nova gema. O Vale de Zevulun era conhecido por sua atividade vulcânica desde a época do cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, e abriga pelo menos 14 diferentes aberturas vulcânicas, tornando-se um foco de gemas escondidas.
A nova joia espetacular atraiu uma atenção internacional significativa, tanto por sua raridade quanto por sua novidade. A pedra, uma vez pensada para ser de origem extraterrestre, logo poderia valer muito mais do que os diamantes.
Fonte: Seleções
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