quarta-feira, 12 de junho de 2013

Rara no mundo, exploração de opala emprega mais de 1.500 pessoas no PI

Rara no mundo, exploração de opala emprega mais de 1.500 pessoas no PI

'Retirada do mineral é importante para o desenvolvimento', diz APL.
Extração da pedra é importante para econômia e cultura, afirma prefeita.

Pedro Santiago Do G1 PI, de Pedro II
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Material retirado do solo e descartado após lavagem (Foto: Pedro Santiago/G1)Material retirado do solo e descartado após lavagem (Foto: Pedro Santiago/G1)
A cidade de Pedro II, a 195 quilômetros de Teresina, é um dos dois locais no mundo onde é encontrada a opala, uma pedra semipreciosa muito utilizada na confecção de joias. O garimpo, beneficiamento, lapidação e venda da Opala emprega diretamente cerca de 1.500 pessoas na cidade, que tem uma população de pouco mais de 37 mil habitantes.
“Nossa cidade foi abençoada por seu clima ameno e a farta disponibilidade de Opala em nossas terras. Hoje trabalhamos com a pesquisa mineral, lavra, design, joalheria e até a inclusão social. A gestão da exploração da Opala é fundamental para o desenvolvimento da cidade”, afirma Marcelo Moraes, coordenador do Arranjo Produtivo Local, entidade que tem o objetivo de consolidar a cadeia produtiva da pedra no município e regiões vizinhas.
A prefeita de Pedro II, Neuma Café, afirma que a importância da opala transcende o fator econômico.  “Tem uma importância econômica fundamental, além da cultural com a divulgação do nome da cidade. Falar em opala no mundo é falar em Pedro II. Antigamente, a opala era quase traficada. Chegavam, pegavam e levavam de forma clandestina. Agora existe uma cadeia produtiva bem definida”, diz a gestora
Antônio Sepúlveda, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Pedro II (Foto: Pedro Santiago/G1)Antônio Sepúlveda, presidente da Cooperativa dos
Garimpeiros de Pedro II (Foto: Pedro Santiago/G1)
Antônio Sepúlveda Almendra, 45 anos, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Pedro II conta que a situação do garimpeiro já foi pior, mas tem melhorado com o conhecimento adquirido e a inserção de máquinas no garimpo. “Antes eles não tinham um acompanhamento, orientação, trabalhavam irregulares e ainda corriam riscos. Queremos mecanizar o processo de extração da Opala, diminuindo o trabalho dos garimpeiros e aumentando a sua renda, para isso, já temos uma máquina que lava a terra, separando as pedras e areia, da opala”, explica.
Trabalhando na extração da Opala há 26 anos, Antônio Gonçalves, de 51 anos, conta que ainda existe muita Opala em Pedro II. “Eu acredito que ainda têm muitas pedras aqui nesse solo. Somos muitos garimpeiros, mas ainda tem lugar para outros”, diz ele, que já achou uma pedra de 1,7 quilo. “Vendi a R$ 100,00 o grama, o valor total chegou a cerda de R$ 170 mil. O dinheiro foi dividido entre a cooperativa, o dono da terra, eu e outros sócios” relata.
Francisco da Costa Silva, 38 anos, é outro garimpeiro que há mais de duas décadas lava a terra atrás do seu sustento. “Eu gosto do meu trabalho, tanto é que estou aqui em uma sexta-feira (31) enforcada. O rendimento não é dos melhores, mas a gente vende por semana uma média de R$ 200, R$ 250, mas isso varia. Tem dias ruins e bons”, diz.
Rejeito
Mas nem tudo são flores na cadeia produtiva da Opala. Mais de 40 anos de produção desenfreada produziram cerca de 10 milhões de metros cúbicos de rejeito, material retirado do solo e descartado após lavagem.
A Mina do Boi Morto, na Zona rural da cidade, dá uma medida dessa fatura. São morros cortados, cavados, revolvidos que estão lá ameaçando o equilíbrio da natureza. Atenta a esse problema, que poderia inviabilizar a atividade, a APL desenvolveu um plano ambiental que aproveita o rejeito em dois estágios.
“Esse material descartado ainda tem muita opala, tanto é que os garimpeiros trabalham nele todos os dias. Depois desse aproveitamento, a terra descartada será utilizada para fazer tijolos ecológicos. Já estamos aplicando isso aqui no Boi Morto”, conta Marcelo Moraes.
Plano ambiental da Mina do Boi Morto, na Zona rural da cidade (Foto: Pedro Santiago/G1)Plano ambiental da Mina do Boi Morto, na Zona rural da cidade (Foto: Pedro Santiago/G1)
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Rei dos diamantes relembra os tempos do garimpo

Rei dos diamantes relembra os tempos do garimpo

Mineiro volta ao lugar onde se tornou um milionário. Júlio Bento descobriu mina no Vale do Jequitinhonha. Pedras eram escondidas dentro de uma panela no acampamento.
DIRCEU MARTINS Diamantina (MG)
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No coração de Minas Gerais fica um lugar que já foi procurado por bandeirantes, aventureiros, e cobiçado por impérios. A história está nas ruas, nas casas, na alma da cidade, que tem no nome a riqueza e o destino de pedra: Diamantina. Ninguém sabe ao certo, mas calcula-se que da região tenham saído mais de 600 quilos de diamantes. E também de lá saíram outras pedras que se transformaram em joias belíssimas que ainda hoje brilham pelo mundo inteiro.

Quase três séculos de mineração deixaram marcas e mitos.

"Júlio Bento foi quem tirou mais diamantes. Ele até achou que era castigo tanto diamante", conta o empresário Fábio Nunes.

"Na região, o rei do diamante é Júlio Bento", confirma o taxista Sandoval Ribeiro, o Juca.

Júlio Bento, o rei do diamante, não gosta de revelar a idade, mas dizem que ele já passou dos 80. Fala menos ainda quando se trata de fortuna. Afinal, ele continua rico ou não? Seu Júlio voltou à Diamantina para mostrar o garimpo onde achou a primeira de muitas e muitas pedras valiosíssimas. Um tesouro encontrado justamente na região de Minas Gerais famosa pela pobreza, o Vale do Jequitinhonha.

A estrada é de terra, mas, naquele tempo, nem ela existia. Seu Júlio abriu as primeiras picadas e passou com uma tropa de mulas. De um trecho em diante, só com tração nas quatro rodas. Depois de uma hora de solavancos, chega-se ao local. Foi em um trecho do Rio Pinheiro que seu Júlio passou os primeiros cinco anos no garimpo.

Depois da investida dos bandeirantes, no Período Colonial, Diamantina viveu, na época de seu Júlio, uma segunda febre do garimpo. No começo dos anos 80, Diamantina chegou a ter mais de 30 mil garimpeiros. Só em uma mina trabalhavam 250 homens. Os diamantes que saíam da região espalhavam riquezas pelo Brasil inteiro e por outros países do mundo. Mas tudo isso tem um custo para a natureza: onde o garimpo chega, a paisagem muda. Areia que foi parar no meio do rio saiu de outro garimpo que ficava um pouco acima.

O leito do rio também foi desviado. Os muros construídos pelos garimpeiros ainda estão de pé. Seu Júlio volta a explorar o lugar, desta vez, para garimpar a própria história. Dois quilômetros adiante, um reencontro com o passado. O velho garimpeiro descobre o acampamento onde ele e os colegas passavam as noites.

"Ficou tudo do jeito que era porque a pedra protege. A comida era carne, arroz, feijão, verdura", lembra seu Júlio.

O homem que cozinhava para os garimpeiros hoje é chefe de cozinha em um restaurante de Diamantina. Mas, naquele tempo, Luiz Lobo – o Vandeca, como ainda é conhecido – tinha outra função, da maior importância: esconder os diamantes que seu Júlio tirava do rio.

"Seu Júlio confiava tanto em mim que eu tinha na cozinha uma panela que se chamava panela do segredo. Nem os cunhados dele sabiam onde eu guardava os diamantes. Eu guardava dentro de uma panela. Eu colocava as garrafas de diamantes e os pacotes de macarrão e de sal em cima, para que ninguém desconfiasse do que estava ali dentro. Ninguém nunca descobriu", afirma Vandeca.

Hoje seu Júlio vive em São Paulo. Além de não falar se ficou rico, ele não revela, nem mesmo, a quantidade de diamantes que extraiu. Mas, de repente, tira do bolso uma recordação dos velhos tempos: um diamante de quase cinco quilates. "Há mais de 20 anos eu guardo", conta.

Tantas lembranças deixam os olhos do velho garimpeiro brilhando como as pedrinhas que ele tanto procurou. "Dá vontade de chorar", diz seu Júlio, emocionado.

Brejinho, capital das ametistas

Brejinho, capital das ametistas



Um lugar do sertão onde não há desemprego, onde os moradores respiram prosperidade. A riqueza vem da terra. Não a de plantar, mas a terra que esconde uma preciosidade. O povoado de Brejinho é a capital nordestina das ametistas. Para extrair o minério, o homem desmancha montanhas, rasga rochedos, arrisca a vida. Em um garimpo a céu aberto, a ametista está sendo encontrada no fim de uma ribanceira com mais de 70 metros. Só quando se chega perto do local de extração é que se percebe que essa é uma aventura um tanto perigosa. O problema não é a profundidade – o trabalho é a 70, 80 metros da superfície. O risco está na fragilidade da descida. A impressão que se tem é de que a madeira dos degraus pode quebrar em uma pisada. Nem o calor sufocante de 38 graus tira a disposição dos homens. São oito horas, às vezes dez, trabalhando sem parar, no rastro da pedra lilás.
O garimpeiro Fiel Macedo Ribeiro começou a trabalhar quando era garoto. Hoje, aos 71 anos, ainda tem força para perseguir a sorte. É o garimpeiro mais experiente da área. "A cor escura e a pedra lisa indicam boa qualidade. Quando não é de boa qualidade, ela não dá espelho. A boa pedra brilha mais", explica o garimpeiro. Uma caçamba sobre trilhos transporta tudo o que garimpeiros extraem da rocha. O cascalho é jogado no riacho. É o que eles chamam de rejeito. Mas o que é lixo para uns é dinheiro para outros.
Erlan da Conceição Batista é jogador profissional de futebol, atacante da Catuense, time que disputa o Campeonato Baiano. "Quando o campeonato fica parado seis meses, dou um jeitinho de ganhar o pão de cada dia. São seis meses jogando futebol e seis meses pegando ametista. O futebol dá mais dinheiro", diz Erlan. Sem contrato para este ano, Erlan vai se virando na beira do riacho, catando pedra. “Com um saco, faço R$ 80”, conta ele.
Aventura arriscada é descer na mina subterrânea. Os dormentes dos trilhos servem de escada. Uma escorregada pode ser fatal. Os garimpeiros trabalham a 80 metros de profundidade. Com picaretas, eles vão descobrindo o minério. As ametistas aparecem nas camadas de terra entre as rochas. "Tem pedra de até um metro", revela o garimpeiro Tibério Lima Gondim.
Tibério não pode se queixar da sorte. Ele descobriu o rumo das pedras. As ametistas saem do garimpo separadas em lotes, prontas para o mercado. São vendidas na região mesmo, em sacos de 30 a 35 quilos. É um negócio no escuro, como dizem os garimpeiros. O comprador não pode escolher.
"Porque tem pouca pedra e muito comprador”, explica Tibério. “Tudo o que se produz é vendido."
Para vender a produção, os garimpeiros criaram uma cooperativa. O lucro é dividido entre eles, em partes iguais. “Um saco é vendido por R$ 3 mil”, conta Tibério. Para o comprador, o negócio é também vantajoso. Um homem, que não quis ser identificado, com medo de assalto, comprou um saco lacrado.
"Neste lote tem seis quilos de ametista. Eu vendo por R$ 1 mil o quilo”, revela o comprador. “A boa pedra é escura e limpa”, avalia ele.
Pelos telhados novos das casas, se percebe que o dinheiro dos garimpos está sendo investido também em reformas, construções. Quem estava fora da terra voltou. O povoado dobrou de tamanho nos últimos três anos. Em Brejinho, a ametista fez a vida melhorar.

Caçadores de esmeraldas

Caçadores de esmeraldas


Montanhas de beleza rara, vales que parecem não ter fim, rios que se espremem nos corredores de pedras. O conjunto de monumentos impressionantes foi criado pela natureza há 400 milhões de anos, quando a Terra ainda era criança. No coração da Bahia, as águas do inverno saltam dos pontos mais altos do Nordeste. Um espetáculo exuberante. A Queda d'Água da Fumaça, de quase 400 metros, parece que começa nas nuvens. Na Chapada Diamantina, a trilha das águas mostra o caminho das pedras. Pedras preciosas, que contam a história de muitos aventureiros. Carnaíba, norte da chapada. O vilarejo com cara de cidade atrai milhares de garimpeiros. As serras da região concentram a maior reserva de esmeralda do Brasil.
O empresário Alcides Araújo vive perseguindo a sorte há mais de 20 anos. Ele é um dos grandes investidores na extração da valiosa pedra verde. Alcides diz que ainda não encontrou a sorte grande. Do garimpo dele só saíram pedras de segunda. Mesmo assim não dá para reclamar.
"Já ganhei um dinheiro razoável no garimpo, produzi quase quatro mil quilos. Se tivesse essas pedras hoje, valeria R$ 300, R$ 200 o grama. Já ganhei mais de R$ 3 milhões", revela o empresário.
Boa parte desse dinheiro está enterrada na jazida que Alcides explora. O Globo Repórter foi ver como os garimpeiros vão atrás da esmeralda. Uma aventura que requer, além de sorte, muita coragem.

Na maior mina da região, a equipe foi a 280 metros de profundidade. Para chegar lá embaixo, o equipamento é um cinto de borracha conhecido como cavalo. Confira esse desafio em vídeo. Os garimpeiros são mesmo corajosos. No abismo dos garimpos, a vida anda por um fio. O operador da máquina que faz descer e subir o cabo-de-aço não pode vacilar. A água que cai do teto vem do lençol freático que o túnel corta. Parece uma viagem ao centro da Terra. Mas será que vale mesmo a pena correr tanto risco?
Foram quase seis minutos só de descida. Seis minutos de arrepios. A 280 metros a equipe chegou a um corredor estreito. No rastro da esmeralda, os garimpeiros abrem quilômetros de galerias. Calor, pouco ar, oito, dez horas por dia no estranho mundo subterrâneo. Esses homens vivem como tatus-humanos.
Alegria mesmo é quando o verde começa a surgir na rocha. Sinal de que pode estar por perto o que eles tanto procuram. É preciso detonar a rocha para ver se é mesmo esmeralda. O desejo de enriquecer é mais forte que o medo do perigo. Sem nenhuma segurança, eles enchem com dinamite os buracos abertos pela perfuratriz.
“Costumamos fazer até quatro detonações por dia. A cada detonação, são disparados de dez a quinze tiros", conta o fiscal de garimpo Klebson de Araújo.
Muita pedra desceu do teto da galeria. O trabalho agora era levar tudo lá para cima e examinar direito as pedras. E o dono do garimpo? Será que ele confia nos seus garimpeiros?
"Eles encontram e a gente fiscaliza. Se facilitar uma coisinha, eles botam dentro do bolso”, diz o garimpeiro Manoel.
“Tem várias formas de levar. Uns dizem que estão com sede, pedem uma melancia para chupar. Partem um pedacinho, colocam as pedrinhas lá dentro e levam a melancia”, denuncia Alcides.
Escondida ou não, esmeralda na mão é dinheiro no bolso. Nos fins de semana, a praça principal da cidade de Campo Formoso vira um mercado movimentado de pedras preciosas. No local, o que menos importa é a procedência. A esperteza sempre prevalece. Esmeralda de qualidade nunca é vendida na praça. Negócio com pedras valiosas é fechado dentro de casa, por medo de assalto. Os minérios da Chapada Diamantina fizeram fortunas e produziram histórias. Histórias como a de Herodílio Moreira que já viveu dias de glória.
“Já ganhei muito dinheiro com esmeralda. De comprar mercadoria e ganhar cinco carros de uma vez, de lucro. Hoje esses carros acabaram. Estou querendo dinheiro para comprar uma bicicleta velha”, conta o garimpeiro.
No mundo desses aventureiros, pobreza e riqueza dividem o mesmo espaço. O garimpeiro José Gomes, de 70 anos, também já viveu as duas situações, mas nunca perdeu a esperança.
“Quando vejo na joalheria uma esmeralda em forma de jóia, analiso o que perdi. Vejo as pedras nas lojas valendo milhões de dólares e eu sem nada", diz ele.

Gemas

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Gemas

ESMERALDA:
Pedra da primavera. Com seus verdes inigualáveis, devido à presença do cromo, e seus jardins enigmáticos, ela fascina e seduz desde a época de Cleópatra. Família dos berilos.

ÁGUA MARINHA:
Ligeiramente azulada ou de um azul profundo, é a pedra dos marinheiros e suas companheiras, de pessoas jovens e que desejam permanecer jovens. Como a esmeralda faz parte da família dos berilos.

OUTROS BERILOS:
Morganita - de cor rosa, graças ao manganês e ao ferro.
Heliodoro – do grego “hélios”, sol e “doron”, presente. Verde e amarelo esverdeado.
Berilo Dourado – de um amarelo intenso.


TOPÁZIO IMPERIAL:
De um brilho deslumbrante, do “champanhe claro” ao “conhaque”, do rosa pálido ao vermelho, com reflexos laranja, dourados ou rosa pêssego. O Brasil é o único produtor em escala comercial (Ouro Preto - Minas Gerais).

TURMALINAS:
Do Cingalês “turamali”, multicor. Um caleidoscópio de cores e valores. Certas turmalinas, como a indigolita ou a célebre turmalina “Paraíba” podem atingir preços muito elevados.

As principais variedades são:
Verdelita – todas as nuances de verde.
Rubelita – do rosa claro ao vermelho rubi, a quem deve seu nome.
Indigolita – todos os tons de azul.
Turmalina Bicolor – a mais comum é rosa e verde, mas também pode ser rosa e azul, rosa e amarelo...

PERIDOTO:
Verde dourado. Conhecido no Egito há mais de 3500 anos. Também chamado de Olivina devido à sua cor que lembra a do óleo de olivas.

CRISOBERILOS:
Alexandrita – Muito rara, é verde sob a luz natural e vermelha sob a luz artificial.
Olho de Gato – Sempre lapidado em forma de cabochão para obter o efeito que lhe confere o nome.

KUNZITA:
Variedade rosa do espodumênio. Muito brilhante.

TITANITA:
Amarela, marrom, verde. Também chamada de esfênio. Deve seu nome ao titânio, metal raro que faz parte de sua composição química.

ANDALUZITA:
Sua cor vai do castanho amarelado e do verde garrafa escuro ao vermelho esverdeado. Parece mudar de cor a depender da direção da observação.

GRANADA:
No Brasil , as variedades encontradas mais facilmente são almandina e piropo. Do grego “granatus”, grão, semente.

TOPÁZIO AZUL:
Raro em estado natural, empalidece com o tempo até se tornar totalmente incolor. Quase todas as pedras no mercado foram “bombardeadas” (irradiadas) e aquecidas, para modificar e estabilizar sua cor.

OPALA:
“Pedra Colibri”, por causa de seu jogo de cores. No Brasil, encontrada unicamente na região de D.Pedro II, estado do Piauí.

QUARTZOS:
A pedra mais difundida, incolor e transparente é o cristal de rocha. As variedades mais conhecidas são:
Ametista: Do grego “amethyein”, proteger da embriagues. Lilás ao violeta escuro.
Citrino: Do amarelo pálido ao laranja escuro ou castanho. Durante muito tempo confundido com o topázio.
Rutilado: também chamado de “Cabelos de Vênus” ou “Flechas de Amor”, é uma das variedades mais valorizadas. As fibras douradas são formadas por longas inclusões em forma de agulha.
Dendrita: com inclusões que se parecem com plantas ou algas formadas pela cristalização de sais minerais dentro das micro-fissuras do quartzo.

Empresa Mineração Lapidação Gemas Serviços Atelier Jóias